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terça-feira, 2 de novembro de 2010

RETORNANDO À TEOSOFIA E À NOSSA HISTÓRIA


Vamos novamente fugir do quotidiano monótono, transitório, decepcionante e vazio de alegria, de felicidade, de paz. Este quotidiano que absorve a vida e as atenções, os desejos e os anseios de gente como políticos e aplicadores em bolsas de valores. Um quotidiano que se apaga tão logo a pessoa que vive para o Mâyâ e pelo Mâyâ, coloca a cabeça no travesseiro e dorme. Vamos retomar nossos vôos por plagas incertas, brumosas, distantes de nosso dia-a-dia e tão intrínsecas ao nosso Ser que não somos capazes de perceber sua presença. Falo do Ocultismo, que por momentos deixei para mergulhar na intrigante e decepcionante política brasileira e mundial.

Vimos que os Pitris Agnishvattâs são os que mais se sacrificam, pois retornam ao Plano Denso naqueles “fantasmas” habitando um casulo conhecido como Corpo Egóico. Por serem muito adiantados em evolução e por terem atingido o grau de Iniciados (Ahrats e, alguns, até mesmo o grau de nirmanakaya) na Cadeia Planetária Lunar, onde evoluíram por uma longa seqüência de manvantaras e pralayas, funcionarão por muitos manvantaras e muitos pralayas na Cadeia Planetária Terrestre como a Consciência Divina e o Verdadeiro Deus para os humanos em criação. Todos os apelos desesperados; todos os rogos; todas as preces que os humanos dirigirem a Deus, mesmo que pensando num Deus antropomórfico perdido em algum lugar entre as estrelas, não passarão além do Corpo Egóico. Somente serão ouvidos pelo Ahrat que habita este corpo que lhe é próprio, e cabe a este Ahrat atender ou não, ao rogo, à prece ou ao pedido e só o fará se o pedinte possuir merecimento diante daquele Juiz.
Como é que as preces e os rogos do homem chegam ao seu Ahrat? Esta é uma pergunta bem oportuna e muito importante por sua resposta.
Claro que não basta apenas mover os lábios ou direcionar o pensamento para o que é desejado. Também não basta que tal pedido seja feito somente durante os momentos de aflição gerados pela vida mayávica do sofredor. É preciso que a intensidade da prece, do ato devocional, tenha força suficiente para fazer vibrar o finíssimo “cordão de ouro” denominado Antakarana. Este fio de matéria búdica dourada, que liga a glândula pineal, no cérebro físico-denso, ao Corpo Egóico, no Ovo Áurico, onde habita nosso “Deus interior”, quando vibrado, desperta a atenção do Ahrat que ali habita e este se volta, então, para pesar, medir e julgar o merecimento daquele que pede. É, então, através do mesmo cordão de ouro, que a resposta é enviada ao cérebro e a todo o Sistema Energético daquele que rogou por ajuda. Este Sistema Energético está ao redor do sistema de cérebros físico-etérico-astral-mental e constitui um processo sistemático de força tal que pode interferir com aqueles fenomênicos ao redor de quem teve merecimento, alterando-os e os redirecionando ou reorganizando para a realização do bem solicitado. É assim que se explicam as “curas milagrosas” de doenças que a Medicina pragmática julga sem salvação; que se explicam os súbitos “insights” que levam o pedinte a safar-se de situações angustiosas; ou que se explicam as mudanças de fenômenos geológicos ou climáticos, como a cessação da seca em uma região castigada por um verão inclemente que, subitamente, se vê dessedentada por uma chuva benfazeja, atemporal e não prevista.
Notem que eu frisei que o Antakarana é constituído de matéria búdica. Notem, também, que já foi dito por mim que só temos ativado a matéria até os quatro subplanos da Divisão Inferior do Plano de Matéria Mental de nosso sistema cerebral. Só para recordar: O Plano de Matéria Mental é dividido em duas partes. A primeira parte comporta os quatro subplanos de Matéria Mental Inferior, onde geramos nossos pensamentos rûpa ou com forma (IMAGENS MENTAIS). A segunda parte comporta os três subplanos de Matéria Mental Superior, onde geramos nossos pensamentos arûpa ou sem formas. Estes pensamentos são aqueles devocionais, científicos ou filosóficos que não se expressam através de formas idealizadas. São difíceis de tradução – como é o caso da matemática superior, científica; ou o caso das filosofias altamente desenvolvidas, simbólicas.
A maioria esmagadora da humanidade apenas consegue servir-se dos quatro subplanos inferiores do Plano de Matéria Mental. Só uma pequena parcela ativa os três subplanos superiores desta Matéria. E são muito, mas muito escassos, os que conseguem fazer vibrar por devoção a matéria búdica do Antakarana. Por isto os “milagres” são raríssimos.
Adiantei o assunto acima, de grande interesse para os religiosos que vivem perguntando “como? Por que?” e seus pastores, padres, babalorixás, rabinos, aiatolás etc... não sabem responder, para mostrar o quanto o Ahrat tem de esperar até que o homem criado por eles atinja a condição de fazer uma comunicação rápida com seu íntimo, seu Corpo Egóico. Só quando isto for possível, o Ahrat poderá, finalmente, abandonar o Corpo Egóico e seguir seu caminho, pois o Homem desejado pelo Criador estará pronto. Nestes tempos ditos pós-modernos (Séc. XXI cristão) a humanidade está mais materialista e reducionista que nunca. Vive totalmente voltada para o Mâyâ, a Ilusão ou, como bem o diz a Qaballah, a Vaidade. Com isto, prioriza a Mente Mortal, o Intelecto, em detrimento da Mente Imortal. Até que ultrapasse este estado de fascinação material vai demorar muito.
Agora, que lhe dei o que pensar para ampliar sua dimensão mental sobre sua enorme grandeza e para compreender que os milagres são perfeitamente compreensíveis e naturais, quando vistos de uma dimensão acima do Mâyâ, vamos retornar ao Princípio.
Pronto e acabado o fantasma do Homem, o Châyâ, era necessário que ele se revestisse do manto de pele, como diz a Qaballah. Era necessário que finalmente sofresse a queda na Matéria Densa, como simbolizado na Bíblia cristã e desse origem ao Manushya, o homem adâmico. Ele, enquanto Châyâ, já havia caído na geração, isto é, já havia sido dividido em duas polaridades complementares: a polaridade macho e a polaridade fêmea. Agora, tinha de dar início à geração de corpos densos capazes de não somente receber outros seres humanos como, também, de lhes proporcionar novos corpos, toda vez que deixasse de habitar um por envelhecimento ou por acidente. Segundo a Doutrina Secreta, surgiu na Terra não um Adão, isto é, não uma Raça Adâmica, mas sete grupos de Adãos ou sete raças humanas, cada qual em uma determinada região do planeta. A cada uma destas raças coube a direção de um Deus específico. Assim, se aos Hebreus coube o “Deus” Jeovah, a outras raças couberam deuses com designações e atribuições diferentes, de conformidade com o Raio Evolutivo de cada Raça Adâmica, que, como se sabe, são sete ao todo. A Torá, portanto, é o livro sagrado dos Hebreus e não devia nem deve ser divulgado para outras raças adâmicas. Ela só serve para aquele povo. Então, ao espalhar o Cristianismo pelos quatro cantos do Mundo, evangelizando, catequizando e eliminando outras modalidades religiosas, os cristãos cometeram um monumental erro no programa evolutivo de outros povos. O correto teria sido que eles respeitassem a religião de outros povos e aprendessem a conviver com outras crenças, outros ritos e outras necessidades evolutivas específicas das outras raças e sub-raças derivadas...

Antes de cair no sexo ou na geração pelo coito, o Manushya, ainda Châyâ, viveu como segunda-raça raiz, da qual já falei em outro artigo. Naquela raça, com corpos etéricos e destituídos do fogo da geração, multiplicavam-se por exsudação ou brotamento. Este tipo de multiplicação não era adequado porque o outro ser resultante era em tudo igual à sua matriz. Só na metade da Terceira Raça Raiz foi que finalmente o Châyâ realmente nasceu na Terra na condição de Manushya ou homem. E aqui há uma diferença enorme entre a Teoria de Darwin e o que ensina a Doutrina Secreta. Darwin teorizou uma espécie distinta de símio do qual surgiu a raça humana. A Doutrina ensina que o Manushya surgiu no Planeta na forma humana mesmo. Só que era uma forma gigantesca, capaz de enfrentar e vencer os enormes lagartões que inicialmente havia na Terra. Assim como os dinossauros foram exterminados porque atingiram o máximo de evolução possível naquelas formas grotescas, também aqueles Manushyas iniciais desapareceram naquelas formas. Se os gigantescos dinossauros terminaram originando nossos belíssimos pássaros, os homens gigantes de outrora evoluíram para as formas atuais. Acima, à esquerda, vemos uma ossada de um ser gigantesco, mais ou menos da altura de um prédio de 6 ou 7 andares (18 metros). Supõe-se que ele era capaz de arrancar uma árvore pela raiz usando somente uma das mãos. Se era assim, certamente que poderia bater-se de igual para igual com um tiranossauro, por exemplo. É curioso que na Bíblia, no Gênesis, capítulo 6, versículo 32, lê-se: “Ora, naquele tempo havia gigantes na Terra.” Também na Bíblia, em Números, capítulo 13, versículo 32 se lê: “... e todo o povo que vimos nela são homens de grande estatura.” Mesmo que seja verdade a alegação de que a foto não passa de uma piada de mau gosto  (a Universidade de Cornell diz que as imagens foram elaboradas no seu laboratório de Imagens Digitais e resultam da montagem de um conjunto de fotos feitas por Stephen H. Westin, um dos membros de seu staff) ela pode nos dar uma visão do que teria sido aquela raça adâmica de gigantes, de que nos fala a Verdadeira Tradição. Particularmente creio que nunca poderemos encontrar um esqueleto dos gigantes de outrora, pois eles teriam vivido na lendária Atlântida e ido parar no fundo do oceano, onde ossos se dissolvem após bilhões de anos.
A cada manvantara a Cadeia Setenária Terrestre é percorrida por Sete Ondas de Vida. Cada Onda de Vida traz tipos diferentes de seres, mais evoluídos, mais aprimorados e mais inteligentes. A raça humana não escapa a este fenômeno oculto. Este é tema que abordarei em encontros futuros. Até lá,
NAMASTÊ!
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