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quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

GENTILEZA NO RELACIONAMENTO É FUNDAMENTAL

Ternura é volátil como o gás, mas pode ser mantida pela
gentileza, pelo elogio e pelo incentivo entre os membros
do casal.
"Muito obrigado(a), meu amor, por você ter feito isto para nós". Ou então: "Oh, que bom que você se lembrou! Ficou ótimo!" Frases como esta indicam um relacionamento de gentileza. Gentileza é uma palavra que os casais esquecem quando passam a viver juntos. Por que? Certamente não é devido à carga psicafetiva que os dois colocam nos ombros ao aceitarem dividir a mesma cama e o mesmo teto.
"Puxa vida! Ficou ótimo! Meus parabéns. Você me surpreendeu". Esta é uma frase de elogio. Elogiar é outra palavra que os casais esquecem depois que assumem vida em comum.
"Caramba, meu bem. Você realmente domina muito bem o que faz! Eu nem sei como agiria, se estivesse em seu lugar". Esta é uma frase de incentivo; de reconhecimento do merecimento e da capacidade do outro. Este é mais um hábito que os pares de um casal também esquecem quando se juntam.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

MÁGOA, RANCOR E ÓDIO MATAM A ALMA DE QUALQUER UM

Um dia o Arrebol chega para a vida de qualquer um e é muito
bom que ele seja belo e calmo como este entardecer.

Uma pessoa tem de estar muito, mas muito atenta aos seus conceitos e preconceitos ou, um dia, tornar-se-á prisioneira deles e aí... Minha vida amorosa foi variada e rica - e até hoje ainda não sei a razão disto, visto que sempre fui um "enrolado" com mulheres. Tímido, nunca soube chegar para dar uma "cantada" numa garota. O medo de um fragoroso "não" ou coisa pior sempre me deixava tonto e desorientado só em perceber que ela me atraía e por isto, quando percebia minha atração por uma garota, procurava me manter o mais longe possível dela. No entanto, de algum modo que nunca descobri qual, sempre estive às voltas com alguma ou algumas garotas. Na verdade houve poucos dias em minha vida em que eu estive livre de mulher. Na mocidade houve momentos em que eu mantinha um caderninho com nomes de minhas namoradas e horários de encontros, um trabalho que me enervava, pois eu não era pessoa organizada. Vejam só, eu era tão tímido que escondia até de meus irmãos o tal caderninho e sempre que podia me deixava passar por bobo. Por isto, fui muito gozado não por eles, mas por amigos comuns. Lembro-me que, um dia - era um domingo - eu havia marcado para ir assistir a um filme (Yeller, Meu Melhor Amigo) no já extinto Cine Metro, no Rio de Janeiro, o mais luxuoso dos anos cinquenta e sessenta. Uma hora depois recebo um telefonema de outra de minhas namoradas - eu tinha oito, naqueles dias (e só meu pai sabia disto) - e descuidadamente marco para assistir o mesmo filme e no mesmo horário, também no Cine Metro. Resultado: levei uma bofetada em cada lado do rosto, uma de cada uma das duas, que, furiosas, me deram aquela esculhambação diante da enorme fila de pessoas que se dobravam de rir de meu embaraço. Meu pai, por muito tempo, me gozou daquele fiasco. Só eu não achei graça naquilo... Pelo menos não naquele momento angustioso, pois hoje rio sozinho quando as recordações me vêm à mente.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

FELIZ NATAL E PRÓSPERO ANO NOVO!!!

E eis que chegamos a mais um final de ano. Novamente se renovam sem cor e sem ênfase os votos de "boas festas e feliz ano novo". É automático. É fim de ano? Pronuncie este chavão porque é de praxe. Mas note que as festas mesmas são dos comerciantes e industriais. Fora eles, só os políticos, os polititicas, os industriais, os ministros dos  tribunais, os donos das grandes cadeias de supermercados e lojas e os marajás do serviço público podem ter festas cheias de sorrisos sem ter por detrás deles a preocupação com o cartão de crédito estourado ou o limite do cheque especial arrombado. O resto do Brasil, o "eleitorado pé rapado ou simples proletário" (sempre surpreendido por cartões de boas festas e de pedido sem-vergonha de "vote em mim que sou ruim", de políticos e polititicas, que descobrem rapidinho o endereço do coitado quando estão próximas as eleições), deve contentar-se mesmo com o frango assado da padaria e olhe lá.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

VOCÊ NÃO PODE FAZER UMA VISITA PARA ELE

Hoje, enquanto aguardava para fazer uma endoscopia a fim de saber a razão de meus ataques de gases que são uma tortura indescritível, travei conversa com uma senhora que me disse ser professora do segundo grau. Dava aulas de português em um colégio particular da cidade. Durante a conversa ela me disse "vou fazer uma surpresa para ele esta semana". Eu a olhei censuroso e ela percebeu isto em minha expressão. Com um pigarro, ela perguntou o que tinha acontecido. Havia um ar de censura em mim, ou ela estava enganada? Eu lhe respondi que sim, que havia censura, sim. Curiosa, ela perguntou por que isto. Então, pensei um pouco e a questionei do seguinte modo. Professora, a senhora pode fazer um sonho? Quero dizer, a senhora pode dar forma material a um sonho? Ela estranhou a pergunta e, inclinando-se um pouco para a frente, respondeu que não e que minha pergunta era muito estranha. Eu lhe disse que apenas me respondesse e tornei a lhe perguntar. Professora, a senhora sabe definir o que é uma surpresa? Ela pensou um momento e me respondeu que surpresa é quando acontece alguma coisa inesperada por alguém; algo que a pessoa não  está esperando, não está prevenida para receber. Ótimo, eu lhe disse. Agora me responda, de que é constituída a reação de surpresa? Ela pensou um pouco, sempre me olhando com curiosidade. Então, depois de um tempo razoável, respondeu-me que não sabia. No seu modo de entender a surpresa poderia ser constituída de uma visita inesperada; de um presente não aguardado; da perda de alguém... Enfim, no seu modo de compreender, surpresa é constituída por vários acontecimentos repentinos, alguns bons, alguns desagradáveis. Então, eu lhe disse: a senhora está falando pelo senso comum, mas surpresa não é nada disto. Então, com um sorriso divertido na face, ela indagou curiosa: o que é surpresa?

sábado, 17 de dezembro de 2011

COMPRAR DIPLOMA. VOCÊ FARIA ISTO?

Em horas de agonia como a que senti, ontem, seria um
alívio olhar para a cidade de Quito, capital do
Equador. Melhor que ver a fria garoa descendo
em uma noite fria e chuvosa.
Ontem, de madrugada, quando, suando em bicas em uma temperatura de 15º C, estava sob uma forte crise de alta pressão e aguardava ou a "partida" ou o remédio fazer efeito e derrubá-la do patamar de 21/19, ouvi, no rádio que escutava bem baixinho para não perturbar os outros que dormiam, algo a respeito de compra de diplomas de nível superior por pessoas inescrupulosas. E aí fiquei a pensar: "Por que se arriscar a tanto? Como alguém pode dizer-se formado em Medicina se nunca pisou numa sala de aula desta especialidade? Ou dizer-se engenheiro e assumir a construção de um edifício sem ter estado um dia sequer dentro da Faculdade de Engenharia?"

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

ONDE ESTÃO VOSSAS CONSCIÊNCIAS, Ó CORRUPTOS E GANANCIOSOS?

Escutga, cara, a gente não pode fazer um acordo? Você não
fala de nós e... Então? Topa?
Uso a cor preta neste artigo para indicar na grafia o luto de meu coração diante da escandalosa soma relativa ao desvio das verbas destinadas à Saúde Pública, no Brasil. Tais desvios atingem a fabulosa cifra de R$ 6.089.0000.000,00 (6,89 bilhões de reais). E isto ocorreu no período que medeia janeiro de 2002 e junho de 2011. E ainda se diz que são os aposentados que "quebram" o Brasil...
Prefeitos, Secretários de Saúde, Primeiras Damas e sua prole, donos de hospitais ou de clínicas conveniadas com o Município através do SUS, eis onde podemos encontrar os ladrões sem consciência. Verdadeiros vampiros dos mais pervertidos que se pode imaginar. Foram três mil, duzentas e cinco fraudes e irregularidades afins identificadas pelo Ministério da Saúde e pela Controladoria Geral da União (CGU). E a maioria esmagadora de tais monstros fica impune. Sabeis por quê? Porque o processo anda a passo de lagarta nas Casas da Lei. Com isto, a JUSTIÇA fica manietada. Em Paço do Lumiar, no Maranhão (tinha de ser), um verdadeiro rio Amazonas de verbas públicas endereçadas à Saúde foi desviada por ladrões que ainda não foram punidos, mesmo que já identificados. Maranhão é feudo dos Sarneys e enquanto tal feudo não for desfeito, nada ali irá para a frente. E tem mais: o leitor deve procurar ler o livro  A "PRIVATARIA TUCANA". "Prepare-se, leitor, porque este, infelizmente, não é um livro qualquer.  nos traz, de maneira chocante e até decepcionante, a dura realidade dos bastidores da política e do empresariado brasileiro, em conluio para roubar dinheiro público. Faz uma denúncia vigorosa do que foi a chamada Era das Privatizações, instaurada pelo governo de Fernando Henrique Cardoso e por seu então Ministro do Planejamento, José Serra. Nomes imprevistos, até agora blindados pela aura da honestidade, surgirão manchados pela imprevista descoberta de seus malfeitos. Amaury Ribeiro Jr. faz um trabalho investigativo que começa de maneira assustadora, quando leva um tiro ao fazer reportagem sobre o narcotráfico e assassinato de adolescentes, na periferia de Brasília. Depois do trauma sofrido, refugia-se em Minas e começa a investigar uma rede de espionagem estimulada pelo ex-governador paulista José Serra, para desacreditar seu rival no PSDB, o ex-governador mineiro Aécio Neves. Ao puxar o fio da meada, mergulha num novelo de proporções espantosas". Esta é a apresentação do livro que foi sabotado como pôde pela turma TUCANA. Lede-o, pois, até mesmo como desagravo ao insulto cometido contra nós.