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terça-feira, 23 de novembro de 2010

A QUESTÃO DO KARMA


O Tzolkin Maia

Vimos que as Identidades Individuais, chamadas comumente de Personalidades, segundo Blavatsky e sua Doutrina Secreta, permanecem aprisionadas no Sutratma. Para que elas poderiam servir, visto que deixaram de ser úteis na longa senda da transmigração do Espírito? Em primeiro lugar, constituem um arquivo recorrente para o Espírito ou verdadeiramente Tríade Encarnante; em segundo lugar, constituem o acervo de preciosas informações que serão disponibilizadas a todos os semelhantes, chegado o final do Manvantara, quando todos os homens serão recolhidos à Mônada Humana e a experiência de cada um será compartilhada com todos, independentemente do sexo carnal que  aqui tiveram. Na Mônada, a consciência não é individual, mas coletiva; e o que foi experiência e vivência de um passa a ser do conhecimento de todos, até que retorne um novo período manvantárico, quando, então, as gotas monádicas voltarão a encarnar, agora bem mais sábias e bem mais adiantas na senda evolutiva cósmica.
Vamos recordar o que entendo por Identidade Individual e Identidade Pessoal. Mas antes disto, vamos entender o que é a Identidade, segundo o ponto de vista da Teoria da Psicologia Sincrônica Ressonante - PSR®. Estamos, agora, meus leitores e eu, ingressando na área específica desta Teoria, porque ela foi criada levando em conta toda a aprendizagem que adquiri no estudo do Ocultismo Teosófico e Budhista.
Identidade significa, como já foi dito, o que é igual a si mesmo e não tem similar. Mas como se deve compreender a Identidade, isto é, como é que se constitui? Quem estuda Psicologia ou Psiquiatria está acostumado com o “fenômeno” da múltipla “personalidade”. Há uma dezena de filmes sobre isto. Os estudos nos mostram que nós não temos uma Identidade sólida, formada em bloco único. Ao contrário, nossa Identidade é formada por um sem-número de pequenas identidades particulares que, por afinidade ou por antagonismo, organizam-se dentro de nosso Ser e criam um sistema psicoemocional que nos permite viver e interagir socialmente como pessoas. Imagine o seguinte simbolismo para que você entenda melhor o que digo. Segure em suas mãos um punhado de cerdas de piaçava. Junte-as de modo a formarem um bloco. Se você derramar cola sobre estas cerdas, o conjunto daí resultante torna-se um bloco aparentemente único. No entanto, cada cerda dentro do bloco continua sendo ela mesma, individualizada dentro daquele bloco harmônico quanto à natureza das cerdas que o constituem. Ou seja: todas elas são de piaçava; podem ter tamanhos diferentes ou espessuras desiguais, mas todas têm a mesma natureza: são constituídas de piaçava. Assim é a Identidade de uma pessoa.
Há duas Identidades, como também já expliquei. Uma, única, singular, pertencente apenas àquele indivíduo e a nenhum outro. É formada tanto a partir da educação familiar e da interação interpessoal, quanto dos processos cognitivos, que são singularizados a partir do modo como ocorre o processo perceptivo do indivíduo relativamente aos processos que vivencia e experiencia.
A percepção é o modo como um indivíduo apreende a realidade das coisas e dos fenômenos ao seu redor. Dois indivíduos podem ver a mesma coisa e presenciar o mesmo processo fenomenológico social. No entanto, cada qual tem uma cognição diferente a respeito da coisa ou do processo, graças às sutis diferenças psicofisiológicas, emocionais e transgenética que acontecem em cada um deles.
Segundo a PSR®, todos nós temos três tipos de herança, a saber:
— Herança genética;
— Herança pré-genética; e
— Herança transgenética.
A herança genética, a mais conhecida e estudada pelos geneticistas, é aquela responsável pela transmissão de caracteres fisiológicos dos pais aos filhos. Mas a PSR® defende a tese de que também temos uma herança pré-genética, que é aquela que os futuros pais prepararam, “inconscientemente”, para sua prole. Por exemplo: a mãe drogadicta do álcool (ou o pai em tais condições) doará à sua descendência uma fraqueza “pré-genética” para o alcoolismo – e a genética investiga seriamente este assunto, tendo obtido indícios significativos de que isto é uma probabilidade a ser levada a sério. Filhos de alcoólatras têm maior tendência a também desenvolverem a drogadicção ao álcool que filhos de não alcoólatras, do mesmo modo como fumantes doam aos filhos uma fraqueza relativa à resistência ao tabagismo. Assim, os hábitos viciosos dos futuros pais podem tornar o organismo da futura criança dotado de baixa resistência para aqueles vícios, logo, predisposto a algum desses vícios, dessas fraquezas físicas. Nenhum adolescente atual pensa nas conseqüências desastrosas para seus futuros descendentes em função do vício às drogas que cultivam hoje. Do mesmo modo como meu pai jamais pensou no tipo de “herança pré-genética” que nos legou, a mim e a meus irmãos, em função da qualidade de vida que levou quando solteiro. Nossa tendência é só pensarmos em nós, no nosso aqui-e-agora. Esta herança pode ou não afetar os genes, mas com certeza ela enfraquecerá as defesas orgânicas para determinados vícios que os pais das crianças cultivaram em suas juventudes, de modo que seus filhos terão uma fraqueza no que diz respeito à resistência relativamente àqueles vícios.
Além da herança pré-genética, a PSR® também defende a tese de que todos nós recebemos uma herança transgenética, que é aquela relativa às fraquezas morais e espirituais que nos advêm tanto da família de nosso pai, quanto da família de nossa mãe. Isto significa que ao nível de psique também temos uma tradição de transmissão hereditária de fraqueza para o cultivo de vícios ou virtudes morais e éticas, o que não é de espantar se se admite a teoria da transmigração do Espírito. Uma vez que tal herança deve ocorrer ao nível de Corpo Astral e Corpo Mental, não é possível comprovação “científica”, portanto, a aceitação desta hipótese é questão de foro íntimo. Mas a dedução é lógica: se temos três corpos e o mais denso transmite seus caracteres aos descendentes, por que os outros dois não fariam a mesma coisa?
Sabemos, pelos artigos em Teosofia e Ocultismo que já publiquei aqui, que em nosso corpo físico não é onde acontecem realmente os processos fenomênicos da Vida. Todos eles ocorrem no Corpo Etérico, ou seja: no Duplo Etérico da pessoa. O corpo orgânico é como um escafandro que o Espírito deve vestir para poder viver, ver e apreender os fenômenos ilusórios do mundo denso. É ilusório porque neste mundo a realidade é falsa. A Mecânica Quântica descobriu há muito tempo que o átomo químico não tem uma realidade concreta. Ele densifica-se e se volatiza milhares de vezes em um segundo. A questão que até hoje os físicos e químicos não respondem é: para onde ele vai, quando se desmaterializa? A resposta só o Ocultismo tem: seus átomos etéricos estruturais vão para o Subplano Etérico. Há uma “batalha” entre as forças de atração e repulsão destes átomos que os fazem aparecer e desaparecer constantemente. Como este fenômeno é muito veloz, não passível de ser apreendido pelos nossos sentidos grosseiros, uma vez “encarnados” temos a impressão de que o mundo que nos cerca é sólido e real. Os processos da sensação não ocorrem realmente no corpo orgânico, mas sim no Duplo Etérico. Nele é que sentimos a dor física; nele é que sentimos os odores; nele é que sentimos o tato e todas as demais sensações. Quando o corpo orgânico se desfaz, abandonado pelo Duplo Etérico, este perde sua função. Com uma duração variável — que, segundo a Teosofia, pode ir de 5 a 500 anos — o Duplo Etérico também se desfaz. Então, a Tríade Encarnante é recolhida para os Planos Astral-Etérico, onde existem os Pitris ou Asuras e Dhyanis que trabalham na organização do novo molde Etérico a ser ocupado pela Tríade em nova encarnação. Já o molde Astral-Mental do Homem continua a existir, pois é o revestimento da essência monádica humana imortal, que se encontra em processo de evolução cósmica.
A herança transgenética é, na realidade, uma designação que a PSR® deu ao complexo processo chamado de karma pelo Ocultismo e pela Teosofia. O karma, de modo extremamente resumido para que possa caber neste artigo, estrutura-se mais ou menos segundo o seguinte processo:
a)   A Identidade Individual anterior mantém em si o registro de vícios e virtudes praticadas pela Tríade Encarnante humana (ou Espírito em Evolução). Os vícios são entraves ao processo evolutivo, logo, devem ser corrigidos pela Tríade em sua próxima encarnação. As virtudes fixam-se nos respectivos Átomos Ultérrimos Permanentes e ali permanecerão como força auxiliar a ser utilizada pela nova Identidade Individual, quando esta vier a ser criada;
b)   As heranças genéticas e pré-genéticas que o novo indivíduo deverá receber serão dosadas de acordo com o esforço de aprendizagem e a necessidade de correção dos vícios que o indivíduo manteve, tanto a nível orgânico quanto a nível psicoemocional, na existência finda. Para isto, os Pitris analisarão aqueles grupos de Tríades Encarnantes que vêm evoluindo em parceria com aquela que vai novamente voltar ao Mâyâ ou mundo denso. Entre elas, escolherão as que melhor se adéqüem evolutivamente para fornecer o material hereditário necessário à Tríade Encarnante que deve esforçar-se para realizar as correções que tem de fazer, preferentemente sem criar outros karmas novos;
c)   Os Pitris também escolherão o local — país, grupo étnico, grupo e nível social em que a criança vai nascer, ser educada, crescer e se desenvolver etc... —, de acordo com o karma coletivo que mais tenha haver com o novo karma que a Tríade Encarnante traz ao retornar ao mundo do Mâyâ;
d)   O Duplo Etérico será moldado sob a influência dos átomos ultérrimos que foram educados no organismo físico anterior. Isto é, se o indivíduo na vida anterior pautou seu viver por um modo de vida sem vícios, sem excessos, sem apegos ao sexo carnal exagerado (lembrar sempre que sexo significa prazer e não somente a sensação da cópula) ou ao sexo emocional também exagerado (confundindo desejo com amor verdadeiro), os átomos ultérrimos que serão agrupados em seu futuro organismo constituirão átomos-químicos resistentes aos vícios materiais, assim como a estrutura de seu Corpo Emocional (ou Corpo Astral) também será aprimorada nas cores dos átomos ultérrimos astrais que o compõem. O indivíduo que vai nascer será, então, um ser forte, resistente física e emocionalmente aos vícios materiais e emocionais e isto poderá ajudá-lo sobremaneira no caso de trazer consigo a missão de corrigir erros viciosos cometidos na existência passada (ou em outras anteriores que estão aguardando que o futuro indivíduo adquira uma estrutura etérico-astral suficientemente forte para enfrentá-los e retificá-los). É bom lembrar que dificilmente o novo organismo receberá a mesma carga de Átomos Ultérrimos que estiveram no corpo anterior da Tríade Encarnante. Mas é certo que receberá átomos ultérrimos de mesmo nível de desenvolvimento e aprendizagem que aqueles que deixou ao desencarnar na vida anterior, pois é a isto que a Tríade Encarnante faz jus.
e)   O indivíduo nascerá com um corpo perfeito se em suas encarnações passadas não cometeu crimes hediondos contra seus semelhantes ou contra outras formas de vida da Natureza. Por exemplo: se foi um torturador que aleijou muitas pessoas, ou torturou e deixou aleijado muitos animais, provavelmente nascerá com carga genética que logo de saída tornará defeituoso o seu futuro organismo. Esta carga genética lhe advirá quer através da herança genética física, quer através da herança pré-genética que lhe foi preparada por seus futuros pais durante suas vidas de solteiros. Mas a Tríade Encarnante só receberá esta difícil tarefa de enfrentar uma vida limitada e dependente se já houver alcançado um grau de elevação e força psicoemocional capaz de arcar com a provação. Se não, o karma ficará aguardando que a Tríade Encarnante evolua até obter a condição de poder arcar com a dura tarefa de corrigir a si mesma dos vícios que ainda persistem vívidos em sua Identidade aprisionada no Sutratma (só admitindo este ensinamento teosófico é que se pode compreender a passagem bíblica onde Deus teria dito a Jacó: “Eu sou um deus zeloso, que puno os erros dos pais nos filhos até a terceira e quarta gerações”.Os pais”, aqui, não diz respeito aos genitores fisiológicos da criança, mas sim às Identidades anteriormente abandonadas pela Tríade Encarnante em seu processo transmigracional. Elas é que são os verdadeiros pais da Identidade atualmente em formação e provação).
O que eu disse acima não esgota de modo algum o assunto karma, pois ele é muito mais complexo e muito mais profundo do que se pode imaginar. No entanto, a Teoria da Psicologia Sincrônica Ressonante - PSR®, estrutura-se toda sobre estes axiomas teosóficos e ocultistas.
Uma vez compreendido este processo de herança kármica, voltamos à compreensão do que é Identidade individual para a PSR®. Ela é justamente aquele processo hereditário triádico físico, astral e mental, que torna um indivíduo  único, singular entre todos os seis e meio bilhões de seres humanos sobre a superfície do Planeta. É esta Identidade a responsável pelas idiossincrasias individuais. A idiossincrasia é “qualquer detalhe de conduta peculiar a um indivíduo determinado e que não pode ser atribuído a processos psicológicos gerais, bem conhecidos” (Dic. Michaelis). É devido às idiossincrasias que os indivíduos sofrem diferentemente os efeitos da mesma causa e a estas, reagem também diferentemente. Veja o leitor que o vocábulo idiossincrasia não nos dá uma explicação nem nos fornece uma definição satisfatória para os tais detalhes peculiares. Esta explicação encontra-se nos itens acima listados por mim, que nos conduz à particularização da Identidade Humana em Identidade Individual. Se você não é Teosofista nem estuda nenhuma filosofia ocultista ou budhista, então, terá dificuldade para apreender todo o conteúdo do que digo e deverá fazer um grande esforço consigo mesmo para retirar de seus olhos a venda que as religiões exotéricas colocam em seus adeptos. Este esforço é somente seu e eu não lhe posso ajudar em nada.
Agora, que se compreendeu o que a PSR® entende por Identidade Individual, vamos passar à compreensão da sua complementar, a Identidade Pessoal. A pessoa é a personagem social. Se os ambientes sociais que vivenciamos são cenas (daí o dizer-se: o cenário empresarial; o cenário familiar; o cenário esportivo; o cenário religioso, o cenário escolar, o cenário educacional etc...), a personagem destas cenas é a pessoa.
Uma personagem é um ser virtual que não tem substância, não tem uma estrutura fixa. Molda-se às condições do cenário onde atua. Uma vez que a pessoa é uma personagem, ela também não possui uma estrutura fixa. É criada para se moldar ao cenário de vida do momento daquele que vive este cenário.
Nossa atenção, enquanto Tríade Encarnante ou enquanto Espírito em Evolução, deve voltar-se atentamente para a estrutura de nossa Identidade Individual, e não para a fixação de uma estrutura para a Identidade Social. Este é o equívoco da maioria das Psicologias Clínicas. Elas, através de suas linhas de atuação, trabalham na procura da fixação de uma estrutura bem definida para a Identidade Social, enquanto esta deve ser absolutamente flexível e mutável. O trabalho do psicólogo clínico deve ser pesquisar e compreender a razão de ser da Identidade Individual de seu cliente, pois só assim poderá levá-lo a se compreender na vida que vive. Geralmente a Identidade Pessoal se choca com a Identidade Individual, mormente nestes tempos ditos “modernos” onde se valoriza demasiadamente o fútil, o supérfluo, o passageiro, em detrimento dos valores transpessoais e a favor da filosofia de Mercado. Desde 1977, um ano antes de me formar em Psicologia, eu já estava às voltas com o vazio que sentia existir no conjunto das teorias psicológicas e psicanalíticas. Todas estas teorias se contentavam com o pericarpo do fruto Homem, não buscando atingir sua polpa, seu âmago. Fui de Freud a Jung, passando por Skinner e seus seguidores; por Moreno, Wundt, Kant, Wertheimer, Koffka, Husserl, Søren Kierkegaard etc... Em meu trabalho clínico, durante árduos 18 anos seguidos, trabalhei definindo-me como cognitivista, coisa que, quando me formei no Rio de Janeiro, era um absurdo. Mas o trabalho com a cognição (não aquela norte-americana, que no fundo não passa de um ramo do skinnerianismo) me levou a mergulhar mais profundamente no Ser Humano sem ter, contudo, nenhum conhecimento tradicional que respondesse satisfatoriamente meus êxitos. Criei um método de trabalho em Sala de Ludoterapia no qual eu não precisava entrar ali com a criança. Bastava que meus supervisionados preenchessem um esquema da sala (totalmente inovada por mim segundo minha teoria em formação) e do movimento da criança em observação por eles, e eu lhes dizia tudo, absolutamente tudo sobre a vida e os traumas da criança, inclusive discorria sobre a estrutura familiar daquela criança, mesmo sem ter conhecimento das entrevistas de anamnese realizadas pelos supervisionados. Todos ficavam boquiabertos com meu trabalho, mas quando indagado sobre como fazia aquilo, eu não sabia responder satisfatoriamente. Atingi tal grau de habilidade e sensibilidade que bastava que meu supervisionado me informasse o primeiro movimento da criança dentro da Sala de Ludo PSI-PHI (nome com que passei a designar a sala modificada) e eu lhe dizia os próximos movimentos, inclusive dizia qual brinquedo ela escolhera naquele passo. Fazia a mesma coisa analisando o HTP, o teste que, para mim, supera em muito aquele das manchas de tinta, de Hermann Rorschach. Realmente, eu assombrava os meus alunos e os meus ex-professores na Universidade Gama Filho. Mas a inquietante pergunta “Como é que você faz isso?” não tinha resposta em mim. É que a PSR® ainda estava longe de nascer estruturadamente. Encontrava-se em mim, subliminarmente, mas só viria a começar a ser realmente estruturada depois que entrei para o estudo da Teosofia, na OM-AUM – Ordem Mística de Aspiração Universal ao Mestrado (Rio de Janeiro). A Teoria está quase totalmente terminada, no entanto, parei de trabalhar nela. A decepção me veio através das faculdades brasileiras que, ao arrepio da Lei de Diretrizes e Bases, hierarquizou o estudo universitário passando a exigir do aluno que conclui o terceiro grau pleno que faça: a) especialização – através de um trabalho monográfico; b) mestrado – através da dissertação de mestrado; c) doutorado – através da defesa de tese de doutorado; e d) Pós-doutorado, através do trabalho de pesquisa para o desenvolvimento de nova Teoria. Entretanto, a Lei de Diretrizes e Bases concede ao estudante universitário que tenha concluído o terceiro grau pleno, o direito de escolher se quer fazer mestrado, doutorado ou pós-doutorado, não lhe impondo a ridícula hierarquização adotada pelas faculdades brasileiras que visam tão-só lucro e nada mais. Hoje, com 70 anos e totalmente afastado do trabalho clínico, já não mais me interesso pela Psicologia nem, tampouco, por continuar meu trabalho de construção da PSR®. Não sou eu quem perde, mas as gerações que se seguirão a mim. Um dia, no futuro, quem sabe alguém termine por redescobrir o que eu estava pesquisando e construindo? Tudo é possível. O que aqui digo não dá base a ninguém para criar uma teoria ao menos parecida com a PSR®, mas certamente despertará a curiosidade de algum estudante, algures, mundo a fora. Os melhores para isto são os chineses taoístas da escola Minayâna ou os indianos que ainda estudam e seguem o Budhismo. Se o taco que manejo aqui, puser algum chinês ou indiano a fazer rolar a bola sobre o pano verde da vida na pesquisa e na construção de uma nova versão da PSR®, dar-me-ei por satisfeito. Só espero que não seja nenhum norte-americano, pois se assim for, o trabalho descambará para o niilismo econômico-financeiro e tudo se perderá. Nossos irmãos do Norte ainda estão profundamente afogados no materialismo rasteiro, voltado tão-só para o lucro e para os ínfimos gozos materiais.
Quanto ao karma e à PSR® creio que o assunto se esgota aqui. Mas isto não significa que eu não continue a escrever sobre Teosofia e sua explicação para as três perguntas cruciais para a humanidade: De onde viemos? Por que estamos aqui? Para onde vamos?
Um abraço e
NAMASTÊ!
 Visitem meus outros blogs: orisval.wordpress.com
e asombraqueveiodassombras.blogspot.com

Um comentário:

  1. Muito bom o conteudo ministrado. Contribui muito para o florescimento de minhas ideias acerca do assunto "KARMA" que ja venho estudando no TAO e Taichi Tchuan.

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