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sábado, 27 de novembro de 2010

VIOLÊNCIA NOSSA DE CADA DIA...








Estamos mais violentos que no passado ou apenas ficamos sabendo da violência em cima da hora, justo quando ela acontece e isto nos dá a sensação de que realmente estamos mais violentos do que já fomos no passado? Eu acredito que este seja um tema para ser pensado com muita atenção, pois a TV - e creio que não somente a brasileira, mas as TV's do Mundo - dão especial atenção a acontecimentos violentos e isto tende a gerar histeria coletiva crônica.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

E O PAU COMEU NA CASA DE NOCA, ORA SE COMEU!

Fiquei literamente hipnotizado vendo, através da TV, os 200 ou mais bandidos em fuga desesperada da favela da Vila Cruzeiro. Desorganizados, em pura debandada, os violentos e desalmados bandidos que vêm assolando a bela Cidade Maravilhosa fugiam de qualquer maneira. Buscavam abrigo na favela vizinha, o Complexo do Alemão. Nunca, antes, me senti tão bem como quando vi aquela cena. Finalmente o Estado do Rio tem um Governador de fibra e determinado. Faltava apenas isto: fibra, coragem e determinação.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

O KARMA É TEU, "PANGARÉ DOS PAMPAS"


Um homem controvertido, Leonel de Moura Brizola nasceu no Rio Grande do Sul. Era de família pobre, mas tinha grande vontade de vencer na vida. Desde cedo se voltou para o dilema da Educação. Em seus mandatos no Rio Grande do Sul voltou-se com atenção especial para a construção do que ficou conhecido como as brizoletas - escolas feitas de madeira e espalhadas por todo o Estado. Neste ponto, os gaúchos muito devem ao fundador do PDT - Partido Democrático Trabalhista. Foram mais de mil escolas espalhadas pelo Estado, pois Leonel Brizola pretendia varrer o analfabetismo daquelas terras. Mas o Brasil é tradicionalmente anticonservadorista. Tudo nele é modismo. As brizoletas, atualmente, estão caindo aos pedaços e as que sobraram estão-se transformando em museus ou sendo desviadas de sua função inicial para outras que nada têm a ver com a Educação.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

A QUESTÃO DO KARMA


O Tzolkin Maia

Vimos que as Identidades Individuais, chamadas comumente de Personalidades, segundo Blavatsky e sua Doutrina Secreta, permanecem aprisionadas no Sutratma. Para que elas poderiam servir, visto que deixaram de ser úteis na longa senda da transmigração do Espírito? Em primeiro lugar, constituem um arquivo recorrente para o Espírito ou verdadeiramente Tríade Encarnante; em segundo lugar, constituem o acervo de preciosas informações que serão disponibilizadas a todos os semelhantes, chegado o final do Manvantara, quando todos os homens serão recolhidos à Mônada Humana e a experiência de cada um será compartilhada com todos, independentemente do sexo carnal que  aqui tiveram. Na Mônada, a consciência não é individual, mas coletiva; e o que foi experiência e vivência de um passa a ser do conhecimento de todos, até que retorne um novo período manvantárico, quando, então, as gotas monádicas voltarão a encarnar, agora bem mais sábias e bem mais adiantas na senda evolutiva cósmica.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

A TRÍADE ENCARNANTE E O KARMA

Nada é mais complexo para se estudar que a idéia de Karma. Várias escolas abordam este intrigante tema por ângulos diferentes, embora a tônica única seja a mesma: erros de vidas passadas; dívidas adquiridas relativamente a pessoas, grupos de pessoas, bairros, cidades, estados ou países. Dívidas que devem ser quitadas sem perdão. A questão, quando se toma conhecimento da Tríade Encarnante, torna-se muito complexa, pois a pergunta é: O Karma está na tríade, nos três Átomos Ultérrimos Permanentes?

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

BURKA NELAS! AFINAL, BRASILEIRAS NÃO SÃO "COMO ELAS"...

Uma ou um Terrorista?
Uma ou um Ninja assassino?
Quem sabe?
Atenção, gente. Os cacófatos no título é uma homenagem aos burraldos da TV Globo. Uma vez que são campeões em cacófatos, resolvi fazer-lhes uma humilde homenagem. Agora, vou ao que interessa: a polêmica que Sarkozi deflagrou na França com a proibição do uso da burka ou niqab, como preferem as muçulmanas, é realmente interessante. Que é feio pra danar a tal da burka, lá isto é mesmo. Ao menos aos nossos olhos de brasileiros, acostumados a ver as barriguinhas batidas, aquelas coxas fortes e lisas, convidativas ao pecado original ou as bundinhas arrebitadas das lindíssimas morenas de nossa terra desfilando graciosamente pelas avenidas de São Paulo ou pelas praias do Rio de Janeiro e demais capitais praianas. Você já se imaginou levando uma burkanófila convicta pro motel? (preferi este neologismo porque niqabilófila fica mais feio que a mulher burqada, gorda e fedendo a suor engarrafado). Só para retirar aquele pretume danado de cima da coitada você brocha com certeza. E o pior é, depois do esforço ingente, você se deparar com uma baranga daquelas... O brasileiro, com certeza, vai ficar muito p... dentro das calças. Se for de uma comunidade de morro (neologismo para esconder a feiúra do que era chamado inicialmente de favela) a baranga se arrisca a ter de ir reclamar com o seu Sheik das porradas que levou por ter uma barrigona se derramando sobre a perereca e milhares de celulites espalhadas pelas coxas e bunda.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

NÃO DEU PRA AGUENTAR, DESCULPEM-ME...

Rogério Santanna, Presidente da Telebrás, está eufórico como bom brasileiro que é. Segundo suas palavras “Só o fato de a Telebrás ter sido revitalizada e começar a contratar tem gerado redução de preços nas cidades onde vamos nos instalar. É isso que o governo quer, que o preço baixe, que a qualidade melhore, que haja mais serviços oferecidos à população, independentemente de quem forneça”. O Lula resolveu entrar firme no grande negócio da Banda Larga no Brasil, país onde o empresário estrangeiro nada de braçada e faz o que bem quer e entende. Esta turma do “come quieto” apelou imediatamente para as Leis Brasileiras para defender “seus” direitos de continuar esculhambando tudo o que é genuinamente brasileiro. Entraram com ações contra o Plano Nacional de Banda Larga. Mas o Presidente não ”arregou”. O Secretário Especial da Presidência da República e Presidente do Conselho de Administração da Telebrás disse que “as concessionárias serão responsabilizadas pelos possíveis prejuízos à população decorrentes da ‘judicialização’ destas questões”. Falou bonito, o cabra!
As concessionárias dos serviços de telefonia e telecomunicações no Brasil, depois que a MCI arrasou com a EMBRATEL e a TELEBRÁS com aval de FHC, o Vampiro Brasileiro a Serviço do Estrangeiro e que só ataca os da terra, vão espernear feito doidas, pois vislumbram a perda de alguns dolarizinhos bonitinhos de seus estufados bolsinhos... A OI, portuguesa, faz o diabo com o povo brasileiro. Sua prestação de serviços é uma M... das grandes e bem, mas bem fedorenta. Haja vista a montanha de reclamações contra ela no PROCON. A Claro, a TIM etc... não ficam atrás. A pantomima, no entanto, não engana o barbudão (ETA sujeitinho difícil!) e ainda mesmo antes de passar a faixa presidencial à sua sucessora, ele ousa fazer ressurgir dos mortos a Telebrás. Já havia mudado a coluna vertebral das tais “Agências Reguladoras” criadas pelo Vampiro Brasileiro a Serviço do Estrangeiro, para enganar trouxas. Elas não regulavam nada e as concessionárias nadavam de braçada na impunidade. Aí, vem o Barbudão e bumba! Muda a música nacional estrangeira e a gente volta a ouvir o sambão carioca no Planalto. As Agências Reguladoras, de repente, viram-se obrigadas a regular... Ainda estão esperneando, mas o jus sperniandis é reconhecido a todos. Tem mais: o Governo ameaça monetarizar os prejuízos decorrentes da judicialização da questão da banda larga e cobrá-los devidamente através da Justiça... Mas que injustiça para com os investidorezinhos estrangeiros, né mesm?
Enquanto isso, a Dilma está numa saia justa. Ela, mais dia menos dia, deverá ir ao Irá e já recebeu apelo de Shirin Ebadi, Nobel da Paz e uma dissidente desse negócio de tampar as mulheres até o último fio de cabelo com véu, burka e o diabo a quatro, no sentido de que não se cubra com o véu, coisa que é exigência do governo Iraniano para toda estrangeira que visite o país. E aí, Dilma, vai encarar o cara de fuinha e “amigão” do Barbudão? Aliás, a Shirin criticou o Barbudão porque ele não atendeu aos seus apelos no sentido de defender os oprimidos pelo regime islâmico. Bom, não sei se caberia ao Presidente do Brasil imiscuir-se em questões extremamente particulares de um país como o Irã. E o Barbudão, amigo do Cara de Fuinha, certamente que não iria mergulhar de cabeça neste tacho de m... Eles que são brancos que se entendam, né mesm? Particularmente antipatizo com o islamismo radical, que vem matando aloucadamente pelo mundo  todo em nome de Alá. Aposto que Alá não anda nada satisfeito com estes assassinatos estúpidos. Vá lá que os norte-americanos vivem metendo a colher de pau deles no mingau dos outros. Mas convenhamos: derrubar as torres gêmeas com gente que não tem nada haver com as decisões dos Políticos não foi nada bonito. Afinal, lá nos EUA também há os polititicos tal e qual aqui em nossa casa. E eles, quando fazer m... fazem para ninguém botar defeito... (ou será que é o contrário?)
Gente, o Cara de Fuinha não me parece nada confiável. Estou propenso a dar crédito aos norte-americanos quanto aos propósitos holocaustistas do talzinho e, neste ponto, discordo frontalmente dos abraços fraternos do Lula no sujeito. Vai que ele realmente construa um arsenal nuclear. Sendo fanático religioso, por qualquer dá cá o pau ele aperta o maldito botãozinho do Armagedon e nos manda a todos pras profundas do inferno. E o diabo vai dar pulos de contentamento, pois já vamos chegar lá ardendo no fogo atômico. A única alegria dos condenados é que o Barbudão e o Cara de Fuinha vão chegar por lá atracados em um corpo-a-corpo furioso. Certamente nosso Barbudão não vai estar nada satisfeito pela traição do Cara de Fuinha, né mesm? O Bushinho é que vai chegar por lá dando gargalhadas. Afinal, no frigir dos ovos (ao pé da letra) ele tinha razão...

CPMF OU CSS TUDO É A MESMA PORCARIA!

O POVO BRASILEIRO LEVANDO
AQUELE TOMBO!
Como eu já havia alertado em artigo anterior, a malfadada CPMF está novamente sendo cogitada pela OPOSIÇÃO para ser ressuscitada. Um meio de enfraquecer a Presidenta eleita, pois ela mesma disse que não pretendia voltar com esta extorsão “legal” do povo brasileiro. Sarney, o maranhense apátrida, fala abertamente que o Senado, à revelia da Presidenta, pode tomar a iniciativa de recriação da maldita, agora sob nova designação: CSS – Contribuição Social da Saúde. Bom, sabem o que é isso? Manobra política para conseguir justificar “trabalho parlamentar”, pois esta questão vai garantir no mínimo um ano de emprego para os pulhas. O puxa-encolhe vai render como o diabo, podem crer. Já há um movimento entre os parlamentares que com toda a certeza serve para colocar os jornais e TVs em prontidão e o povo polarizado numa questão que, apesar de ser de interesse popular, desvia totalmente a atenção do brasileiro de assuntos mais relevantes. É assim que o polititica brasileiro trabalha. Cria “trabalho” inútil (como vi os administradores da antiga e falecida EMBRATEL fazer anos e anos seguidos) para se manter no cargo e continuar mamando na teta – cujo leite, nosso dinheiro arrancado a título de imposto –, é sugado com sofreguidão por eles. Sabiam que já estão prontos para se darem mais um aumento salarial? Pois é. E você, como eu, vamos ficar inoperantes diante da safadeza.

O ÁTOMO ULTÉRRIMO PERMANENTE (continuação 2)

No artigo anterior falei sobre o Átomo Ultérrimo Astral Permanente e, agora, vou falar do Átomo Ultérrimo Mental Permanente. Com ele, completo o que é conhecido em Ocultismo como A Tríade Encarnante Humana. Assim como temos a tríade Sagrada Kether, Hokhmah e Binah que, na Qaballah, representa a Santíssima Trindade dos Cristãos; assim como temos a Tríade Sagrada dos budhistas: Brahmân, Shiva e Vishinu, assim também temos a Santíssima Trindade Humana Encarnante, que se constitui dos Três Átomos Ultérrimos Permanentes de que venho falando. É por isto que somos à Imagem e Semelhança de Deus e não porque temos a aparência física que temos.

domingo, 14 de novembro de 2010

O ÁTOMO ULTÉRRIMO PERMANENTE (continuação)

No artigo anterior falei do Átomo Ultérrimo Físico Permanente e disse algumas coisas sobre ele. Agora, vou falar do Átomo Ultérrimo Astral Permanente. Este átomo localiza-se no Chakra Cardíaco, que se situa na contraparte etérico-astral de nossa coluna vertebral. Veja bem o leitor: nada que realmente relaciona-se intimamente com o mistério da Vida está contido no corpo físico, orgânico. Todos os processos vitais acontecem, na entidade Homem, no Duplo Etérico e nos corpos Astral e Mental. O corpo físico, que tanto prezamos e que tanto é endeusado pela Mídia e pelo Consumismo, não é nada mais que um instrumento de aprendizagem. Não é ele que sente, mas o Duplo Etérico. Não é ele que pensa, mas o Duplo Etérico; não é ele que Deseja, mas o Duplo Etérico. Enfim, o corpo físico não tem poder nenhum e não faz absolutamente nada por si, mas somente quando tangido pelo Duplo Etérico. Nosso corpo serve tão-só para que nosso Espírito vivencie a desagradável experiência de ser impotente, de viver cerceado, limitado, aprisionado, coartado. É tudo isto que o corpo orgânico causa ao Espírito.  A inteligência do homem encarnado está em saber servir-se de seu corpo e dos ambientes onde lhe é permitido mover-se do melhor modo possível para daí extrair prazer, ou seja, sexo. Mas pelo Amor de Deus, que meus leitores não compreendam o sexo de que falo aqui, como o resultado da cópula, do coito. NÃO! Sexo é PRAZER em toda a sua amplitude universal. Cópula e coito são somente duas pequeninas, ínfimas mesmo, partículas deste prazer. Então, quando eu me referir a SEXO, não estou nem de leve reduzindo este vocábulo a sinônimo de cópula, certo? Esclarecido isto, retomemos o fio da meada.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

A ESTRUTURA BÁSICA DE PRAKRITI, A MATÉRIA PRIMORDIAL

Qual é essa estrutura básica que no início de tudo dá origem à Matéria, no Espaço Infinito? Esta estrutura é o átomo ultérrimo, ensina-nos a Teosofia. Mas...
O que é o átomo últérrimo?
Creio que meus leitores já estão acostumados com o termo koilon, não? Bom, vamos recordar, pois pode haver novos leitores que necessitarão de compreender este conceito, antes de passarmos diretamente para o estudo do átomo ultérrimo. No início de tudo, no princípio mesmo de um Manvantara, a primeira entidade que é gerada pela essência da Matéria adormecida é o Koilon. Por faltar palavra que explique ou traduza para o nível mental concreto, com que normalmente raciocinamos, a idéia do que é o koilon, a Teosofia adotou chamá-lo de “bolhas”. Assim, ainda que de modo muito errada, podemos imaginar o koilon como duodecilhões e duodecilhões de “bolhinhas” tão pequenas, tão ínfimas, que se uma delas tivesse o volume de um picomilímetro, ainda assim seria enorme. Bem, seja como seja, esta bolhinha contém em si um espaço interior. Ela nasce a partir da essência da matéria (Mûlaprakriti) e seu nascimento dá origem à base para a formação da matéria cósmica (Prakriti). Mas estar preenchido de koilon não significa que o Espaço esteja realmente prenhe de matéria pronta para ser usada no grandioso drama da Evolução. Se a alguém fosse dado ver o Espaço antes e depois da geração do koilon, não notaria qualquer modificação nele. É preciso que aconteçam modificações no infinito oceano de bolhas de koilon.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

ESPIRITISMO, TEOSOFIA E OCULTISMO SÃO IGUAIS

O que nos acontece quando desencarnamos? Este é um assunto que mexe com todos, em qualquer parte do mundo. Há inúmeras teorias e muitos “pitacos” absolutamente sem nexo. Entretanto, a informação que mais merece confiança é a que nos é oferecida pelo Ocultismo. Uma verdade não pode ser contestada: Há vida depois do desencarne (ou morte).
Está na Bíblia cristã que Jesus teria dito: “A Casa de Meu Pai tem muitas moradas”. Como toda sentença do Grande Mestre, esta é mais uma que dá o que pensar até nossos dias. Entre os ocultistas estas moradas se referem aos inúmeros glóbulos que ocorrem em cada Subplano de Matéria dentro dos três Planos que nos interessam de imediato, a saber:
— Plano de Matéria Densa (com 7 Subplanos);
— Plano de Matéria Astral (com 7 subplanos);
— Plano de Matéria Mental (com 7 subplanos).

terça-feira, 9 de novembro de 2010

BRASILEIRO É UM POVO MUIIIIIIIITO SOLIDÁRIO...

A propósito de um e-mail que meu filho me repassou. Sim, discordo com a afirmação e os pontos amealhados para justificá-la de que somos um povo babaca e, não, solidário. E tenho alguns comentários a fazer a respeito do texto que está sendo veiculado pela internet. Primeiro, a respeito do sujeito sem escolaridade nem preparo até para ser gari, que o povo brasileiro elegeu para o cargo mais importante de nosso país. Sim, é verdade, até porque para ser gari no Brasil tem que ter Nível Superior e o Lula não tem nem mesmo o segundo grau completo. Mas o mais famoso presidente dos Estados Unidos, George Washington, também nem tinha o primário. Portanto, para se fazer grandes coisas nem sempre a Universidade é necessária, mas sim capacidade de realização e experiência de vida. Além disto, persistência, tenacidade, perseverança e liderança são qualidades que podem levar um homem aos píncaros da glória. Não se pode negar tais atributos ao metalúrgico sem instrução.

"Pagar 40% de sua renda em tributos e ainda dar esmola para pobre na rua ao invés de cobrar do governo uma solução para a pobreza". Bom, não sei se se pode considerar o povo brasileiro babaca só porque dá esmola a quem lhe estende a mão. É claro que o Governo tem a obrigação constiucional de amparar os pobres. Mas também é claro que o Neoliberalismo e a Globalização se esforçam para que o mundo realmente fique dividido na proporção 80% para 20%, onde, nos 80%, estão os que são pobres, até mesmo por ação dos globalistas e neoliberalistas. E se a pessoa tem alguma capacidade de observação, é justamente nesta divisão que o mundo atual está sendo repartido. Então, mitigar o sofrimento do menos infeliz que nós, os ditos "remediados" (para FHC parasitas da nação) não nos concede o direito ao epíteto nada honroso de babaca. Somos babacas porque elegemos para os cargos públicos gente absolutamente desqualificada, antipatriótica, criminosa, gananciosa, corruptível e totalmente apátrida. É por isto que podemos ser considerados babacas. Somos babacas porque, num arroubo de raiva frustrada, elegemos para Deputado Federal indivíduos como o palhaço Tiririca, nome que expressa justamente o estado de raiva impotente dos brasileiros, vítimas de sua própria desídia. Talvez por isto sejamos babacas...

"Aceitar que ONG's de direitos humanos fiquem dando pitaco na forma como tratamos nossa criminalidade". É, ONG's de direitos humanos são um porre, concordo. Mas somos um povo absolutamente primitivo e temos em nossa Identidade ainda muito forte a tendência à agressividade destrutiva própria da criança. E as crianças, qualquer um pode observar isto, são más com seus irmãos menores. Se uma criança mais velha pode bater na cabeça da mais nova com um martelo que esteja à mão e a mãe se descuida dos dois, tenha a certeza que o mais novo leva aquele galo de presente. Assim, em nossas cadeias estão o restolho da Polícia, os irmãos mais velhos dos presidiários, tão ou mais tendentes à criminalidade que os que estão atrás das grades. São sádicos que encontram um local propício para dar vazão ao sadismo que impregna suas Identidades.  Nem sei em que século o Brasil vai conseguir ter cadeias tão límpas e tão bem cuidadas como as dos Estados Unidos ou as da Europa (ao menos as que aparecem nos filmes). Mas sei que enquanto elegermos para nos dirigir gente iletrada, totalmente idiotizada na ciência da Política, como o Tiririca, vamos continuar merecendo que as ONG's dos Direitos Humanos se intrometam. Ao menos elas tentam aliviar o sofrimento dos presos que são absolutamente abandonados pelos senhores Deputados, Governadores, Senadores e Presidentes brasileiros.

"Não protestar cada vez que o Governo compra colchões para presidiários que queimaram os deles de propósito, não é coisa de gente solidária. É coisa de gente otária". Será? Quem diz isto nunca visitou uma prisão brasileira. Nunca viu a miséria a que são jogados seres humanos que, por razões cujas raízes estão na Polititica Nacional Brasileira são obrigados a fazer rodízio para poder dormir por falta de espaço nas selas imundas, fedendo a cocô e xixi. Onde a maioria dos corpos criam escaras pútridas porque não podem tomar banho (se são felizes, fazem isto uma vez por mês e olhe lá). Onde a comida é tão imunda que até porcos a recusariam. Os prisioneiros não somente queimam colchões como até mesmo se matam entre si para conseguir chamar a atenção. Você já se imaginou matando alguém? Já se imaginou carregando a culpa pela vida retirada de outro semelhante que está nas mesmas condições que você, no mesmo sofrimento, e que você decide matar por desespero, para conseguir alguma atenção do mundo lá de fora? Não creio. Afinal, sendo babaca, você só pensa egoistamente em si mesmo, em seu umbigo, não é?

"Brasileiro é um povo alegre. Mentira. Brasileiro é bobalhão". Eu nunca vi um bobalhão alegre. Vi retardados alegres. Talvez se possa dizer que somos retardados e por isto é que somos alegres. Que bom! Afinal, sendo retardados em civilização social, mantemos algo que os europeus e norte-americanos perderam há séculos e séculos amém: a alegria de ser. E porque somos retardados alegres não nos metemos em guerras pelo mundo a fora e não temos líderes sanguinários como um Bush da vida; e porque somos retardados alegres produzimos maravilhas nos campos de futebol que encantam o mundo todo e nos fazem mais alegres ainda; e criamos belezas efêmeras nos blocos de carnaval, todo ano, e deslumbramos nossos visitantes com isto. É, somos retardados alegres. Mas nosso retardo é questão de História. Somos um povo muito novo; uma nação ainda nos coeiros. Há que relevar os erros dos infantes... Ou será que estou errado?

Fazer piadinha com as imundices que acompanhamos todo dia é o mesmo que tomar bofetada na cara e dar risada." Bom, em qualquer país do mundo há imundices e são acompanhadas pelas populações dos países onde elas existem (exceto, apenas, no Japão). A diferença é que o mundo civilizado produz imundices - como o lixo atômico - e trata de enviá-los à socapa, para o que chamam de terceiro mundo, para depois, criticá-lo hipocritamente. Não é execrando a imundice das ruas; não é apontando a imundice dos boeiros e bocas de lobo; não é criticando a imundice espalhada pelas cidades brasileiras que vamos deixar de ser babacas. É cuidando de praticar mais a CIVILIDADE e exigir os direitos de CIDADÃO de TODOS e, não de somente um. É prestar atenção nos candidados que os PARTIDOS POLÍTICOS nos apresentam como opção para os cargos públicos. É pressionando por todos os meios disponíveis para que a POLITITICA nacional brasileira mude para POLÍTICA de qualidade. Só assim não haverá imundices para acompanharmos com a individual sensação de impotência e revolta, não é mesmo?

"Brasileiro é um povo trabalhador. Mentira! Brasileiro é vagabundo por excelência". Discordo. Discordo frontalmente com o autor desta afirmação. Não somos vagabundos, ainda que sejamos escravos do Poder Econômico Mundial. Ainda que sejamos traídos por políticos apátridas, que nos tomam tudo o que de bom construímos e dão de graça aos estrangeiros à custa de alguns milhares de dólares corruptores. Construímos a EMBRATEL e retiramos de nosso cangote o tacão da bota da GAHAN BELL. Construímos a PETROBRÁS e expulsamos a cobiça sem freio dos barões do petróleo que tudo fizeram para nos roubar o ouro negro (e ainda continuam batalhando tenazmente para isto). Quem escreveu esta babaquice certamente nasceu depois de nosso Grito do Ipiranga nas Telecomunicações. Por isto é que diz o que diz. Nós somos um povo que, com o pouco que nos deixam ter, espantamos o mundo. E despertamos a cobiça nos estrangeiros que se mudam de malas e bagagens para nosso país e se assenhoreiam dos locais mais belos, porque, enebriagados pela beleza em que nascemos, ainda não atingimos maturidade suficiente para tomar conta do que é nosso. Mas o Brasil é mágico. A descendência estrangeira será brasileira e o que nos foi tomado retornará ao nosso seio, mais tarde, muito depois de nossa geração ter-se ido desta para melhor (ou pior, não sei). Não, brasileiro não é vagabundo (como pensa o digníssimo FHC). É sim, um povo exepcionalmente criativo, alegre e trabalhador.

Bom, há mais alguns argumentos que poderia colocar aqui, mas vou parar porque já está de bom tamanho. E peço ao meu filho que não seja tão entusiasta com pessoas que, mesmo sendo brasileiro, detratam-nos com asco, como se fossem diferentes de nós. Não são. Fique certo disto. Um abraço de seu pai que muito o ama e tem orgulho de você ter nascido brasileiro, com muita horna. 

ABAIXO O ENEM; FORA COM O EMPAFIOSO!

Parabéns! Se você estranhou o "empafioso" é porque se trata de um neologismo e, por isto, vou traduzi-lo para você que não entende o Português. Na verdade eu deveria ter empregado empafiado, mas este termo fede a qualquer coisa como religião e comércio, duas vertentes da cultura humana que andam de mãos dadas como irmãos siameses, atualmente, não é mesmo? Fiado é como nós vivemos: com fé e confiança num futuro que continua sendo somente futuro. Não é à-toa que se diz, desde o tempo em que o diabo era menino, que "O Brasil é o país do futuro". E fiado também sabe (=cheira) a comércio, quando alguém vende algo fiando-se na honostidade do comprador e se arrisca a levar o cano. Então, preferi criar o neologismo "empafioso" para designar Michel Temer, o Vice-Presidente de vocês (não meu. Eu não votei nele nem na Dilma, como também não votei no outro). Bom, quando se estudava português no Brasil, aprendia-se que o sufixo "oso" emprestava à palavra derivada o significado "cheio de". Então, "empafioso" significa "aquele que está cheio de empáfia". E empáfia, você sabe (e se não sabia fica sabendo agora) quer dizer "altivez, soberba, orgulho vão, vaidade, embófia". Politiqueiro até à raiz dos cabelos, o vice de vocês não sabe falar absolutamente nada que seja prático e bom para o povo que o elegeu. É mestre na arte da polititica e tão logo passam as eleições ele envereda pela discussão de coisa de somenos e prolonga isto por meses e meses... Questões objetivas, que realmente interessam de imediato a nós, povão, estas podem esperar até o próximo pleito e até o outro e até o outro... E assim por diante. Escutem o que eu estou dizendo: Temer vai manobrar nas sombras do Poder para que os planos do PSDB, o Partido do Vampiro do Povo (FHC), voltem à baila. A primeira delas e que não vai ser derrubada novamente é a tal CPMF que virá como CPMFFDP (Contribuição Permanente Sobre Movimentação Financeira, seu f.d.p.)  

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

MONTEIRO LOBATO É RACISTA???


Segundo os fanáticos da negritude de plantão, sim. É o que dá a exarcerbação da atenção demasiada à questão das assim chamadas "minorias" negras. O mais gozado disto tudo é que não existe brasileiro branco. Somos todos mestiços ou cafusos (zambo na Colômbia, lobo no México e garifuna em Honduras, Belize e Guatemala). E sabe do que mais? Desde quando chamar alguém de preto, nego, negro, é insulto? Senão, vejamos:

Na frase "mais que preto mais sem-vergonha!" o insulto não está na palavra preto, mas sim no sem-vergonha. Se somos mestiços de negros (pretos, se quiserem), onde está o insulto alguém nos chamar de preto ou negro?
 

Na frase "Você não passa de um negro vagabundo!" também não há nenhum insulto na palavra negro. O insulto está no vocábulo vagabundo. Assim como pode ser um negro, também pode ser um amarelo, um vermelho, um pardo, um cafuzo etc... Mas como todos nós nos distinguimos por nossos nomes e, não, pela cor de nossa pele, então, o xingador é um perfeito idiota, não é mesmo?

No xingamento "Mas que negro mais filho da puta!" o insulto está em "filho da puta" e, não, em negro. Este termo, negro, está aqui talvez porque quem insulta não saiba o nome do fulano que está sendo insultado, não é mesmo? Ou, então, no paroxísmo da raiva, esqueceu-se dele. Mas se a intenção era xingar a "cor", então, o xigador demonstra uma grande estupidez, pois cor não é um ser, logo, não sente. E a pessoa que tem a pele escura ou negra, mesmo, está a salvo, não é? Então, onde está o insulto?

A ofensa à cor da pele só existe naqueles que têm a percepção totalmente entortada pelo preconceito que traz em si mesmo. Eu sou mestiço e um pouco cafuso, também. Não me incomodo se alguém me chama de negro, pois no máximo se refere à minha herança africana e considerando a História dos africanos no mundo todo, é uma honra ser descendente deles. Só pessoa que tem sério problema com sua identidade social é que pode sentir-se afetado por alguém se referir à sua cor de pele. Ninguém é sua cor de pele. Todos somos alguém com um NOME e este sim, é passível de insulto, desde que a gente tome as palavras do outro como tal. Eu não concordo com as famosas quotas para negros; quotas para índios etc... Com a aprovação de tais quotas os políticos reforçam nos complexados o racismo que trazem dentro de si - quiçá por um complexo de inferioridade muito forte. Podem notar que os integrantes das "minorias sociais" são mais exacerbadamente separatistas do que a "maioria coartada". é preciso que alguém ponha freio neste desatino ou, não demora muito, e vamos estar como os racistas "embutidos" adorarão: iguais aos EUA com Ku-Klux-Kan e tudo. Vejam, no tempo dos Militares comandando o Brasil, foram gente com complexos de inferioridades iguais ou similares aos dos "racistas embutidos" que geriram os órgãos de repressão e de censura. E censurava-se até "peido" fora do tom que eles queriam impor a todo mundo. O problema da Censura é esse: são censores justamente os "embutidos" que através do poder de censurar querem impor a todos seus complexos de inferioridade. Vamos reagir, gente. Afinal, a Maioria é quem deve mandar e, não, a minoria. Vamos acabar com a separatividade que só alimenta o ego doente dos "embutidos". Vamos viver em parceria e amor, como a garota e o gatinho ou o gato e o passarinho. Só assim seremos realmente brasileiros e felizes. 
E tenho dito.


quarta-feira, 3 de novembro de 2010

PARÓDIA

O grande Camões, imbatível poeta lusitano, espadachim, aventureiro e namorador, escreveu muitos poemas imortais. É certo que sua vida é um tanto desconcertante, pois não há muitos registros sobre ele e sua história. Mas que existiu, existiu. Outros poetas como Couto Monteiro e Olavo Bilac fizeram paródias com os versos do Mestre Lusitano. Não resisti a também aproveitar um poema conhecidíssimo de Camões e deixar aqui um mote para um coroné de boa cepa no Centro-Oeste brasileiro, chamando a atenção para o fato de que qualquer coincidência, não é mera. Aí vai:

CHORO DE UM "PÉ FEITO" 

Estado meu gentil, que te partiste
Das minhas mãos tão cedo descontente,
Por ingratidão do goiano inclemente,
Viva eu, agora, codilhado e triste.

Se no novo Governo a que aderiste,
A memória do asfalto se consente,
Não te esqueças daquele amor ardente
Que pelos cobres teus em mim já viste.

E se vires que pode merecer-te
Alguma coisa o azar que me danou,
De perder meu negócio, com perder-te;

Roga ao Goiás que as asas me cortou,
Que tão cedo a vidinha me concerte
Quão cedo os planos meus desconcertou.

Orisval Brito (1940 - ...)

Codilhado = logrado, burlado, frustrado.

Couto Monteiro, conimbricense, foi autor de Cabulogia, folheto que é hoje raridade bibliográfica (Nota retirada da pg. 288, do livro de Idel Becker: Humor e Humorismo, paródias). Abaixo, a sua paródia:

CÁBULA

Cábula minha, por que assim partiste
tão cedo do meu curso descontente?
Não vás ficar por lá eternamente,
nem fique eu cá nas aulas sempre triste.

Se lá nesse lugar aonde fugiste
memória dum trocista se consente,
não te esqueças daquela troça ingente,
que já no quarto meu tão grande ouviste.

E se vires que pode merecer-te
algum feriado, a dor que me ficou
da mágoa d'eu julgar nunca mais ver-te,

roga a quem sem piedade te expulsou,
que tão cedo p'ra cá torne a trazer-te,
quão cedo do meu curso te levou.

E eis o poema imortal de Camões:

ALMA MINHA

Alma minha gentil, que te partiste
tão cedo desta vida, descontente,
repousa lá no céu, eternamente,
e viva eu cá na terra sempre triste.

Se lá no assento etéreo, onde subiste,
memória desta vida se consente,
não te esqueças daquele amor ardente,
que já nos olhos meus tão puro viste.

E se vires que pode merecer-te
alguma cousa a dor que me ficou
da mágoa, sem remédio, de perder-te,

roga a Deus, que teus anos encurtou,
que tão cedo de cá me leve a ver-te,
quão cedo de meus olhos te levou.

Alguns mais entrado em anos hão de gostar de ver este poema aqui e se lembrarão das aulas de análise sintática, onde era comum os professores mandarem analisar versos retirados deste poema.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

RETORNANDO À TEOSOFIA E À NOSSA HISTÓRIA


Vamos novamente fugir do quotidiano monótono, transitório, decepcionante e vazio de alegria, de felicidade, de paz. Este quotidiano que absorve a vida e as atenções, os desejos e os anseios de gente como políticos e aplicadores em bolsas de valores. Um quotidiano que se apaga tão logo a pessoa que vive para o Mâyâ e pelo Mâyâ, coloca a cabeça no travesseiro e dorme. Vamos retomar nossos vôos por plagas incertas, brumosas, distantes de nosso dia-a-dia e tão intrínsecas ao nosso Ser que não somos capazes de perceber sua presença. Falo do Ocultismo, que por momentos deixei para mergulhar na intrigante e decepcionante política brasileira e mundial.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

QUESTÃO DE GRAMÁTICA

Teimosia - revista
 paradoxo.com
Tenho-me batido muito contra o falar errado dos paulistanos e isto tem acarretado algumas divergências entre mim e minha mulher. Por exemplo: tenho teimado em que é errado a pronúncia éxtra que os paulistanos empregam sistematicamente e espalham pelo Brasil a fora. Mas minha digna consorte teima em avalizar aquela pronúncia. Tenho pugnado para ensinar meus filhos a não dizer a besteira "a Presidente", mas minha mulher teima em dizer que está correto. Tenho pugnado para corrigir também o emprego do arcaico e desusado particípio passado "pêgo; pêga", mas tenho sempre contado com a oposição sistemática de minha "cara metade." Por que sou tão teimoso com os erros cometidos pelos paulistanos na Gramática brasileira? Porque: a) Estudei o Latim e a derivação das palavras daquela língua para o português, coisa que já não mais se faz nas escolas de hoje. Apenas se coloca os alunos a decorar centenas de cansativas e, atualmente, contraditórias regras nascidas a partir do momento em que o vínculo com a língua-mãe se perdeu; b) Trabalhei como único selecionador de pessoal da EMBRATEL, encarregado de elaborar as provas para os níveis primário, ginasial e secundário em português e matemática (fiz cerca de mil e duzentas provas de português para a seleção de pessoal da empresa). Tinha, sobre minha mesa de trabalho, de novembro de 1968 a fevereiro de 1971, onze gramáticas dos mais renomados filólogos brasileiros e fazia seleção de pessoal pelo Brasil todo. Só para São Paulo eu era obrigado e entortar a gramática porque se não o fizesse não conseguiria aprovar nenhum candidato. A ordem que recebia dos militares que presidiam a EMBRATEL era: "São Paulo é um caso à parte. O português de lá não é o gramatical, portanto, estude o dialeto paulista para poder selecionar pessoal naquele estado". E era verdade. De todos os estados brasileiros, o que mais fala e sempre falou errado nosso idioma é São Paulo. Infelizmente, para o Brasil, a maioria esmagadora das Editoras brasileiras estão em São Paulo. Assim, na medida em que o zé povão iletrado invade aquela cidade e a sufoca com seu linguajar paupérrimo, invadindo empresas, escolas, serviço público etc..., as gramáticas vão sendo prostituídas. Erros grosseiros são inseridos até nas gramáticas cujos ciosos autores já morreram - como é o caso de Napoleão Mendes de Almeida, cuja gramática editada em 2006, após sua morte, já trazia como verdadeiro o tal particípio passado "pêgo", "pêga". Napoleão nunca abonou esta forma e dizia, em nota, que eram formas arcaicas, já desusadas. Mas o paulistano não somente a ressuscitou como está criando novas formas de particípio passado, como ouvi, ano passado, numa entrevista realizada na rua por uma repórter da Globo. Ali, um transeunte, falando de um assalto ao ônibos onde se encontrava, disse: "Eu estava sento perto da porta e não vi o assaltante..." Levei quase um minuto para compreender que o tal "sento" era o novo particípio passado de sentar, no linguajar paupérrimo do paulistano.