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sexta-feira, 26 de novembro de 2010

E O PAU COMEU NA CASA DE NOCA, ORA SE COMEU!

Fiquei literamente hipnotizado vendo, através da TV, os 200 ou mais bandidos em fuga desesperada da favela da Vila Cruzeiro. Desorganizados, em pura debandada, os violentos e desalmados bandidos que vêm assolando a bela Cidade Maravilhosa fugiam de qualquer maneira. Buscavam abrigo na favela vizinha, o Complexo do Alemão. Nunca, antes, me senti tão bem como quando vi aquela cena. Finalmente o Estado do Rio tem um Governador de fibra e determinado. Faltava apenas isto: fibra, coragem e determinação.



Embora possuindo armas potentes, os bandidos, como os da foto ao lado, não possuem uma boa estrutura organizacional. Não são nem mesmo amigos entre si. São desesperados que mergulharam "no lado negro da Força" e ficaram sem saída. Estúpidos, passaram a atacar o povão, justamente quando o Brasil está na crista da onda com a aproximação da Copa do Mundo e das Olimpíadas. Qualquer "burro orelhudo" concluiria que a melhor estratégia era ficar quieto, "sumir de circulação" para não despertar a fúria tanto das autoridades quanto do povo. No momento em que, surtando em megalomania, passaram a atacar o povo indiscriminadamente, tornando-se "a bola da vez" da Mídia nacional e internacional, forçaram uma reação que eles mesmos não esperavam. Agora, acuados, só têm um caminho: cair fora do Rio enquanto estão livres e vivos. Espírito Santo e São Paulo que se cuidem. Acredito que estes dois estados brasileiros devem seguir o mesmo caminho do Rio de Janeiro. Guerra sem trégua, sem descanso, sem dar tempo a qualquer reação, a qualquer reorganização. O domínio da bandidagem na Cidade Maravilhosa tende a ter um fim e, finalmente, talvez o carioca volte a ser aquele povo despreocupado, brincalhão e solto que era até o final dos anos 70. Sei que os "direitos humanos" vão gritar se o massacre dos criminosos chegar a figurar nas manchetes, mas se tal acontecer é porque foi inevitável e, no fim das contas, antes eles do que nós, não é mesmo? A vida que levam conduziu-os ao ponto de não retorno. Não adianta prisão, principalmente no sistema penitenciário brasileiro, a sucursal do inferno na Terra. É até mais humano morrer a bala - que é uma morte rápida - do que penar e afundar no desespero e no ódio dentro de uma cela de penitenciária brasileira.

Gostaria, aqui, de sugerir aos Governadores e à própria Presidenta eleita, que construam cadeias subterrâneas. Para presos altamente periculosos e renitentes, que mesmo de dentro das prisões ditas de "máxima segurança" ainda ditam ordens e comandam o crime, as celas subterrâneas seriam o ideal. Abaixo de 10 metros de profundidade, cada um deles teria um cubículo de 16 m quadrados. Neste cubículo uma cama, o vaso sanitário e um pequeno banheiro (com o chuveiro não colocado sobre o vaso, como tenho visto em cadeias aqui do Centro-Oeste. Afinal, a dignidade humana deles ainda deve ser respeitada). E nada mais. Nem uma mesa, nem uma cadeira. Somente uma pia presa à parede, para que possam fazer a higiene pessoal. Nada de rádio, nada de TV, nada que lhes dê qualquer informação sobre o lado de fora. Em compensação, alimentação de primeira; roupa de cama lavada e bem cuidada. Cela pintada, com o teto a 3,5 m de altura e de onde chega o ar refrigerado. Para não enlouquecer, a cada três horas de silêncio, uma hora de boa música (clássica, de preferência e sempre orquestrada). Só isto. Visitas só após rigorosa revista e devem entrar totalmente despidas, vestindo uma bata similar àquelas dos hospitais para os operados. Um preso por cela. Sem possibilidade de qualquer comunicação entre eles. As celas subterrâneas podem ser muitas, pois as galerias podem extender-se por mais de um quilômetro sem atrapalhar a ninguém. Vigilância eletrônica 24 horas tanto nas celas quanto nas galerias. Assim, diminuiria, também, a colaboração de agentes penitenciários corruptos. Após os primeiros 90 dias de solidão, eles passariam a ouvir aulas de Educação Moral e Cívica. Banho de Sol só uma vez por semana e isolado dos outros presos. Após 90 dias, os banhos seriam três vezes por semana para os de bom comportamento. Os revoltados, permaneceriam na solidão até amansarem. Um ano assim, perderiam toda e qualquer noção da realidade exterior e com toda a certeza estariam calmos e dependentes dos seus mantenedores. Então, teriam direito a frequentar aulas de sociologia, de psicologia, de civismo e de direito. Aulas que os levassem a se enquadrar como pessoas marginalizadas e lhes despertassem a vontade de se endireitar. Ao iniciar as aulas, receberiam mesa, cadeira, livros e cadernos para estudar. Advogados de porta de cadeia nunca teriam permissão de entrar ali. Falar com seus clientes só por meios eletrônicos e sempre vigiados. Por mais famoso que seja o advogado, não tem permissão para estar a sós com seu cliente. Tudo o que disserem, será filmado e gravado.
Aos políticos gostaria de aconselhar que consertem o Código Penal. Acabem com o limite de 30 anos para os condenados. Se receberam a pena de 90 anos, deverão cumprir 90 anos de cadeia e a única maneira de reduzir a pena é ter bom comportamento e aproveitamento no treinamento de reinserção social.
Aos senhores Governadores aconselharia a que dessem especial atenção às delegacias de polícia, lugar onde os presos ficam antes de serem transferidos para uma penitenciária. As delegacias brasileiras são uma vergonha mundial. A exemplo das penitenciárias, elas deveriam ter celas subterrâneas, o que dificultaria sobremodo qualquer tentativa de fuga. Também sendo subterrâneas, elas podem ter galerias que vão além dos limites dos terrenos da delegacia e, com isto, evitar-se-ia a superlotação de presos em cada cela, além de lhes garantir um tratamento realmente humano.
Eu, Governador, faria isto. E faria mais. Colocaria a ralé para ralar de verdade. Nas enchentes, desentupir bueiros e retirar o lamaçal e o entulho das ruas; trabalhar na colocação de trilhos por todo o Estado para a implantação de linhas férreas tanto para transporte de cargas, quanto para transporte de passageiros, eliminando, assim, a dependência de caminhões e ônibos e aliviando o peso exagerado das carretas sobre as rodovias asfaltadas. Quebrar pedra em pedreira, cultivar plantas em estufa para recuperar áreas degradadas e plantar as pequenas mudas nos terrenos degradados - tudo isso acorrentados dois a dois e com a polícia com ordens de atirar para matar nos que tentassem fugir. Acabaria com as favelas, obrigando os moradores a se mudarem para vilas construídas pelo Estado, pondo os casebreas abaixo a trator e recuperando as áreas destruídas, transformando-as em parques e jardins. A economia estadual seria notável. Mas isto seria eu, que sou rebelde e com certeza criaria "barriga" com o Poder Central e o Supremo... Mas o que o Governador do Rio de Janeiro está fazendo já está de bom tamanho. Tomara que o exemplo seja seguido em todo o Brasil... Tomara mesmo.

2 comentários:

  1. Adorei paizão. Suas idéias seriam ótimas soluções para, quem sabe, dar início a um mundo perfeito.
    Minha preocupação no momento é: o que a polícia vai fazer com todas essas armas e drogas que foram encontradas e apreendidas?
    Uma solução é queimar em praça pública para que o povo tenha certeza de que não serão revendidas pelos grandes tubarões. Sua filhota Larissa. Bjokas.

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  2. Um mundo perfeito, filha, não sei. Mas sei que reduziria a zero o comando dos crimes de dentro das prisões e isto, com toda a certeza, aumentaria em muito a paz dos cidadãos que lutam para, inseridos no contexto social, melhorar o mundo que criam e do qual não podem mais escapar. Quem, por exemplo, nos dias de hoje, conseguiria viver sem computador, sem internet, sem automóvel ou ônibus, sem cinema em casa etc...?

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