Páginas

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

CONTINUANDO COM O ESTUDO DE NOSSO PROCESSO DE "ENCARNAÇÃO" (3)

aalmaviajoradoteubarco.blogspot.com (endereço de onde veio o anjo abaixo)

Vimos, no artigo anterior, que finalmente a "gotícula monádica" que deveria vir a se tornar o Homem desta Cadeia Planetária Terrestre finalmente conseguiu uma estrutura corporal. Não no Mundo Tridimensional, de Matéria Densa, no Subplano Sólido; mas ainda no Mundo de Matéria Astral-Etérico, que é sutil e etéreo, isto é, imaterial.

Durante muito tempo aquele "modelo" humano foi observado e estudado pelos Mâha Choans que terminaram por considerá-lo imperfeito. Eram assexuados e se multiplicavam por exsudação ou espontaneparidade. Assim, as "cópias" eram idênticas ao genitor. É bem verdade que já estavam adequados ao Subplano Astral-Etérico do Mundo de Matéria Densa. Tinham, pois, a capacidade emocional muito bem desenvolvida, mas faltava-lhes a "Tanha", isto é, o forte desejo de experienciar os subplanos materiais inferiores. Sem isto, não avançariam na senda da Evolução. Então, foi decidido que aquele modelo seria abandonado e as entidades que neles habitavam seriam transmigradas para uma forma mais aperfeiçoada. Nossa "gotícula monádica" deixava a "encarnação" (primeira e única e que nunca aconteceu no Plano Denso Sólido), e adentrava a senda da transmigração, ainda que não por vontade própria, pois a rigor não tinha este atributo. Era, mal comparando, como a mórula no ventre da mulher.

Aquela humanidade assexuada foi a Primeira Raça humana sobre a Terra, ainda que não densificada, isto é: não ocupando um corpo fisiológico, orgânico, nem sendo "habitada" pelos Pitris Agnishvâttas nem Barishads. Suas formas criadas nas "gotículas monádicas" eram as mais esquisitas (faunos, tritões, sereias, bifrontes etc...) e sempre deixavam a desejar, pois não passavam de Bûthas ou "fantasmas". Não agradavam os Dhyânis, que sempre se recusavam a trabalhá-las.

Ora, é no Subplano Etérico do Plano de Matéria Densa que acontecem todos os fenômenos vitais para os seres viventes na Terra. Ali se dão realmente os fenômenos da eletricidade, do magnetismo, do som, da sensação e da percepção. Nenhum destes fenômenos ocorre ao nível de organismo físico em si mesmo e isto é relativamente do conhecimento tanto da Medicina quanto da Psicologia. Mas como estas ciências pragmáticas não admitem a ocorrência de matéria sutil além daquela que constitui o Subplano Gasoso, perdem um tempo danado tentando explicar tais fenômenos pelo cérebro e seu sistema neuronal. Teses e mais teses de doutorados e pós-doutorados são escritas restritas tão-só ao cérebro e seus neurônios. Ninguém tem coragem de admitir algo que ainda não pode ser medido, pesado, contado, tocado e experimentado fisicamente em laboratórios de pesquisa. Entretanto, um grande passo foi dado ao nível de Psiquiatria, pois este ramo da Medicina já admite formalmente o fenômeno da obsessão espiritual e já até o inclui no C.I.D., o que quer dizer que ainda que não abertamente, admite a ocorrência de matéria além do Subplano Gasoso explorado pela Ciência Dogmática Humana. Neste início de terceiro milênio cristão ocorrem pequenas aberturas nos paredões do Castelo da Ciência, o que já é bem promissor para nossa espécie. Por exemplo: a UnB pesquisou a Astrologia durante alguns anos e concluiu que ela deve ser admitida como uma ciência. Agora, aquela Universidade oferece curso de terceiro grau em Astrologia, coisa impensável no Século XX, findo.

Cabe, agora, uma pergunta: por que a entidade "homem" tinha de experienciar o mundo sólido? A resposta é intuitiva: vivendo no Mundo Astral-Etérico, aqueles "modelos" da Primeira Raça-Raiz da Humanidade ainda possuíam em si a consciência de seu princípio monádico muito presente e ainda não eram totalmente individualizado, o que quer dizer que o que um  sentia, todos sentiam; o que um pensava, todos pensavam. Trocando em miúdos, ainda não havia a privacidade da individualidade. Tal consciência fazia que se voltassem para a divindade e evitassem a experiência do Mal. No entanto, conforme assevera a Doutrina Secreta, só se pode saber sobre o Bem se se conhece profundamente o Mal. E como o homem devia ser superior aos Pitris, os senhores criadores, então, ele tinha de ser mergulhado no Mal; tinha de senti-lo plenamente e sofrer sua influência para, só então, saber do seu contrário, o Bem. Só passando por esta senda Evolutiva é que se tornaria superior ao seu criador - o Pitri Agnishvâtta Lunar. Além disto, o Homem terrestre seria o veículo para os Pitris Agnishvâttas que também necessitam de prosseguir em seu processo evolutivo. Mesmo tendo alcançado a condição de Dhyânis (Deuses), não deviam permanecer neste estágio. E mais ainda: ao integrar a forma humanóide concedida à gota monádica e forçá-la à descida, perdia proporcionalmente sua espiritualidade. Na condição de EGOS dos humanos, eles também se veriam mergulhados no Mal ao nível de Cadeia Planetária Terrestre e, ainda que não sofrendo totalmente as provações inerentes ao homem da Terra, assistiria ao drama humano e decidiria sobre como ajudá-lo sem interferir com seu Karma. Missão nada fácil para quem  não seja um verdadeiro Nirmanakaya. Quero lembrar aqui o que já disse em outro artigo: o único Deus a quem uma pessoa pode recorrer é ao seu Ego Superior. Só Ele pode ouvir as preces e os pedidos daquele que ora ou implora e só ele decide se e quando aquela pessoa fez por onde merecer sua ajuda. Qualquer outra entidade esterna ao Ovo Áurico de qualquer pessoa é impotente para interferir com seu Karma e aliviá-lo. Mesmo Jesus, tão procurado, tão buscado, tão implorado, não pode interferir com o Karma do devoto, a menos que este faça por onde merecer. Mas neste caso, o Pitri Agnishvâtta que habita em seu Corpo Egóico se encarregará de atendê-lo. O Grande Mestre o máximo que pode fazer é derramar sua Luz Divina sobre o pedinte e, com isto, facilitar o trabalho de seu arrependimento sincero, sem o quê o Pitri não atenderá aos rogos do aflito. Arrependimento e  Caridade são bens espituais raríssimos nos corações dos "encarnados" humanos...

A Primeira Humanidade, ou Primeira Raça Raiz, assexuada, foi eliminada e em seu lugar surgiu a Segunda Humanidade ou Segunda Raça Raiz, andrógina. Mas esta Raça ainda vivia no Mundo Astral-Etérico, logo, distante da terrível crosta sólida terrestre. Vivia e se desenvolvia sobre um território que, talvez, fosse a famosa e misteriosa Pangea, quando os continentes ainda não haviam sido separados entre si, tal e qual acontecera com a Primeira Raça Raiz de "corpos etéreos". Os membros da Segunda Raça-Raiz já estavam prenhes de Tanha, isto é, do desejo de viver nas dimensões inferiores, vez que podiam perceber, aprender e gostar do que ali se apresentava e que era absolutamente diferente e distante dos páramos divinos de onde eram originários. A Tanha quebrava a divindade intrínseca daqueles homens naquela humanidade, adormecendo-a e tornando-a escrava dos impulsos descendentes. E tornava aqueles seres conhecedores da emoção de vergonha, o que os induzia a tentar ocultar dos outros pensamentos e desejos que, começavam a aprender, eram cesurados pelos Dhyânis. Talvez aqui esteja a base para o mito místico judaico-cristão do Pecado Original (comer do fruto proibido da Árvore do Conhecimento ou da Vida). Mesmo vivendo nos mundos etéreos, aqueles homens morriam e voltavam a viver, num processo muito semelhante ao que vivenciariam depois, quando finalmente descessem ao Plano da Terceira Dimensão, o Plano de Matéria Densa. A diferença está em que naqueles mundos etéreos a morte não implicava nem dor nem drama. Entrentanto, a cada retorno seus corpos se tornavam mais e mais mergulhados no Subplano de Matéria Etérica, bem mais densa que aquela do Plano Astral e, com isto, embotava-se cada vez mais sua Espiritualidade Divina e aumentava, em contrapartida, a Tanha, ou desejo de viver as experiências sensoriais e emocionais distintas, inexistentes nos Mundos de matéria mais sutil.

A Segunda Raça Raiz também foi eliminada e através da Transmigrassão criou-se a Terceira Raça-Raiz. Esta ainda era andrógina, mas a androginia aqui estava se encaminhando para deixar de existir. Os homens da Terceira Raça Raiz já eram bem mais rústicos e já estavam com a espiritualidade mais embotada, tendo-se tornado mais escravos da Tanha. Ainda assim, não preenchiam a necessidade da individualidade total. Então, também foram descartadas. finalmente, conseguiu-se fazer que a humanidade caísse na geração, isto é, nascesse com sexos separados em machos e fêmeas. Nasceram, como diz o Esoterismo de Dzyan, na balança. Esta Terceira Raça Raiz  veio à Terra em grupos de 7 e, não, como somente um homem - Adão. Então, foram 7 Adãos que surgiram na crosta terrestre, em 7 localidades diferentes e específicas. É assim que está escrito no Livro de Dzyan. Eles eram "homens com cara de corvo", isto é: negros.



2 comentários:

  1. Muito bom o artigo!
    Minhan mente ainda se embaralha um pouco
    com tamanho conhecimento.
    ^^

    ResponderExcluir
  2. É bom esclarecer que cada "Adão" é, na verdade, uma modalidade específica da raça humana. Portanto, cada "Adão" constituía uma variação da raça humana - variação asiática, variação americana, variação européia etc... Não eram apenas UM HOMEM.

    ResponderExcluir