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quinta-feira, 2 de setembro de 2010

NÃO IMPORTA A QUANTIDADE DO QUE SE FAZ; IMPORTA É O AMOR QUE SE COLOCA NO QUE SE FAZ

A frase que encabeça este comentário é de Madre Teresa de Calcutá e eu a trouxe para cá porque serve muito para mim mesmo. Sempre me preocupei em que minha vida toda não fiz muito por meus semelhantes. Era meu elã que tivesse realizado grandes obras capazes de beneficiar a muita gente no mundo. No entanto, minha vida sempre foi de molde a ter que me esforçar tenazmente para fazer um pouco pelos poucos a quem me foi dado ajudar. A maior luta que enfrentei - e ainda enfrento - é pela sobrevivência. Sim, realizei grandes trabalhos. Executei tarefas consideradas impossíveis, quando trabalhava na EMBRATEL S/A, que, hoje, está morta. Foi grande; foi a liberdade do Brasil do tacão da Graham Bell e, no entanto, FHC a matou, quando doou este magnífico patrimônio nacional aos estrangeiros, fingindo uma venda que jamais existiu. Tudo o que ali realizei desapareceu no ar como fumaça. Embora tenha procurado ajudar a alguns e lutado pela defesa de uns poucos discriminados pela cor ou pela nacionalidade (os militares não queriam nem negros nem asiáticos ou descendentes como empregados da empresa e eu, o selcionador e eventual Chefe da Seção de Recrutamento e Seleção, rebelei-me contra isto, enfrentando até mesmo o perigo de ir parar no DOPS por este atrevimento), toda aquela luta me parece ínfima diante, por exemplo, do trabalho de uma Madre Teresa de Calcutá. Entretanto, eu a ouvi, no programa Globo News, dizer: "Se eu só sei descascar batatas e isto me parece pouco, então que eu as descasque do melhor modo que sei fazer. Pois isto é uma dádiva de Deus e o que vem de Deus é sempre infinito". Obrigado, Teresa de Calcutá, pela sua fala e obrigado ao Criador pela tecnologia que nos permite ouvir as vozes de gente como esta religiosa, mesmo depois que se foi para nunca mais voltar - ao menos no corpo que vemos através dos registros que dela ficaram.

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