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segunda-feira, 20 de setembro de 2010

RETORNEMOS A UM TERRENO MAIS FIRME E MAIS INTERESSANTE QUE O DA POLÍTICA.

Por algum tempo retirei-me do terreno onde mais amo permanecer, para flanar pela realidade nua, crua, falsa, enganadora e perigosa da "Polititica" Nacional Brasileira. Bom, mesmo sendo um Espírito que busca o que os chineses taoístas chamam de a Iluminação, não posso abdicar de também ser uma pessoa social, inserida em um meio social que é mais falso que cocô de vaca (porque, ao sol, este cocô seca superficialmente e quando a pessoa enganada pisa nele atola o pé na merda). Mas esta condição do meio social humano é verdadeira para qualquer nação, para qualquer local onde haja uma sociedade humana, portanto, o Brasil não está nem criando algo novo, nem fugindo ao "status quo". Então, voltemos ao terreno onde gosto bem mais de permanecer - a Teosofia, o Ocultismo, a Verdadeira Religião.

Ao discorrer sobre as quatro leis Cósmicas, lembro de ter falado de Mônadas. Falei sobre a Mônada Humana; falei sobre a Mônada Vegetal, Mineral e Animal. Porém, só mencionei seus nomes e alguém, algures, deve ter ficado curioso por saber o que são estas coisas. Então, deixem-me falar sobre o que aprendi a respeito.
Vamos para o início do início de tudo o que tem existência na Dimensão Material Trina (onde tudo tem comprimento, altura e profundidade, e possui densidade, substância, matéria). Naquele longínquo e absolutamente inalcançável momento da Criação, Brahmâm, o Inominado ou o Incognoscível, já mantinha à parte um - chamemos assim apenas por não haver uma designação específica - "plasma vivo". Este "plasma" estava distribuído em quatro grandes, imensos "balões" ou "ovos" de Matéria do Plano Material Divino e, ainda que distintos entre si, na aparência tais "plasmas" seriam "translúcidos", sem manchas quaisquer.

Ocorre, então, o final de um determinado período de não-existência no lugar específico do incomensurável espaço onde deve acontecer a epopéia da Raça Humana. Epopéia que tem como objetivo final a Iluminação total dos Espíritos Humanos. Que fique bem claro que o fim de um período Praláico ou Manvantárico acontece para uma determinada área do Espaço onde um Universo está evoluindo, mas não para todo o Espaço ou para todos os Universos juntos. Enquanto um determinado Universo está "dormindo", outros devem estar nascendo ou já na metade de seu tempo cósmico. Não se deve esquecer que no Espaço Infinito não existe apenas a dimensão tridimensional nem tampouco o Plano de Matéria Densa, este em que temos a ilusão de nossa vida. Até mesmo a Ciência Pragmática admite abertamente a ocorrência de inumeráveis Universos Paralelos. E isto é muito importante para os que pensam que só a dimensão "infernal" (=inferior) abrange tudo no Espaço. Isto não é verdade.

Àquele período, durante o qual não há matéria nem universo material denso, a Teosofia chama, em conformidade com os ensinamentos da Doutrina Secreta, de Pralaya. Então, neste momento estamos nos últimos segundos do Pralaya. Assim que estes segundos terminam, começa o fabuloso processo de Criação - do qual já falei em artigo anterior, no mês de agosto/2010.

Após toda a Criação Solar e Planetária ocorrer e decorrerem alguns Manvantaras ( um Manvantara tem 308.448.000 anos lunares), talvez até mesmo após decorrer Um Dia de Brahmâm (4.320.000.000 anos lunares), ninguém sabe, o Sistema Solar está pronto e nosso planetinha pequenininho também. Toda a Natureza na Terra está adequada para receber as "gotas monádicas das Mônadas Vegetais, Animais e Humanas" que irão preformar os seres vivos em evolução. Logicamente que as gotas monádicas da Mônada Mineral já se manifestaram, ou não teria acontecido o planeta. Desprendendo-se de suas respectivas Mônadas, gotículas mínimas se dirigem à Terra para "habitar" corpos ali formados nos três reinos - vegetal, animal e humano.

Evidentemente que nos reinos dévicos - dos quais não falarei aqui - falanges específicas se encarregarão de todo o trabalho de fazer a ligação das gotículas com seus respectivos invólucros materiais, físico-densos. Aquelas gotículas são as Almas que, no nosso reino, são humanizáveis (ainda não humanas). Elas estão iniciando sua longuíssima jornada em busca da conscientização, individuação e iluminação. Farão isto obrigadas pela Lei do Retorno ou Lei do Karma, visto que sem a força desta Lei, elas tenderiam a abandonar seus invólucros tridimensionais e retornar rapidinho à bem-aventurança da Mônada.

Ao serem ligadas aos corpos físico-densos, as gotículas monádicas adquirem a capacidade sensorial e, com isto, passam a experienciar todos os dissabores inerentes à vida nesta dimensão, como dor, cansaço, sensação de peso, fome, sede, medo, culpa, ódio, apego etc... Tudo isto, é claro, lhe é muito desagradável e, tal como o bebê se recusa aos sabores diferentes daquele do leite materno, a "gota monádica" tende a resistir a aceitar sua nova morada com experiências tão sumamente desagradáveis.

Antes de prosseguir quero deixar bem claro que estou simplificando ao máximo o assunto, ainda que não retirando dele a essência de seus ensinamentos.

Toda vez que ocorre um pralaya comum (308.448.000 anos lunares), as gotas monádicas ou "almas" ainda não individualizadas, retornam ao "plasma" orignal, dentro do grande balão monádico humano. Só que, agora, voltam (simbolicamente) "coloridas" pelas experiências que adquiriram na vida tridimensional. Ao se dissolverem no "plasma" primordial, aquele dentro da Mônada, sua "cor" se espalha por todo "plasma" de modo que a todo ele passa a pertencer a experiência daquelas gotas. Uma experiência inicialmente individual, mas que se torna grupal.

Manvantaras e Pralayas se sucederam antes que, finalmente, aquelas gotículas pudessem retornar à Mônada humana sem perder a identidade que adquiriram na condição de Espírito. Neste estágio é que nos encontramos atualmente. Nossos espíritos já não perdem sua "consciência espiritual" e mantêm o conhecimento de sua história transmigracional, quando voltam à Mônada para repouso enquanto transcorre o período de não-existência (o Pralaya).

É bom ressaltar que a visão taoísta difere da visão teosófica quanto ao significado de "alma". Para os taoístas, a alma é uma entidade que vive dentro do corpo e nasce quando ele nasce. Vive nos seus tendões e no sistema conjuntivo e quando o corpo físico morre, ela também morre. Para a visão teosófica, a alma é imortal e é a condição inicial do espírito. Em outras palavras, a alma é o espírito ainda infante. Através da Lei da Evolução é que a alma vai conscientizando-se, "iluminando-se", adquirindo com isto uma individualidade, o que já a caracteriza como espírito humano. Eu sou mais favorável à visão teosófica.

Os que gostam deste tipo de temática estão convidados a fazer perguntas ou tecer comentários. Devem ter em mente que não estou PONTIFICANDO como um SACERDOTE, não. Apenas passo adiante o que aprendi, portanto, sou flexível quando aos conceitos. Como passageiro na Terra, dou-me o direito de bisbilhotar o que me aparece pela frente, sem me fixar dogmaticamente em porto nenhum. De todos os ensinamentos vou retirando para mim o que acho melhor, mas isto permanece comigo, apenas comigo.

Voltarei a mais informações. Até lá e namastê.

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