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sexta-feira, 24 de setembro de 2010

A MÔNADA HUMANA E O PROCESSO DE "ENCARNAÇÃO"



PINTURA EM 3ª DIMENSÃO feita em muros de cidades européias.
Para discorrer sobre o processo da "encarnação" terei de ir imaginariamente ao início do Manvantara, pois a "encarnação" só acontece uma vez para a "gotícula" monádica. Depois disto, ela passa à "Transmigração", pois está sob a Lei do Retorno ou Lei do Karma. Então, acompanhe-me nesta viagem no tempo...

Em um Plano de Matéria mais sutil em densidade que o Subplano Etérico do Plano de Matéria Densa, está o Plano de Matéria Astral, onde entidades conhecidas na Teosofia como DEVAS (deuses), na Doutrina Secreta como DHYÂNIS (anjos) e na QABALLAH hebraica como ELOHINS já vivem ativamente. Entre as muitas missões que devem cumprir está uma que lhes será extremamente difícil: criar o Homem à sua imagem e semelhança. Para tanto, recebem aquela "gotícula" monádica e devem buscar onde hospedá-la no mundo inferior, o "mundo infernal" ou Mundo Material.

No Plano Material Denso, no Subplano Sólido, acontecem experiências as mais estapafúrdias, segundo os ensinamentos contidos na Doutrina Secreta. A Terra, ser vivo, isto é, que possui um Espírito Planetário, tinha de preparar seu corpo denso para propiciar sustentabilidade a um tipo especial de vida, a humana. Uma vida muito frágil, se comparada com aquelas nascidas da própria Terra e cujos elãs vitais eram originários do próprio planeta. É preciso entender que o corpo denso de qualquer ser na Terra inicia-se realmente no Plano de Matéria Astral do Planeta Terra. E como a matéria do Plano Astral é preparada para ser a sede da Energia Sentimento e de suas manifestações, as Emoções, toda a característica sentimental do planeta está intrinsecamente na Matéria Astral em que se encontra mergulhado. A partir desta Matéria Emocional é que os Dhyânis vão construir o Duplo Etérico do Homem. Este Duplo é aquilo que os antigos egípcios chamavam Ka, os japoneses conhecem como Ni-Banki e a Teosofia chama de Duplo Etérico. É o Duplo que define a forma final do organismo fisiológico terrestre, sólido. Então, repetindo: o organismo e a forma de qualquer ser vivo orgânico, inicia-se no Plano Astral, é moldado no Subplano Etérico e concretizado no Subplano Sólido do Plano de Matéria Densa.

No Plano Material Tridimensional, no  princípio, no Subplano Inferior do Plano Astral e, a seguir, no Susbplano Etérico do Plano Denso, o imediatamente mais sutil que o Subplano Gasoso, acontecem experiências as mais estapafúrdias, segundo os ensinamentos contidos na Doutrina Secreta. Ali é que o Espírito Terrestre tenta criar as formas para a Vida manifestar-se no mundo denso, concreto, sólido e líquido. 

No início, ainda não era possível haver vida orgânica, visto que o Planeta estava com sua crosta em tremenda atividade vulcânica e tempestades terríveis aconteciam a todo momento. Além disto, a temperatuda não era de molde a permitir vida carnal ou vegetal tal como deveria suceder segundo o Plano dos Construtores. 

A propósito, Madame Blavatsky discorre sobre as duas escolas yogues de maior destaque nos mistérios ocultos indianos e precisamos ter alguma informação a respeito disto. A Escola Mînayâna e a Escola Mahâyâna. A palavra sânscrita Mîna quer dizer pequena e a palavra sânscrita Mâhâ significa grande. A palavra yâna quer dizer veículo. Então, a Escola Mînayâna quer dizer A Escola do Pequeno Veículo enquanto que A Escola Mahâyâna quer dizer A Escola do Grande Veículo. O Sistema Hînayâna vem de tempos muito remotos, na Índia. Já o sistema Mahâyâna vem de um período mais novo, mais próximo de nossa atualidade (isto não significa que tenha surgido ontem, mas sim que apareceu depois da morte de Gautama Sidharta, o Buddha). Entretanto, a doutrina da Escola Mahâyâna data de época tão remota quanto aquela da Escola Mînayâma. Ambas estas doutrinas ensinam a mesma filosofia: o homem pode escapar da Roda do Mâyâ, a Roda dos Renascimentos e até mesmo à ilusória felicidade momentânea do Devachan, através da obtenção da "Iluminação". Ambas, também, seguem o que é ensinado no Livro de Dzyan, tão antigo que sua origem nem mesmo pode ser aventada. A diferença é que para a Escola Mînayâna a iluminação se dá lentamente; é um processo longo e requer apoio tanto no intelecto, no conhecimento, quanto no não-intelecto, na meditação transcendental e em práticas yogues. Já para a Escola Mâhayâna, a iluminação acontece em um súbito "insight", isto é, uma súbita percepção da Verdade. Eu sei que esta última idéia é muito difícil de ser apreendida pelo leigo. Então, vou tentar um exemplo mais objetivo. Todos conhecemos aqueles livros interessantíssimos onde há desenhos aparentemente sem nexo nem coerência, mas quando o expectador deixa de querer ver e olha com um olhar desfocado para ele surgem-lhe, de repente, figuras belíssimas de peixes que parecem flutuar numa terceira dimensão dentro da folha de papel. As figuras são variadas. Há as de peixes; há as de flores; há as de casas ou pessoas etc... Mas somente são percebidas quando quem olha larga de mão a intenção de "ver" e passa somente a olhar sem intenção. Este exemplo ilustra o "insight" da Escola Mînayâna ou "Escola Súbita".

É necessário ter estas informações? Sim, é. Teosofia e Budhismo são complexos e profundos e quanto mais o leitor seja esclarecido, melhor lhe será para atingir uma compreensão mais profunda do que leia. Além disto, flanaremos pelos ensinamentos de ambas estas escolas sem discriminar de onde vêm, pois estaremos buscando a Doutrina que é Una.

Esclarecido os pontos acima, retornemos ao princípio de tudo, onde a História dos ensinamentos ocultistas choca-se com aquela dos ensinamentos de Religiões Exotéricas, principalmente com o judaico-cristão. Este, defende a criação do homem por último. Já os ocultistas budhistas yogues afirmam que o homem foi o primeiro ser a ser criado. Pelo menos é assim que consta na 3ª Estância do Livro de Dzyan, relativo à Antropogênese. E como já foi dito acima, este livro é tão antigo que talvez sua origem esteja entre os atlantes ou até mesmo antes daquela raça. Não vou adentrar esta questão. Fica a cargo do leitor meditar no que for lendo e aprendendo a fim de tirar sua própria conclusão. Apenas quero ressaltar que as informações do Livro de Dzyan quanto ao surgimento do Homem na Terra refere-se ao seu princípio desde mesmo nos Subplanos Inferiores do Plano de Materia Astral e no Subplano Etérico do Plano de Matéria Densa, mais inferior ainda que aqueles, no que diz respeito à sutileza ou densidade da qualidade de Matéria de que são compostos. Já a Doutrina Exotérica faz referência tão-só ao surgimento da forma humana sobre a crosta terrestre, na condição de corpo físico denso.

O livro de Dzyan diz que a Terra fez várias tentativas de criar o homem. Mas só conseguia fazer surgir monstros estranhos (nos subplanos Astrais e no Subplano Etérico, fique bem claro). Seres com duas cabeças; com quatro braços; de corpo metade animais e metade gente; de corpo metade peixe, metade bode; gigantes com um olho só no meio da testa... Enfim, suas tentativas falhavam. Veja o leitor como é curioso que a Mitologia grega tenha entre seus seres mitológicos os famosos Pã, titã, sereia, tritão, ciclopes, centauros e centenas de outros monstros estranhos. Conforme já disse Freud: "A Mente nada cria e dela só sai o que já ali entrou desta ou daquela forma". Então, os antigos gregos já deviam ter tido conhecimento da existência de tais monstros desde eras remotíssimas; conhecimentos que lhes foram transmitidos por seres que certamente não criaram aquelas formas, porém que as viram de perto, talvez nos Suplanos Astrais ou no Subplano Etérico do Plano Material Denso. Quem sabe?

O certo é que, de conformidade com os ensinamentos do Livro de Dzyan, os Dhyânis vieram várias vezes ao Subplano Astral-Etérico no Plano Tridimensional da Matéria à procura de um corpo vivo que se adquasse àquela gotícula eminentemente divina e sempre tiveram decepção com o que encontravam. Diziam entre si: "eles não têm nossa essência" e, por isto, retornavam ao seu Plano Sutil (Possivelmente aos Três Subplanos Superiores do Plano de Matéria Astral-Mental) sem terem conseguido cumprir a missão. Então, diz a Estância III do Livro de Dzyan: "Os Mâha Chohans (Grandes Senhores) convocaram os senhores da Lua, os Pitris de corpos Aéreos (Duplos Astrais e Etéricos)  e lhes ordenaram: "Produzi Homens com a vossa Natureza. Dai-lhes as formas internas (as almas). Ela (a Terra) construirá as Vestimentas externas (corpos físicos)".Mas é aqui que você grita: "Epa! Parou!!! Que negócio é esse de 'senhores da Lua'? Desde quando nosso satélite é ou foi habitado? Ele até já foi visitado pelos homens e ja foi fotografado por todos os ângulos e, até agora, não se conseguiu ver um único E.T. perdido, zanzando pela superfície árida da Lua. Mas você nos vem falar desses tais Pitris?"

É, parece que a coisa enrolou, pois nossa Ciência pragmática toma o satélite da Terra como um amontoado de pedras que, ou vieram do Espaço, ou se desprenderam da própria Terra mercê do choque violento, no passado remoto, com um gigantesco asteróide... Mas garanto que vou tentar explicar isto. Contudo, só no nosso próximo encontro. Até lá e não se esqueça:
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