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quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

ONDE ESTÃO VOSSAS CONSCIÊNCIAS, Ó CORRUPTOS E GANANCIOSOS?

Escutga, cara, a gente não pode fazer um acordo? Você não
fala de nós e... Então? Topa?
Uso a cor preta neste artigo para indicar na grafia o luto de meu coração diante da escandalosa soma relativa ao desvio das verbas destinadas à Saúde Pública, no Brasil. Tais desvios atingem a fabulosa cifra de R$ 6.089.0000.000,00 (6,89 bilhões de reais). E isto ocorreu no período que medeia janeiro de 2002 e junho de 2011. E ainda se diz que são os aposentados que "quebram" o Brasil...
Prefeitos, Secretários de Saúde, Primeiras Damas e sua prole, donos de hospitais ou de clínicas conveniadas com o Município através do SUS, eis onde podemos encontrar os ladrões sem consciência. Verdadeiros vampiros dos mais pervertidos que se pode imaginar. Foram três mil, duzentas e cinco fraudes e irregularidades afins identificadas pelo Ministério da Saúde e pela Controladoria Geral da União (CGU). E a maioria esmagadora de tais monstros fica impune. Sabeis por quê? Porque o processo anda a passo de lagarta nas Casas da Lei. Com isto, a JUSTIÇA fica manietada. Em Paço do Lumiar, no Maranhão (tinha de ser), um verdadeiro rio Amazonas de verbas públicas endereçadas à Saúde foi desviada por ladrões que ainda não foram punidos, mesmo que já identificados. Maranhão é feudo dos Sarneys e enquanto tal feudo não for desfeito, nada ali irá para a frente. E tem mais: o leitor deve procurar ler o livro  A "PRIVATARIA TUCANA". "Prepare-se, leitor, porque este, infelizmente, não é um livro qualquer.  nos traz, de maneira chocante e até decepcionante, a dura realidade dos bastidores da política e do empresariado brasileiro, em conluio para roubar dinheiro público. Faz uma denúncia vigorosa do que foi a chamada Era das Privatizações, instaurada pelo governo de Fernando Henrique Cardoso e por seu então Ministro do Planejamento, José Serra. Nomes imprevistos, até agora blindados pela aura da honestidade, surgirão manchados pela imprevista descoberta de seus malfeitos. Amaury Ribeiro Jr. faz um trabalho investigativo que começa de maneira assustadora, quando leva um tiro ao fazer reportagem sobre o narcotráfico e assassinato de adolescentes, na periferia de Brasília. Depois do trauma sofrido, refugia-se em Minas e começa a investigar uma rede de espionagem estimulada pelo ex-governador paulista José Serra, para desacreditar seu rival no PSDB, o ex-governador mineiro Aécio Neves. Ao puxar o fio da meada, mergulha num novelo de proporções espantosas". Esta é a apresentação do livro que foi sabotado como pôde pela turma TUCANA. Lede-o, pois, até mesmo como desagravo ao insulto cometido contra nós.  

Meus amigos e minhas amigas. Corrupção não é crime, como
vivem dizendo por aí. Corrupção é a força que leva adiante
nossos ideais políticos. Tendes de crer em mim que sou
certinho...
Mas, voltando à vaca fria, é verdade, leitor, que eu não me canso de invectivar contra a corrupção Moral, Ética e Social que grassa em nosso Serviço Público de modo geral. Digo Serviço Público porque o político e o polititica são servidores públicos, gostem eles ou não, disto. Claro que, na visão distorcida que adquirem quando assentam seus fundilhos nas cadeiras das Casas dos Vereadores, dos Deputados e dos Senadores, eles se investem do título de "Insolências" e isto os faz imediatamente distintos e à parte do restante dos brasileiros. Não devia, mas faz.
Pergunto a vós, que me ledes: Por que o político sempre caminha para o lado da "insolência"? Por que achais que agem assim? Sim, eles são insolentes. Insolentes a ponto de decidirem entre si os destinos de nossa gente, mesmo quando a maioria esmagadora diz NÃO às suas pretensões, como foi o caso recente da Lei da Palmada e o caso mais passado das escandalosas privatizações levadas a efeito pela gangue TUCANA. Quase oitenta por cento dos brasileiros disseram, atualmente, NÃO à tal lei, que, acho que concordais comigo, é inútil, visto que não haverá quem possa fiscalizar o comportamento dos pais em suas casas. E o mesmo percentual ou mais que isto disse NÃO às privatizações, mas não foram ouvidos porque polititicas e empresários sem escrúpulos queriam dinheiro a qualquer custo, mesmo ao custo do desmantelamento de tudo o que nós tínhamos construídos com muito suor e cansaço. E para acobertar a roubalheira e a falta de patriotismo, fizeram um barulhão dos diabos.
Dá uma bifa nas fuças do carinha ai, ó meu!
Aliás, os polititicas são mestres em agitar a Casa Legislativa com a proposição e a luta pela aprovação de Leis Inúteis e Inócuas, bem como pela instalação de demandas espúrias nas quais, quando aprovadas, os prejuízos ao Brasil são incomensuráveis. Quanto às Leis inúteis, há quase um milhão delas apodrecendo algures, nos alfarrábios do Legislativo. Serviram tão-só para emprenhar o Curriculum do polititica, que o exibe como um troféu nos anos de "exercício da Democracia do eu mando e vós obedeceis".
"Eu mando que façais assim e tendes que fazê-lo; eu mando que penseis assim e  tendes de pensá-lo; eu mando que aceiteis sem espernear as loucuras que crio, senhor que sou do mandato que me outorgastes, e vós tendes de aceitar o que mando que aceiteis. É assim que entendemos a Democracia no Brasil e é assim que nós, polititicas invictos, determinamos que seja para nosso conforto e nossa segurança".
Que Democracia é esta? Eu vos pergunto, caro leitor. E ainda quando fiqueis aborrecido comigo eu vos digo que ela é a Democracia que sufragais no dia das eleições. Isoladamente, cada um de vós dirá para si mesmo: "Eu não tenho nada com isto. Eu não voto nos desgraçados". Mas votais, sim. A magia da propaganda, ainda que a vosso contragosto, vos embriaga e sem poderdes conter-vos ide às urnas e dais vosso voto a eles. "Mas meu político não é ladrão. É honesto. Nunca se meteu em encrenca. Tem o nome limpa há anos". Que seja. Creio até que haja mesmo alguns deles que possa ostentar tal galardão. Mas resta a pergunta: Por que tais políticos verdadeiros não se apartam dos partidos dos polititicas e fundam um só para si e, fincando os pés neste partido limpo, lançam-se contra os maus? Não creio que haja um só que me possa dar uma resposta satisfatória e conclusiva a esta pergunta.

Mas que merda! Não dá pra esquecer desta maldita Lei, não?
A Lei da Ficha limpa, vós o sabeis tanto quanto eu mesmo, manda que o partido político que dê abrigo a "ficha suja" tenha sua autorização de atuar caçada. Mas quando será que isto vai acontecer? Até hoje, meu caro leitor, só ouvi falar dos polititicas. Nunca se disse nada a respeito das "tocas partidárias" onde se escondem e se sentem bem aquartelados.
Sinto-me profundamente revoltado quando meu lar é invadido pelas imagens destes vermes que, engravatados e com a maior desfaçatez, falam as mesmas frases construídas há anos e anos e que são sempre repetidas como metas a serem alcançadas por eles. Sinto-me profundamente insultado quando os ouço falando mal de tal ou qual partido, muitos deles pensando que não sabemos que eles já integraram a camarilha do partido que, agora, atacam para se mostrar como honesto. E vós? Como vos sentis quando esta corja de malfeitores são empurrados para dentro de  vossos lares à força de uma Lei que criaram e que nos obriga a aceitá-los?

Fala isto não, diabo! Até fede a idéia de extinguir
nosso mais poderoso instrumento de ataque ao reduto
dos trouxas!
Creio, meu amigo leitor, que todos os bons brasileiros gostariam que a tal lei da propaganda "gratuita" fosse extinta. Para que saibamos das patifarias deles basta-nos a Imprensa falada, escrita e televisada. Mas temos, todos nós, corações de mães. E é sabido que coração de mãe sempre acata seu filho, mesmo que ele seja o maior patife da face da terra...

Bom, vou parar por aqui. Mas peço-vos que me permitais chamar vossa atenção para algo que não pode ter passado despercebido a vós. Trata-se da distinção que o tratamento na segunda pessoa que vos dispensei vos concedeu. Podeis ver que este tratamento emprestou-vos uma aura de dignidade, de respeito que não me permite brincadeiras mais íntimas e até mesmo mais desrespeitosas no linguajar. A menos que eu as fizesse com ar de crítica maliciosa ou ferina. Isto dignifica a pessoa, não é? Não foi à-toa que este era o tratamento entre nobres e reis, no passado. Havia respeito à Identidade pessoal. Havia distinção entre quem falava e quem ouvia. Havia a dignidade de Ser, compreendeis? Mas nos dias atuais, quando as mulheres se vulgarizaram tanto que não têm pejo de aparecer de calcinha diante das lentes da TV simplesmente para fazer propaganda de lingerie; quando os homens se prostituem e falam disto com linguajar grosseiro e vulgar; quando insultos de baixo calão são usados como pontuação nas orações trocadas entre amigos e, até mesmo, entre pais e filhos, é impossível que este tratamento distinto possa voltar a ser usado. A menos que o Ministro da Educação comece a agir com rigor junto às escolas e exija delas que se esmerem na Educação Moral e Cívica dos alunos. Aí, talvez, um dia seja possível ressuscitar uma linguagem que nos distingue e nos faz sentir como reais humanos.
Mas não vamos esperar por este milagre. Ou vamos?

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