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segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

EXÉRCITO ESTIMULADO A ENTRAR NA “GUERRA” CONTRA O CRIME DITO ORGANIZADO. VAI DAR CERTO?

Ação na "comunidade" do Alemão
O jornal Estado de São Paulo noticia que o Exército Brasileiro está todo entusiasmado com o resultado da operação conjunta que levou a efeito no Rio de Janeiro. O Gen. Augusto Heleno disse que o Exército já possui pronto um plano de ação intitulado “Plano de Segurança Integrada”, que deverá ser realizado em situações de “Garantia da Lei e da Ordem”. Acredita o general Heleno que a experiência dos soldados brasileiros no Haiti é fator garantidor de que a tropa não se conspurcará, como aconteceu em outra ocasião, também na Cidade Maravilhosa. Ele declara que o Exército vai buscar amparo legal para as ações típicas de polícia, visto que este poder não é da alçada das forças armadas.
Tropa Militar das Forças Armadas com poder de polícia... Vai dar certo? Em meu tempo de caserna, no Terceiro Regimento de Infantaria – Regimento Ararigbóia, no Rio, fui comando e o treinamento que recebi nem de longe se aproxima daquele que é dado ao polícia. Mesmo antes de integrar o grupo de comandos, quando estava servindo na tropa comum, o treinamento não tinha nada a ver com o de polícia civil ou militar. Por um tempo servi no destacamento de PE (Polícia do Exército) e, ainda assim, o treinamento não tem nada a ver com aquele das polícias civis. Creio que o Exército, a Marinha e a Aeronáutica ficariam muito bem dentro de suas funções reais patrulhando nossas fronteiras. Tudo bem que elas são longas, mas temos soldados de sobra nos quartéis sendo preparados para entrar em guerra – algo em que dificilmente o Brasil se envolverá, na atualidade. Mata densa, cerrada? Ora, o Regimento Ararigbóia virou Regimento de Selva, logo, tem não somente experiência quanto gente especializada em trabalhar dentro da selva. Já o tinha em meu tempo e recebi treinamento nesta situação. Há a tropa de elite dos fuzileiros navais que são “expert” em ação na mata e em rios, lagos ou mares. E nada impede que o Brasil, em vez de construir um muro a perder de vista ao longo de suas fronteiras, como fez os EUA na fronteira com o México e Israel na fronteira com a Palestina, construa uma pista aberta na mata por toda a extensão fronteiriça, de modo a facilitar não somente o trânsito de transportes armados, como também a mobilização de tropas e a vigilância monitorada por aviões sem piloto 24 horas por dia o ano todo. Afinal, gente, Santos Dumont foi nosso. E se ele foi capaz de inventar uma máquina mais pesada que o ar que voasse, então, nós, os espantosos brasileiros, bem que somos também capazes da façanha que sugiro. Ali, na fronteira, o tiro é livre, pois cidadãos de outras nacionalidades penetrando no Brasil sorrateiramente armados e portando objetos considerados perigosos para nossa Nação podem ser sumariamente eliminados como invasores. Por que os norte-americanos podem matar os invasores de suas fronteiras; Israel pode fazer a mesma coisa e assim por diante, mas o Brasil não pode? Por que nós temos de ser os eternos “bonzinhos” à custa de nossa paz e sossego e da saúde psicoemocional e física de nossa juventude? Paraguaia e Uruguai estão sempre sendo um espinho dentro do sapato do Brasil. Então, uma vez que não nos é permitido invadir esses países e cortar o mal pela raiz, vamos fechar as nossas portas definitivamente aos seus maus elementos. E nosso país tem condições para tanto. Melhor, até, que os norte-americanos. Foi dito na Mídia durante muitos anos e também no momento exato da expulsão dos meliantes da Favela do Alemão, que entre esses criminosos no Rio havia comandos ou soldados do Exército orquestrando a ação da facção. Não creio nisto. Os soldados treinados, ao menos os brasileiros, são cobras cascavéis perigosíssimas e se algum deles estivesse realmente agindo mancomunado com os bandidos há muito nós já estaríamos em verdadeiro estado de guerra. Se eu, por exemplo, estivesse no meio da bandidagem seria aquele que comandaria o crime e, não, Zé Ninguéns como Pezão e outros. E garanto que não seria o povão o meu alvo predileto, mas gente do Poder, corruptos. Estes seriam meus alvos, pois são as “vacas gordas” que realmente podem dar o “leite” que o crime adora – dólares. Se eu, no crime, contasse com os armamentos que foram mostrados na TV, jamais me teria rendido sem que houvesse um verdadeiro banho de sangue na localidade. As rotas de fuga já estariam de há muito prontas e medidas de contra-ataque e de cerco aos invasores ao meu reduto, também. Eu teria montado um sistema de informação junto às forças militares policiais de tal modo que estaria constantemente bem informado sobre os planos contra mim. Manteria os Políticos aprisionados por todo e qualquer meio de chantagem. Políticos são covardes, quando “o bicho pega”, com raríssimas exceções. A comunidade contaria com toda minha assistência social e ai de quem, sob meu comando, cometesse a asneira de aterrorizar os moradores dali. O Rio estava pronto para isto, pois as “comunidades” estavam totalmente abandonadas pelos Poderes Públicos. Eu lhes daria inclusive assistência médica e escola garantida e o comércio teria a garantia de não ser molestado pelos meus homens. Estes saberiam o que é a Lei do Cão, se me desobedecessem e o “microondas” seria o mínimo para o desobediente. Um bom estrategista sabe que não há melhor terreno a ser preparado para seus planos de ação e sua segurança que o povo. Trazê-lo para seu lado é medida crucial na garantia de que necessita para “trabalhar” em paz. Não, não creio que houvesse algum comando no meio da ralé do crime que se viu pela TV. Creio, sim, que sempre houve e sempre haverá infiltrados oriundos de fora, mais precisamente de criminosos das FARC e outras organizações paramilitares que agem na América do Sul. Há dois ou três anos passados, a Imprensa mostrou o treinamento de guerrilha (mal conduzida, graças a Deus), ministrada por agentes de tais organizações entre os famigerados “Sem Terra”. Até cartilhas de como realizar agitação urbana foi distribuída entre eles. Nisto, sim, eu creio. Até posso dizer que acredito na ininterrupta ação de agentes da CIA infiltrados no meio social brasileiro para fins de sabotagem política, tendo em vista o que assisti e vivi na década de 60. Afinal, o Brasil é um “filé” mignon que os irmãos do Norte sempre desejaram e vivem até hoje com água na boca, doidos para devorar este “filé” que se tem mostrado indigesto... Todo brasileiro bem informado sabe, também, que nos anos de FHC – e antes dele, o Planalto vivia tão cheio de agentes estrangeiros que os políticos não usavam os telefones das três casas nem do palácio governamental para não terem suas conversas gravadas. Havia, dentro do Palácio, uma célula da CIA e os políticos e o próprio Presidente eram obrigados a agir de conformidade com as ordens recebidas do governante norte-americano. Isto foi amplamente divulgado pela mídia. Não estranhei, visto que sempre tivemos agentes norte-americanos infiltrados entre nós. A guerra fria, no Brasil, nunca deixou de ser ativa. Um dos motivos pelos quais admiro o “barbudão” sem diploma universitário é que ele teve a coragem de expulsar esta corja e enfrentou a ameaça do “cacete atômico” que os irmãos do norte agitam quando um país se mostra rebelde aos seus ditames. “Ou nos obedecem, ou a gente prega fogo no rabo de vocês”... Pagamos caro, pois eles explodiram nossa base mais avançada em tecnologia espacial, na Barreira do Inferno, matando nossos melhores cientistas neste campo, na época, e destruindo tudo o que tínhamos construído ali com muito sacrifício; e derrubaram um avião brasileiro que transportava algumas cabeças privilegiadas de novos cientistas, no malfadado e mal explicado acidente sofrido pela Gol com o legacy americano. Os responsáveis nunca vieram prestar contas na Justiça do Brasil. Por que? Se tivesse sido um legacy brasileiro a derrubar um Boeing 737 na América do Norte, os pilotos brasileiros já estariam amargando uma belíssima cadeia no lado de lá... Mas no arrumar da casa, a culpa pelo crime sobrou mesmo para os controladores de vôo no Brasil...
Entretanto, o mundo mudou (talvez para pior) e os “mocinhos” viraram os “bandidos do mundo”. Talvez Armadinejad seja a salvação dos irmãos do norte. Fanáticos e doidos para se verem livres dos judeus, os iranianos com certeza vão construir a “bombinha” mais querida dos países “poderosos” no mundo humano. Fazendo isto, farão a glória de Bushinho. Os irmãos do norte cairão matando sobre eles e serão redimidos (ao menos temporariamente) diante do mundo tresloucado que construímos. Mas isto já outra história...

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