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segunda-feira, 11 de abril de 2011

NOVO REFERENDUM SOBRE ARMAMENTO NO BRASIL

QUE POSE, HEIM? IMPRESSIONA.
E eis senão que, tomando carona na exploração indecente da emocionalidade nacional que a TV Globo e suas seguidoras sempre aproveitam para levar a efeito quando acontece uma tragédia como a recente, em uma escola do bairro Realengo, no Rio de Janeiro, o Presidente do Senado Federal e Ex-Presidente da República, José Sarney, se projeta no cenário político, depois de ficar anos “escondidinho” para poder continuar esmagando os habitantes de seu feudo, o Estado do Maranhão, um dos mais atrasados e abandonados do Brasil. Ele quer levar a efeito um novo referendum sobre o desarmamento do povo brasileiro. Será feita uma nova consulta ao povo e isto vai implicar em agitação e mais agitação; verbas e mais verbas e, logicamente, alguns bolsos recheados à sorrelfa…
Sou contra armas de fogo em mãos de qualquer pessoa, militar, civil, cidadão ou mesmo bandidão. Entretanto, não creio que se deva discutir a cor “do cavalo branco de Napoleão”. O problema não está na arma já fabricada, mas nas fábricas de armas espalhadas pelo mundo todo. O problema não  está em o cidadão tentar-se proteger adquirindo armas de fogo por medo do bandidão que, como cachorro doido, vaga livre, leve e solto pelo nosso torrão natal. Em qualquer parte do mundo há uma tênue fronteira entre o criminoso e o policial. Os dois andam como noivos, sempre de braços dados. São eternos namorados; são como a sombra e a luz: uma não existe sem a outra. Enquanto houver polícia haverá bandido e vice-versa, pois a primeira é conseqüência da segunda em um moto perpétuo sem fim. E de onde vem o bandido? Da Política, é claro. Os maus políticos, que desviam as verbas públicas que são, em última análise, constituídas dos tostões que os políticos arrancam do cidadão por assalto legalizado a título de “contribuição” – daí sermos denominados insultantemente de “contribuintes” e não de “importunados” em função dos “impostos” que eles nos impõem a torto e a direito – são os maiores e mais perigosos bandidos que temos em nosso país. E são encontrados em todos os países, lamentavelmente, pois sendo representantes legítimos do Mal, não podem deixar de existir, visto que o Mal é a sombra do Bem, tal e qual o são polícia e bandido.
Por que José Sarney não faz um referendum para saber se o brasileiro quer que a fabrica INA, brasileira, seja fechada definitivamente? Afina de contas, as armas aqui fabricadas, saem do país oficialmente e a ele retornam através do contrabando para tirar vidas brasileiras que as polícias não conseguem proteger. Por que não pergunta ao povo se ele deseja que as fronteiras do Brasil sejam radicalmente fechadas ao contrabando de armas de fogo? Por que não pergunta ao brasileiro se ele concorda em que as Forças Armadas Brasileiras, que consomem bilhões anualmente em dinheiro público a título de soldo militar para executar um trabalho pífio, entre a todo vapor na guerra contra os contrabandistas e os usuários de armas de fogo? Já que temos uma Força Armada oficial; já que neurotizamos centenas e centenas de brasileiros úteis em extenuantes treinamentos inúteis de “comandos de guerra”  e os soltamos, após nove anos, ao Deus dará entre a população ativa, por que cargas d’água não damos a este enorme contingente uma razão palpável para o árduo treinamento a que dedicam anos de suas vidas? No final, cabelos encanecidos, cansados, os velhos militares sonharam sonhos dantescos sem, contudo, participar de nenhuma ação efetiva. Tanto esforço para nada. Pois bem, que tal o Presidente do Senado fazer um referendum perguntando ao povo se deseja que nossas Forças Armadas “fechem” definitivamente nossas fronteiras aos contrabandistas? Que façam uma varredura nacional capturando todas as armas, de cidadãos e de não cidadãos (bandidões) transformando o material de que são feitas em material de construção?
Em meu modo de ver, movimento para desarmar o cidadão é pura demagogia. Em última instância é dar mais força ao bandidão, além daquela que a Policia já lhes dá quando aconselha pela Televisão a que não se reaja em um assalto. Devemos entregar tudo de mãos beijadas ao bandidão. Ninguém vai repor o que nos é retirado através da truculência de um arma. Nenhum órgão do Governo vai-se responsabilizar pelo prejuízo do “contribuinte”. Ele deve penar duramente de novo para adquirir tudo que lhe foi tirado à força e ser novamente roubado pelo bandidão. E seus pertences serão transformados em drogas e armas que virão aumentar a quantidade daquelas que são manejadas impunemente por mãos já não mais humanas, evidentemente graças aos políticos. A eles e aos seus filhotes fãs incondicionais do famoso “sabe com quem está falando?” Sim, porque filho de político ou apaniguado de político não pode sofrer a dureza da Lei. A Lei é para o contribuinte e para aquele que na marginalidade se recusa a ser contribuinte. Já para filhos, apaniguados e protegidos de políticos brasileiros ela não pode valer. Eles são VIPS e estão ACIMA DE QUALQUER LEI. Afinal de contas, quem faz as leis senão os políticos? Como aplicá-las à sua família e à de seus apaniguados? Inconcebível, não é mesmo? Por que punir um punhado de filhotes de deputados e senadores federais que se divertiram pondo fogo em um mendigo ou em um índio? O que diabo é um mendigo senão um estorvo para a consciência política do polititica? Deve mesmo é ser morto, já que teima em se manter vivo, o desgraçado.
Eu acho que o Senado devia mesmo era fazer um referendum perguntando se a população deseja que a Polícia ensine a todos: homens, mulheres e crianças, a aprender a atirar. Atirar de todos os modos: deitado, rolando pelo chão, saltando sobre carrinhos de pipoca ou sobre motor de carros estacionados; escondido atrás de um muro ou junto de um meio-fio; ajoelhado atrás de uma árvore ou de dentro de um ônibus em movimento etc… Enfim, treinar o cidadão para abrir fogo quando visse um bandidão assanhadinho para cometer um assalto. Depois dos primeiros 50 fuzilados em cada cidade brasileira a turma perderia a coragem, pois bandido também tem medo. E muito. Deste modo, o cidadão se tornaria o policial protetor de si mesmo e do outro. E isto traria uma economia danada aos cofres do país, pois cada bandidão preso no Brasil custa uma baba aos nossos bolsos. Até ajuda por filho que pssuam eles recebem!!! Algo em torno de R$ 750,00 por filho, é mole ou quer mais? O trabalhador ganha R$ 50,00 por filho na escola.Comparem e vejam se não é de virar as tripas. É claro que aqui e ali a turma viciada no “booling” iria matar um punhado de coitadinhos, mas para a consciência dos polititicas o que é isto? Nada! Só mais uma tragediazinha comum, que as tevês brasileiras, verdadeiras necrófilas, transformariam em notícia para um mês inteiro. Até daria satisfação a quem não tem vez na Mídia Televisiva, pois quando acontece uma tragédia qualquer, as televisões tratam de colocar no ar psicólogos, sociólogos, analistas políticos, pedagogos, policiais e uma porção de profissionais que nunca teriam seus 15 segundos de fama de outra maneira. Além do mais, na escola mesmo os coitadinhos dariam cabo dos bulingueiros e pronto. Tudo resolvido.
Ou será que não?
 

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