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quinta-feira, 14 de abril de 2011

DEMOCRACIA. O QUE É ISTO?

A palavra democracia originou-se na Grécia Antiga (demo=povo e kracia=governo) e foi uma idéia e uma prática levadas a efeito em Atenas. A idéia básica deste tipo de governo é a de que as decisões dos dirigentes devem ser tomadas em conjunto com o povo. Em Atenas o Rei não impunha ao povo a sua vontade. Ao contrário, promovia a reunião de todos na ágora para discutir as medidas políticas e a decisão final era a aceita pela maioria. Assim, os atenienses só iam á guerra se todo o povo da cidade votasse a favor. Mesmo que o Rei quisesse isto, não poderia impor sua vontade ao povo.
A idéia era boa, mas a Democracia já nasceu com defeito, pois nem todos tinham o direito de voto. Escravos, mulheres, estrangeiros e outros que não fossem legítimos patrícios atenienses não podiam votar.
A verdadeira Democracia exige de cada um:
a)  Responsabilidade Individual — a consciência clara dos deveres e das obrigações da pessoa para consigo mesma e para com os outros. Quem é individualmente responsável não se aproveita de seu semelhante, não o explora em benefício próprio e não comete nenhuma ação que vise lesar o direito do outro. Além disto, assume seus erros e busca sempre corrigi-los, mesmo que isto lhe custe desgaste emocional, de imagem ou econômico-financeiro. Por favor, se você conhece alguém que tenha e pratique a responsabilidade individual me dê o nome, o telefone, o endereço e o CPF deste santo. Vou ajoelhar-me diante dele, pois certamente não é deste mundo em que vivemos.

b)  Responsabilidade Familiar — Não é preciso que a pessoa tenha constituído uma família para ter esta responsabilidade. Basta que tenha nascido em um grupo familiar para que esta responsabilidade lhe seja exigida. Ela impõe ao indivíduo, homem ou mulher, que seja solidário com sua família e companheiro fiel de cada um de seus membros. Exige que o indivíduo se sacrifique pela sua família, defenda seus pais e seus irmãos, respeitando-os ainda quando eles sejam rudes e cometam erros crassos. Exige que cuide de seus pais quando estes, idosos, já não mais possam se sustentar seja econômico-financeiramente, seja fisicamente mesmo. Exige que coloque em primeiro lugar sua família e procure sempre ajudar a todos os membros a se comportar e agir dentro da justiça e da lei. A Responsabilidade Familiar é de todos, não apenas de um. Isto tem que ficar bem claro. Se os mais novos têm deveres e obrigações para com os mais velhos, estes devem oferecer uma contraparte à altura. Vale, aqui, a regra dos Mosqueteiros: “Um por todos e todos por um”. Aqui, também, eu lhe peço que me dê nome, telefone, endereço e CPF de alguém que você conheça que tenha e pratique esta responsabilidade. Nos dias atuais, até mesmo o que seja família já não é mais definida com clareza.

c)   Responsabilidade Civil — O vocábulo civil é latino e significava aquele que habita a cidade. A convivência em cidade exigiu a definição de regras a serem obedecidas por todos, caso contrário tal convivência seria impossível. Regras que impunham o respeito mútuo dos cidadãos e o cuidado com a “civitate”. Então, você pode deduzir que a Responsabilidade Civil implica o cuidado com a comunidade em que se vive, ou seja, o cuidado com a cidade. A propósito, me indique um cidadão que aja com civilidade, isto é, que aja com respeito às normas de convívio saudável de sua cidade. No Brasil a falta de civilidade começa com o lixo e termina com Vereadores, Deputados e Governadores dos Estados. Se você encontrar um único brasileiro que aja com perfeita civilidade, indique-o e tenha a certeza de que Deus retirará o Brasil da rota do Armagedon.

d)  Responsabilidade Ética — Exige do indivíduo o cumprimento das normas morais estabelecidas na comunidade em que vive. A Responsabilidade Ética impõe ao indivíduo que procure não somente explicar e justificar os costumes adotados em uma comunidade, mas também que batalhe para o aprimoramento, o melhoramento de tais costumes e de si mesmo, de modo que a convivência social se torne sempre e sempre melhor para todos. A Ética é verdadeiramente praticada quando aquele que a pratica não exige nenhuma retribuição pelo seu esforço em prol da comunidade. Raríssimos são os que, hoje, podem dizer que são éticos. Tão raros quanto um diamante ser encontrado em uma rua movimentada. As pessoas não se esforçam nem para se melhorar, nem para melhorar o meio social em que vive. A maioria se encolhe, se recolhe à sua “insignificância” e dá de ombros diante da “descivilidade” de seu vizinho. Você teria coragem de chamar a atenção de um cidadão que, caminhando à sua frente, joga um papel de bala no chão? Duvido! Você teme a reação agressiva que, com certeza, ele teria, não é mesmo? Pois é. Você e ele são cidadãos antiéticos. E se são antiéticos não têm Responsabilidade Ética. Duro saber disto, não é mesmo? Então, pratique a ética e tente se melhorar, mesmo que isto termine por lhe presentear com um nariz quebrado por força da incapacidade ética do outro.

e)  Responsabilidade Moral — Moral vem do latim mores, que significa costume. É resultante do esforço dos latinos para traduzir o termo grego Ethica. A Ethica grega implica dois sentidos. O primeiro, diz respeito à interioridade do ato praticado pelo ser humano. Abrange a intenção do indivíduo para a realização do ato. O segundo sentido diz respeito ao ethos, ou seja, os hábitos, os costumes, os usos adotados pela comunidade. Os latinos, ao traduzirem o termo grego para seu idioma, não levaram em conta o primeiro sentido que ele possuía entre os gregos. Moral, então, passou a ser compreendida como o conjunto de costumes ou condutas que são consideradas como válidas para uma comunidade social. Isto tornou a Moral muito inconstante, muito dúctil, muito flexível. Não levando em consideração a intenção contida na pessoa que comete o ato, prendendo-se somente aos costumes aceitos pelo grupamento, a Moral não leva o indivíduo a se adequar aos costumes, mas abre-lhe campo para que crie os costumes de conformidade com suas motivações, que, quase sempre, são individuais e egoístas. Exemplo? Nossos “polititicas” e as leis que criam sempre visando safá-los, caso se vejam presos por se terem descuidados nos atos ilícitos que cometem. Por isto é que no nosso país bandido não fica preso. As brechas deixadas propositadamente nas Leis pelos polititicas, ensejam aos advogados de porta de cadeia colocarem os criminosos nas ruas quase no mesmo instante em que são presos. Por acaso você conhece alguém que pratique a Responsabilidade Moral? Pois está de parabéns, pois nunca encontrei um em toda minha longa vida.

f)    Responsabilidade Cívica — Civismo compreende as atitudes, os comportamentos e as ações  de um indivíduo em defesa de valores e de práticas que são consideradas fundamentais para o bem-estar e a convivência com um mínimo de conflito entre os membros da comunidade. É o respeito aos valores, às instituições sociais e às práticas comunitárias e, como você pode verificar, tem tudo haver com o que já foi definido com relação às outras responsabilidades imprescindíveis para que um indivíduo possa ser considerado um cidadão. O civismo está mais afeito ao conceito de pátria, de patriotismo. E aí a gente cai num abismo sem fundo, pois quem é patriótico de verdade em nosso país? A gente sabe que todos somos patrióticos doentes quando estamos nos campos de futebol, não é mesmo? Mas somos patriotas para defender os valores de nosso país? Então, por que não defendemos o nosso idioma, aquilo que nos torna uma nação? Por que não defendemos nossas tradições culturais nacionais e adoramos importar as tradições de outros povos, como, por exemplo, o tal halloween? Por que tudo o que é do estrangeiro é sempre mais valorizado por nós do que aquilo que é nacional brasileiro? Por que somos os primeiros a nos detratarmos diante do estrangeiro? Isto é total falta de Responsabilidade Cívica. E o que dizer de nossos “polititicas” que se vendem facilmente no jogo bruto da corrupção? É triste admitir, mas nós, brasileiros, não temos nenhuma Responsabilidade Cívica.
g)  Responsabilidade Religiosa — Desde quando surgiu na Terra na forma humana que o homem desenvolveu vários rituais de adoração de Deus. Lá, no fundo de seu Ser Imortal, ele sabe que de onde veio e anseia por retornar ao seu princípio. É mais que filogenético, este impulso para o Desconhecido. A História está prenhe de exemplos de guerras fratricidas, sanguinárias e de enorme duração, tudo em nome de Deus ou de Deuses. Mas adentramos a era da tecnologia e Deus “foi colocado de lado”. A humanidade passou a divinizar a Economia e sua principal cria — o Mercado Selvagem. Seu anjo principal chama-se Tecnologia e tudo o que este anjo produz é desejado desesperadamente por toda a humanidade civilizada. O esquecimento de Deus levou a humanidade a se perder de si mesma e a enveredar pela perigosa senda do niilismo, do materialismo radical. Nas famílias, a Responsabilidade Religiosa não mais encontra “o caminho do meio”. Ou não há religiosidade, ou há fanatismo exagerado, cego, burro. Sem uma Responsabilidade Religiosa equilibrada, a educação familiar enfraquece e o cidadão perde uma base fundamental para sua formação adulta. Cresce literalmente aleijado, incapacitado para o pleno exercício de sua Cidadania. Ambos os extremos — fanatismo e indiferença religiosa — redundam em comportamentos antidemocráticos, antissociais. O Brasil é considerado um país religioso, mas sê-lo-á de verdade? A religiosidade tem de nascer de dentro da pessoa, não ser aparente, histérica, cega. Um verdadeiro religioso tem Responsabilidade Individual, Moral, Civil e Familiar. Não é bem o que se vê, atualmente.

h)  Responsabilidade Com a Língua Nacional — Pode parecer estranho, mas o verdadeiro Democrata zela pelo instrumento fundamental de sua Nação – a língua que fala. O exemplo disto se encontra no povo hebreu, cujo idioma não muda há mais de cinco mil anos. A Unidade nacional de qualquer país fundamenta-se na língua que todos falam. No Brasil, o português vem sendo sistematicamente abandonado, avacalhado, achincalhado e desrespeitado até as raias do absurdo. Surgem, já, dialetos regionais até mesmo dentro de uma cidade — como São Paulo ou Rio de Janeiro. O enfraquecimento do povo com a perda de sua unidade lingüística temos no exemplo bíblico da construção da Torre de Babel. Deus fez que a empreitada arrogante da raça humana se esfrangalhasse confundindo-lhe a língua. Nós não precisamos que Deus nos ajude neste item. Nós mesmos estamos-nos encarregando de levar nossa nação à Babel.

i)    Responsabilidade Política — Um verdadeiro Democrata tem absoluto zelo pela Política que pratica. Compreende que ela é uma arte nobre, que exige responsabilidade, honestidade e Justiça em seu exercício. Mas não é o que vemos nos políticos que têm nascido no nosso país desde quando deixou de ser uma realeza e se tornou uma República. Ladrões e mais Ladrões de colarinho branco têm dominado o que chamo de “polititica” brasileira (porque fede a quilômetros de distância). E transformaram o Poder em herança familiar. Passa de pai para filho e, por isto, pouco muda no que diz respeito ao desrespeito e à corrupção no Planalto. Nosso país jamais deixará de ser “o país do futuro” enquanto a nação não se unir determinadamente e firmemente para varrer do Poder a podridão que ali se alojou. A Política não é para ser praticada apenas pelos que são escolhidos e eleitos para os cargos públicos, não. A verdadeira Política é praticada conscientemente por todo cidadão, desde mesmo quando ingressa na Escola. Aqui é que devia aprender os rudimentos do que é ser político; deveria aprender a importância da prática da política e do quando de responsabilidade ela coloca sobre os ombros de todos os cidadãos. Mas não é isto que acontece entre nós, nem tão cedo virá a acontecer. A Política Democrática, aquela que os poderosos do nosso país apregoam aos quatro cantos de boca cheia, é a arte de gerir o poder em suas tomadas de decisões importantes com a participação ativa do povo. Diga-me: quando foi que nosso povo realmente participou ativamente das tomadas de decisões dos polititicas nacionais? NUNCA! No Brasil, a Democracia tem uma única mão: de cima para baixo. Ou seja, os que se alojam nas Casas do Poder mandam e os tolos que os colocaram lá em cima obedecem. E ponto final.

j)    Responsabilidade Econômico-Financeira — Esta não existe desde a mais ralé classe social-econômica brasileira até a classe dos que comandam os destinos da Nação. Os que deviam dar o exemplo, fazem-no às avessas. Falo dos Administradores Públicos. O Zé Povão, vendo e ouvindo o que fazem impunemente, seguem o mau exemplo e também aprontam das suas. A roubalheira se tornou apanágio nacional brasileira. Por exemplo? Tomemos o Ceará e suas belíssimas praias. Tão logo se aproxima a época do turismo, todo o comércio de praia passa a apresentar dois preços para seus produtos. Um, para os do local, mais barato. Outro, para os turistas, quase sempre o dobro do primeiro valor. E este mau hábito se estende por todo o Nordeste do Brasil. O mau-caratismo é tão escrachado que os que o praticam falam disto com um sorriso alegre no rosto, sem qualquer consciência de que tal procedimento execrável fere todo e qualquer princípio democrático. Desde quando o infeliz jogador Gerson se prestou para fazer uma propaganda também altamente infeliz que uma Lei lamentável passou a vigorar no Brasil: a Lei do levar vantagem em tudo. Ser ladrão; ter uma forte tendência a ludibriar o próximo parece vir gravado no próprio gene do brasileiro. Eu diria, sem medo de errar, que no Brasil ninguém pratica a Responsabilidade Econômico-Financeira. Todos nós, de um ou de outro modo, furta, rouba, engana, trapaça, sempre buscando levar vantagem em tudo.

k)  Responsabilidade Educacional — Educação... Se você perguntar aos brasileiros o que eles entendem por este construto receberá de pronto a resposta: é o ensino que a escola propicia às crianças. Nada mais errado. Nada mais descabido. Educação é aquilo que o cidadão aprende inicialmente em seu Lar, no seio de sua Família; depois, pratica na Escola e prossegue aprendendo nos vários momentos de sua vida cidadã. A Escola apenas fornece ou devia somente fornecer a instrução, o conhecimento. Educar, legitimamente, não cabe a esta instituição social. Educar é precipuamente um dever, uma obrigação da Família e de seus cabeças em primeiro lugar; do Estado, em segundo, pois uma vez que o jovem se torna um ser socialmente ativo, compete ao Poder Público continuar a moldar a educação de seu cidadão. E é aí que nosso barco aderna de vez e afunda, pois nossos “polititicas” só dão maus exemplos aos jovens adolescentes brasileiros. Entretanto, se a Família propiciasse uma base sólida de educação Moral, Cívica e Religiosa à prole que o casal colocou no mundo, até seria possível contar com um futuro onde se pudesse ter uma aspiração legítima à prática da Verdadeira Democracia no Brasil. Mas enquanto vigorar o “rock pauleira” e sua mola mestra – a droga”; o incentivo à prostituição disfarçada nos programas de televisão; a música erradamente chamada de sertaneja com seus apelos ao sexo coital desabrido... Enfim, enquanto nosso povo rastejar como cobra e não voar como águia, não conseguiremos o direito de nos dizermos Democratas.

l)    Responsabilidade Sexual — Esta é a mais aviltada de todas as responsabilidades democráticas. O antigo “baixo meretrício” deu lugar a luxuosos hotéis; as antigas “damas da noite” cederam vez às jovenzitas “de família” mal saídas das fraldas e já doidas para “soltar a franga” irresponsavelmente. Já não há qualquer pudor nem qualquer resguardo no trato com o assunto cópula. Não sexo, como se fala por aí, mas cópula mesmo. Sexo, estou cansado de frisar isto, é tudo o que nos dá prazer. Até defecar é sexual. O que o vulgo aprendeu a chamar de “amor” não passa do mais reles coito pago e praticado na calada da noite, às escondidas, em camas de motel. E o herpes genital se tornou vulgar, comum e praticamente apanágio do jovem e da jovem adolescente brasileira. Por que estrilar se as multinacionais colocam à disposição em qualquer esquina, em qualquer farmácia, o Zovirax e seus derivados? É só comprar uma caixa, tomar os comprimidos e partir para nova cavalgada “motelar”. Tudo o que tornava a corte, o namoro, algo encantado, tornou-se tremendamente vulgar. Beijar na boca? Ora, nas baladas há até aposta entre jovens para saber quem beija mais pares durante uma noitada. Carícias? Ora, basta estar juntos para as mãos começarem a trabalhar freneticamente. Não há regra senão a que manda trepar rapidamente e se despedir mais rapidamente ainda. Com quem me deitei? Sei lá! Só sei que foi uma merda ou uma delícia... AIDS? Isto é coisa que só acontece com meus colegas, jamais comigo... A irresponsabilidade com o que há de mais sagrado no corpo e no espírito humano torna o homem uma coisa bestial, amoral, perdido. E nisto o brasileiro e a brasileira disputa ferozmente com outros países dito “liberados”. Aqui, engravidar uma gravidez indesejada leva a jovem a jogar o filho recém-nascido por cima de um muro, no monturo do outro lado; dentro de uma caixa de lixo; no chão sujo de um banheiro público; dentro de um riacho altamente poluído e vai por aí. Não há humanidade. O que interessou foi o prazer passageiro do coito irresponsável. O resultado deve ser descartado, por ser incômodo, por implicar uma responsabilidade que a jovem sente não estar pronta para assumir etc... Quem não tem Responsabilidade Sexual também não tem e não cultiva as Responsabilidades Familiar, Civil, Ética, Moral, Cívica etc...

Com o dodecálogo acima creio que esgoto o leque de Responsabilidades que a Democracia exige de um povo que deseje praticá-la. Agora, se você conseguiu chegar até aqui, me diga: nosso país tem o direito de se apregoar mundo a fora como uma Democracia? Claro que não. Que democracia é esta que obriga os cidadãos do país ao voto compulsório, controlado eletronicamente e punível se alguém decidir não votar nos maus caracteres de carteirinhas marcadas que os partidos, pleito após pleito, apresentam como a salvação da lavoura? Os mesmos que a Imprensa mostrou sobejamente que são ladrões, corruptos, safados em todos os planos sociais durante o Governo findo, mas que, agora, registrados novamente, vêm escarnecer do povo apresentando-se engalanados de paletó e gravata, falando “bonito” e prometendo o que jamais pensam em cumprir? Que Democracia é esta onde o povo morre à míngua nas portas e nas macas mambembes de hospitais públicos, enquanto as verbas destinadas à Saúde somem nos bolsos dos que têm o dever cívico de usá-las em prol dos que foram obrigados a Elegê-los por falta de opção? Que Democracia é esta onde o policial, o professor, o médico, o engenheiro e todo o pessoa que se esforçou denodadamente para cursar uma faculdade é mal pago, desrespeitado, aviltado e deixado ao Deus-dará? Não, leitor amigo, nós não temos uma Democracia. Nem mesmo merecemos que digam que somos um país que pratica a Democracia. É MENTIRA DESLAVADA. Nós somos um povo que rasteja atrás do que o norte-americano apregoa como o que deve ser feito e acreditado. Nós somos um povo sem identidade própria. Somos um povo que não consegue ser uma nação. Somos um povo que está morrendo antes mesmo de nascer. Ainda nem sei como é que os estrangeiros não tomaram posse desta terra maravilhosa. Só por milagre de Deus. Mas eles são persistentes e certamente vêm aí com a gana toda. Até porque já esgotaram tudo o que podiam esgotar em seus países. O Brasil é a bola da vez. E o é há tanto tempo que só se mantém ainda pertencendo ao povo brasileiro porque Deus também é daqui. Ora se é.
      
 

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