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sexta-feira, 11 de novembro de 2011

DEXANFETAMINA, A NOVA DROGA DESEJADA PELOS ELEMENTAIS FÍSICOS DESCONTROLADOS.

Um copinho de anfetaminas. Uma tentação para os fracos.
Anfetamina, droga farmacológica que está sendo procurada com sofreguidão pelas pessoas que vivem ativamente o mundo dos Elementais Físicos. E o que faz a família anfetamina no nosso corpo? Por que ela exerce uma atração tão poderosa nos que são escravos de seus Elementais Físicos? Bom, para iniciar vamos aprender que as anfetaminas são Drogas Estimulantes do nosso Sistema Nervoso Central. Hum, agora já está mais clara a razão pela qual os escravos dos Elementais Físicos buscam tão avidamente as anfetaminas, não é?
Ah, desculpe. Você não sabe o que seja o Elemental Físico. Bom, vamos recordar. Nós somos constituídos de três corpos importantíssimos para nossa existência nesta Terceira Dimensão em que estamos encerrados enquanto seres orgânicos. O primeiro corpo é este que todos vemos, tocamos, exibimos com orgulho ou com vergonha e através do qual sentimos tudo através de nossos cinco sentidos. O segundo corpo nós não vemos, mas é de uma importância transcendental para nossa existência. Trata-se de nosso Corpo Emocional. Sem ele o Elemental Físico ou corpo orgânico não existiria. O terceiro corpo é o Mental, no qual uma pequena parcela, conhecida como Psique, é de total destaque para nosso viver ativo e interativo. Pronto. Agora você não tem razão para estranhar eu falar como falo.

O motorista do caminhão despertou do "outro lado". Vinha turbinado com anfetamina.
O motorista do caminhão despertou do "outro lado". Vinha turbinado com anfetamina.
As anfetaminas tornam as pessoas mais ativas, mais "acesas", mais despertas, mais "elétricas" e muito mais eufóricas, com uma ilusão perigosa de otimismo, de felicidade, de alegria. Seria muito bom se não acarretassem efeitos colaterais terríficos e perigosíssimos para a própria vida do indivíduo. As anfetaminas são conhecidíssimas na TV sob a denominação de "rebite". E os "rebites" são usados pelos caminhoneiros porque os mantêm despertos e ativos por longo período. Dão-lhe a impressão de que não se cansam, mas quando a exaustão física chega ao seu máximo e o Elemental Físico não mais suporta a estimulação, então vem o desastre. O caminhoneiro desaba em sono comatoso e cai sobre o volante. Muitas vezes só desperta "do outro lado" e totalmente desorientado, perdido, enquanto aqui em baixo ficam seus filhos e sua esposa em desespero. E isto, quando não levam consigo para o "outro lado" outros motoristas que trafegavam pela mesma rodovia e não eram escravos de seus Elementais Físicos...
Mas não são somente os pobres caminhoneiros que se submetem à escravidão pela anfetamina ou "rebite". Os atletas olímpicos e de quaisquer modalidades esportivas; os halterofilistas; os atletas sexuais; os estudantes; os pilotos, principalmente os de corrida; os praticantes de esportes radicais; as mulheres que buscam emagrecer; as bulímicas; as anoréxicas; a turma viciada nas baladas; as garotas de programa; os ansiosos e deprimidos; os tímidos; os inseguros... E vai por aí a fora.
Ele beija a mão da Vovozona ou está provando seu sabor? Quem sabe?
Ele beija a mão da Vovozona ou está provando seu sabor? Quem sabe? 
Vivemos em uma sociedade global neurotizante, ansiogênica, depressiva e agressiva. Uma sociedade que nos dá todos os estímulos negativos e anti-vida possíveis. Para cada minuto de alegria ela nos oferece dezenas de horas de ansiedade e angústia; de medo e insegurança. Vivemos em um mundo no qual não mais há heróis. "Nosso" Lupi, na foto ao lado, ao realizar essa humilhante postura, exemplifica claramente o que digo. Ele nos lembra um cão que lambe a mão do dono, não é mesmo? E no entanto, longe de sua dona, ele arrotou grosso. Mas esta vergonha não é somente dele, não. É de todos nós, independentemente de país, de língua ou de religião. Somos covardes porque o sistema nos obriga a sê-lo. Então, para enfrentar esta condição aviltante que nos é imposta e atinge profundamente nossa Auto-Estima, muitos de nós apela para o "rebite". Caminhoneiros pressionados pelos seus patrões têm de reduzir ao máximo o tempo destinado ao descanso de seu Elemental Físico; estudantes pressionados pelos seus grupos sociais e pelo sistema monetário que arrocha seus pais atiram-se aos estimulantes buscando esticar ao máximo a resistência física de seu SNC. Bulímicas e anoréxicas, pressionadas por estereótipos falsos de beleza também se atiram desesperadas às anfetaminas, do mesmo modo que as "rechonchudinhas". E vai por aí. Não somos nós, indivíduos, os doentes. A doente é a Sociedade que criamos. Somos as resultantes dela. Olhando meu passado eu estranho nunca haver tentado me "rebitar". Caí, muitas vezes, de exaustão, mas nunca me interessei por comprimidos ou drogas quaisquer que me esticassem a resistência física. Talvez porque sempre estivesse voltado para meu bem-estar, minha alegria íntima e, não, para me exibir fosse para quem fosse..
Um dos expoentes do Existencialismo, Sören Kierkegaard.
Um dos expoentes do Existencialismo, Sören Kierkegaard.
Houve um psicólogo que disse que somos uma sociedade quase sã, quase doente. ou seja: vivemos no lusco-fusco entre a sanidade e a doença psicoemocional e fisiológica. Ninguém é realmente são e ninguém é realmente doente. Estamos, pois, na pior situação possível no que tange a este binômio: sanidade-doença. Nossa juventude, sem uma educação familiar padrão; sem modelos paternos firmes, bem definidos; sem orientação de vida pautada em conceitos Morais e Éticos claros, vive o mundo do "vazio existencial" comentado e debatido pelos antigos existencialistas, hoje denominados de humanistas.  Um Vazio que em última análise se fundamenta na morte de Deus. Este Ser maravilhoso já não mais é buscado, estudado, pesquisado e tomado como um ideal de vida. As religiões o tornaram tão complexo e difícil que as pessoas desanimam d'Ele. Os existencialistas exploraram muito esta relação e a ela imputaram o vazio que cada pessoa sente em seu íntimo. Mesmo aqueles que berram histericamente "aleluias" sacudindo a Bíblia ao alto das suas cabeças não são realmente preenchidos por Deus. E não o são porque O buscam fora de si; não o são porque O entendem antropomorficamente, quando Ele não tem forma alguma, pois está além, infinitamente além do Arquétipo Forma. No entanto, Deus está em cada um de nós, no nosso íntimo mesmo. Ele e cada um ser humano é uma só entidade. Respira conosco; alimenta-se conosco; sofre e ri conosco e morre conosco para viver a Verdadeira Vida conosco. Não, não. Eu não estou enveredando pela senda da histeria religiosa nem desejo abordar, aqui, qualquer coisa que diga respeito à religião. Mas isto não significa que não tenha de falar de  Religião, pois queiramos ou não; saibamos ou não, vivemos a Religião, a Verdadeira, a cada segundo de nossas vidas. Tanto que expoentes da Literatura Moderna dedicaram suas vidas e seus pensamentos a inquirir a Vida a partir do ponto de vista da Religião. Tolo é aquele que se sente enfarado quando dá de cara com o nome DEUS em qualquer artigo que leia.
Mas vamos voltar aos "rebites", pois eles parecem mais interessantes a muitos de meus leitores. Refiro-me a todos os que têm a tendência a achar que as pessoas apelam para as anfetaminas e drogas afins porque não conseguem superar suas dificuldades psico-emocionais e fisiológicas. Pode até ser que disfunções fisiológicas, como a gordura mórbida, implique numa prisão para o indivíduo. Entretanto, ele deve usar das anfetaminas e drogas similares sob acompanhamento médico e, se puder, também psicológico. Nossos corpos - físico, emocional e psíquico - não são programados pela Natureza para se desregularem. A regra geral é que venham à Terceira Dimensão plenamente saudáveis, a fim de poderem enfrentar os embates que a Vida lhes apresentará. Nós e nossa civilização é que criamos centenas de perturbadores que terminam por fazer que nossos Elementais Físico, Emocional e Psíquico saiam dos  trilhos. Quer exemplo? Pois não: os fast foods. Não precso dizer mais nada... Não é?
O resultado da drogadicção não tem volta...
O resultado da drogadicção não tem volta...
Para você, leigo, esclareço em poucas linhas que se entende por elemental uma entidade que  tem vida à parte da vida humana. E nossos corpos têm esta qualidade de vida. Assim, são considerados Elementais pelos Teosofistas e eu prefiro servir-me da linguagem teosófica do que de outras, mesmo aquelas ditas científicas. A integração homem-Natureza é sutil e delicada. Nós devíamos ter nosso olfato muito sensível, a ponto de podermos sentir o perfume natural do corpo de nossas fêmeas e vice-versa. Mas não. Isto não acontece. E desde quando os franceses inventaram o perfume para esconder a inhaca dos que não tomavam banho e limpavam as mãos nos punhos das roupas, que fomos perdendo esta capacidade natural. E aí vieram os comerciantes e espalharam pelos quatro cantos do planeta o que chamaram de condimentos nobres. E estes condimentos açularam nosso paladar, mas suprimiram aos poucos nosso olfato (que é uma extensão do paladar). E hoje o rapaz não cheira o pescoço de sua namorada sentindo o cheiro natural da pele dela, mas sim sentindo o odor artificial dos cosméticos. Vai daí que muitos casamentos dão com os burros n'água porque os pares do casal não puderam perceber que seus odores corporais lhes eram repulsivos aos respectivos olfatos. Os cosméticos também escondem o cheiro do cansaço de uma noite de "balada" tangida a muito álcool. Tudo isto leva a pessoa a, passada a noitada, ter uma reação de abatimento, de irritação e de depressão. Então, o remédio é, durante a balada, tomar anfetamina, pois este "rebite" leva o Elemental Físico a suportar mais do que devia em esforços. Resultado: envelhecimento precoce; olheiras irritantes; agitação descontrolada e fala quase compulsiva. Também pode surgir comportamento agressivo-destrutivo e, até mesmo, pensamentos alucinógenos que podem avançar para uma paranóia braba. Pior: o prazer coital fica reduzido pela metade e o par sai da cama com aquela esquisita percepção de falta de algo que não sei dizer o que é. E se é um aficcionado das "baladas" sua busca pela cama se torna imperiosamente compulsiva, ao mesmo tempo em que cresce sua frustração íntima, sua insatisfação com o par e sua agressividade acéfala. E aí a pessoa se torna fácil presa do vício. Este vício pode ser o alcoolismo, o tabagismo, a cocaína, o crack e outras drogas piores. O prêmio é um aspecto lamentável como se vê na foto deste parágrafo.
Ninguém precisa de rebite para fazer seja o que for. Se uma pessoa tem dificuldades fisiológicas, como aquelas que sofrem de anorexia por apego a padrões ilusórios de beleza, deve procurar ajuda psicológica, pois é da psique que vem a fantasia que determina a qualidade da emoção e a condição de vida do Elemental Físico. Deve, por exemplo, buscar o auxílio de um psicólogo que trabalhe com a TCC (Terapia Cognitivo-Comportamental). Os transtornos alimentares (TA) são multideterminados e são frutos da interação entre fatores biológicos, fatores culturais e experiências vivenciais individuais. A TCC busca identificar e corrigir as condições que favorecem o desenvolvimento e a manutenção das alterações cognitivas e comportamentais características de casos clínicos. As técnicas cognitivas junto com aquelas comportamentais são reconhecidas como de muito eficácia na batalha contra casos clínicos que  tendem à morbidez. Então, siga meu conselho, se você se enquadra entre os desesperados: procure ajuda psicológica e fuja das drogas.
  É melhor viver uma vida dura, de batalha diária, mas livre da escravidão a estereótipos estúpidos, que viver livre, leve e solto, mas numa batalha dura de dar dó, contra as mazelas dos nossos Elementais. Eu penso assim. Ou será que estou errado?
Antes de decidir pelo caminho fácil do rebite, olhe mais uma vez para as fotos do homem que se deixou levar pela droga...

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