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sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

A FORMAÇÃO DO SISTEMA SOLAR

Nebulosa Olho de Gato - Berçário de
Estrelas
A Geologia defende a teoria de que o Sistema Solar começou há 4,57 bilhões de anos solares, no éon denominado Hadeano. Aqui, há flagrante discordância com o que Mme Blavatsky diz na pg.82 de sua obra, intitulada A doutrina Secreta – Síntese da Ciência, da Religião e da Filosofia, pg. 82, Vol. III. No quadro que se encontra no referido livro, é dito que “desde o início da Evolução Cósmica até o ano hindu de Tarana (ou 1887) decorreram 1.955.884.687 anos lunares. No pé da página há uma nota: “Diz a Doutrina Esotérica que esta “evolução Cósmica” diz respeito somente ao nosso Sistema Solar, ao passo que no hinduísmo exotérico ela se refere, se não me engano, a todo o Sistema Universal”.
A diferença entre as datas oferecidas pela Ciência da Arqueologia e a Doutrina Secreta é gritante. Mas temos de considerar que as medições arqueológicas se tornam demasiadamente imprecisas e carecem de confiança quanto mais recuam no tempo. Bem mais próximo da datação arqueológica está o período considerado para um dia de Brahma, na Doutrina Secreta: 4.320.000.000, ou 4,32 bilhões de anos lunares. Se considerarmos que na Torá e na Bíblia se diz que Deus trabalhou Sete Dias para criar o Homem, então, talvez o período verdadeiro seja o de um dia de Brahma.
Resumi o que a Ciência da Astronomia hipotetiza como a formação do Sistema Solar. Espero ter-me feito entender. Mas chamo a atenção, insistentemente, para o fato de que a história arrumadinha acima são apenas suposições dos cientistas. Suposições esparsas que, aglutinadas, formam a “historinha” possível, a qual, hipoteticamente, nos diz como se formou o Sistema Solar onde estamos incluídos. Nada é cabalmente afirmativo. Nada é certo. Tudo é apenas suposição mais ou menos ratificada pelas pesquisas exaustivas levadas a efeito tanto pela Arqueologia quanto pela Astronomia. Não vá o leitor fazer disto uma profissão de fé. Leia, aprenda, mas mantenha tais hipóteses justamente no campo das hipóteses, nunca no campo das Verdades.
A terra girou no espaço esfriando por 720 milhões de anos. O surgimento das primeiras rochas sólidas na crosta terrestre marca o início do éon chamado Arqueano. A palavra éon vem do termo grego aion, que significa “era” ou “força vital”. O éon é uma unidade de tempo equivalente a um bilhão de anos. No entanto, esta unidade de medida científica não foi bem aceita pela Arqueologia e é raramente usada para especificar um período exato de tempo. Por isto, vamos encontrar éons com idades menores que um bilhão de anos.
A designação Hadeano para o período inicial da criação de nosso sistema solar foi concebida pelo geólogo Preston Cloud (que deveria ser um cristão convicto). Ele derivou este nome daquele, grego, Hades, que foi compreendido pelos cristãos como “inferno”, o local onde o diabo vive mergulhado num mar de fogo com calor insuportável. Na verdade, o Hades grego era o local para onde iam as almas dos mortos. Lá não havia diabos com chifres, tridentes, rabos e de cor vermelha, não. Estes seres esquisitos faziam parte da Religião Mazdeísta e foi de lá que os cristãos os importaram. Mas isto é outra história...
A ser verdade que o Subplano Sólido do Plano de Matéria Densa veio desde o subplano Etérico deste mesmo Plano Material através da condensação dos átomos etéricos, então, a densificação daqueles átomos exigiu uma grande quantidade de Energia aprisionada em cada um dos átomos químicos por eles formados em nosso Mundo da Escuridão. E isto a fissão nuclear confirma.
Agora, você me pergunta: “Se a Terra surgiu assim, então, onde estão os tais globos da suposta Cadeia Planetária Setenária Terrestre?” Minha resposta é simples e rasteira: Eu não sei. Apenas suponho, considerando que na nossa dimensão tudo acontece sob a égide do mágico e misterioso Número Sete, que, ao expelir de si aquela massa gasosa em chamas, o Sol também lançava de si matérias etéricas, astral e mental suficientes para que os Globos da Cadeia Setenária Terrestre se formassem. Afinal é do conhecimento científico pragmático que nossa Estrela lança de si uma quantidade enorme de energias desconhecidas e até mesmo impróprias para a Vida humana. E grande quantidade destas energias não está no mundo gasoso tal e qual conhecemos. É o caso do Prana ou Chi tão falado nos dias atuais. Mas isto é o que eu penso. Você, leitor, que crie sua própria hipótese. Como já disse antes, não estou pontificando nenhum dogma. Relato o que aprendo e leio por aí. Tal qual você, também eu procuro a Verdade ou, ao menos, um caminho que me leve até Ela. E só encontrei até agora, pequenas e ínvias sendas... Milhares de outros humanos como eu, estudaram e se formaram nos mais diversos ramos da Ciência e todos eles, de um ou de outro modo, buscam tenazmente a “Porta” que nos leve ao caminho da Verdade. Desde os psiquiatras, os psicanalistas e os psicólogos vasculhando as insondáveis profundidades da psique humana, até os astrônomos que endurecem seus pescoços e não vêem a idade chegar olhando para o infinito através de olhos mecânicos; desde os oceanógrafos, os paleontólogos e os arqueólogos, que se debruçam sobre a História misteriosa de nosso passado milenário, todos buscam “A Porta”. Novo período glaciário aproxima-se da humanidade. A Terra, periodicamente, de 10 em 10 milhões de anos, mergulha em um período glacial, durante o qual deve hibernar para recuperar suas forças. Estamos, atualmente, no limiar de um destes períodos, entrando mesmo nele, mas bagunçamos tanto o sistema de equilíbrio de nosso Planeta que possivelmente o hemisfério Norte mergulhará no frio intenso da glaciação, enquanto o hemisfério Sul irá arder sob temperaturas danadas de quentes. Tão quentes como jamais se viu por aqui, antes... Ao menos é o que dizem os cientistas que estudam o complexo ecossistema de nosso planeta. Quem viver verá, não é mesmo?
É verdade que quando se densificou a Terra era um “inferno” de gases em explosões. Durante muitos milhares de anos ela permaneceu assim, totalmente hostil a qualquer manifestação da vida em sua superfície. Este período de fogo vulcânico, o éon Arqueano, durou de 3,85 bilhões de anos até 2,5 bilhões, ou seja, durou 1,35 bilhão de anos. Durante este tempo, se a alguém fosse dado passar perto daquela bola cheia de gases venenosos e de explosões terríveis, jamais suporia que aquilo iria abrigar vida. E menos ainda um tipo de vida tão frágil quanto a que aqui vive, agora.
De 2,5 bilhões de anos até 542 milhões de anos a Terra esfriou o suficiente para que surgissem os oceanos em sua agitada e ainda pouco amiga crosta. Nos oceanos assim surgidos desenvolveram-se as primeiras vidas – algas azuis – que foram as responsáveis pelo aparecimento do Oxigênio ao redor do globo terrestre. Então, o globo terrestre levou 1,958 bilhão de anos “esfriando”. Podemos, portanto, dizer que a vida só apareceu na Terra há 542 milhões de anos, um tempo pequeno, se considerarmos a duração de sua existência até ali. Este período, desde o início do esfriamento da Terra até o surgimento das algas azuis, corresponde ao éon Proterozóico (latim = primeira vida). Finalmente, de 542 milhões de anos até nossos dias temos o éon Fanerozóico.
No éon Fanerozóico aparecem os ancestrais hominídeos humanos. Desde dois milhões de anos e até 5.000 anos a.C. o reinado foi deles. A forma como os estudiosos da Paleontologia, da Geologia e da Antropologia Cultural difere no modo como “arrumam” nosso passado longínquo complica muito o entendimento de como realmente ocorreram os desenvolvimentos dos vários grupos de hominídeos sobre a crosta terrestre. Havia grupos que se desenvolviam nas terras que viriam a formar a Europa, assim como havia grupos que se desenvolviam nas futuras terras americanas, asiática, indiana e oriente médio. Cada região apresentava suas características geológicas específicas, como climas diferentes, regimes de águas, de floresta, de montanhas e de faunas também diferentes. Cada grupamento desenvolveu culturas caracteristicamente diferentes entre si, seja na religião, seja na arrumação social. Evidentemente estes grupos tinham que se adaptar às suas regionalidades ou não sobreviveriam. É por isto que a idéia de Sandor Ferencz sobre o “desastre” da glaciação, idéia adotada por Sigmund Freud para desenvolver sua Teoria da Psicanálise, é difícil de ser aceita. Ambos entendem um só grupo de hominídeos para toda a Terra e este grupo teria sido tão traumatizado com o advento da glaciação que seu desenvolvimento psíquico foi totalmente invertido e o resultado é que todos herdamos daqueles ancestrais de milhões de anos atrás, uma irrecuperável tendência à depressão e ao autismo, no ver da Psicopatologia Fundamental. Nossos corpos, até hoje, mesmo tendo-se transformado tanto e se tornado bem mais rico e adaptado à sociedade tecnológica que criou um mundo artificial dentro do mundo natural onde todos vivemos, ainda é um corpo angustiado e dolorido pela catástrofe, no dizer do PhD Manoel Tosta Berlinck. A base toda desta teoria está centrada nos grupamentos de hominídeos que vieram a dar origem ao homem europeu, os Cro-Magnon, que são tomados como protótipos para todas as nações. Mas a pergunta viemos todos de um mesmo e único ramo de ancestrais hominídeos ou somos o produto de vários ramos de hominídeos que surgiram e se desenvolveram em diversas regiões da Terra ainda cria muita polêmica entre os estudiosos desta área do Conhecimento Humano. Para Ferencz e Freud, sim, viemos todos dos Cro-Magnon. Mas eu, particularmente, não creio nisto.
Mas vamos voltar ao início do princípio de tudo. Vamos voltar ao éon Hadeano e ver como é que a Ciência Pragmática explica o surgimento do Sistema Solar. Primeiramente ocorreu a contração da Nebulosa Solar original, provavelmente em função das ondas de choque que chegavam a ela, vindas de uma supernova nas proximidades. Por efeito da influência da supernova aconteceu o colapso gravitacional da Nebulosa Solar, que se transformou em um disco rotativo. A maior parte da massa que se concentrava no centro deste disco era constituída de gás hidrogênio e foi este gás que formou o assim chamado proto-Sol. Esta estrela era gigantesca, mas foi paulatinamente sendo obrigada a se compactar, graças às ondas de choque que a bombardeavam a partir da supernova. A pressão gerada pela compactação do proto-Sol deu início à fusão nuclear do hidrogênio que se transformou, através deste processo, em gás Hélio. As tremendas explosões nucleares no proto-Sol liberavam no espaço uma quantidade assombrosa de calor e luminosidade... Bom, já vimos isto no início do artigo, não é? O motivo de eu retornar ao princípio é que resta uma pergunta sobre a qual ninguém fala: de onde veio a Nebulosa Solar? Como se formou? Por que se formou?
Não há respostas na Ciência Pragmática humana. E, aí, nós nos lembramos de Mme Blavatsky e sua Doutrina Secreta. E esta conta uma história totalmente diferente daquela que os cientistas pragmáticos estão construindo. Segundo os ensinamentos da Doutrina Secreta, primeiramente veio a Cadeia Planetária Setenária Lunar. Esta evoluiu totalmente e só depois que suas humanidades passaram por todos os seus Globos, é que esta cadeia gerou a cadeia planetária Setenária Terrestre. Opa! Agora, tudo ficou invertido. Foi a Lua que gerou a Terra e, não, o vice-versa, como pontificam os cientistas pragmáticos. E agora?
Na Cadeia Planetária Setenária Lunar os espíritos que ali evoluíram eram muito primitivos e atrasados. O máximo que conseguiram foi chegar à forma hominídea que, lá, era algo parecido com um gigantesco gorila. Um ser peludo, de força descomunal, mas que já havia desenvolvido o sentido de humanidade e já pensava como os futuros humanos pensariam. Até mesmo uma parcela deles tinha alcançado até o desenvolvimento de caracteres da humanidade que nós constituímos – como a Bondade, a Caridade etc... – que muitos humanos desta Cadeia Planetária Setenária Terrestre ainda não atingiram. Eles é que vieram a constituir os Pitris lunares de que tenho falado em artigos anteriores.
E tem mais. Segundo os ensinamentos Ocultistas em geral, as nebulosas tanto quanto as estrelas e os planetas que dentro dela se desenvolvem, constituem corpos de seres cósmicos altamente desenvolvidos e cujas missões nós, humanos, não temos nem mesmo condição de imaginar. Assim, a nebulosa do Caranguejo (foto na página anterior) é o corpo de um Espírito Cósmico, tanto quanto a Galáxia que nomeamos de Via Láctea. O caranguejo é um corpo muito novo, o corpo infantil do espírito que a habita, se comparada com a Via Láctea, que já está em plena atividade há muitos éons e éons de tempo.
As estrelas, por sua vez, são corpos de espíritos também extremamente adiantados, que têm uma missão grandiosa – promover condições ideais para que a Vida se manifeste nos diversos mundos que deve criar ao seu redor. Por sua vez, cada Planeta também é o corpo de um espírito planetário, cuja função é promover as condições ideais para o tipo de Vida que se manifestará nas formas que terão de nele viver e evoluir. Esta foi a missão do Espírito Planetário que regeu a Lua, quando ela era um corpo vivo. Uma vez que sua humanidade esgotou todo o potencial que aquele corpo cósmico podia-lhe oferecer, o planeta foi abandonado pelo seu espírito e morreu. Encontra-se, agora, desfazendo-se lentamente na forma de Satélite da Terra. Os espíritos daquela humanidade aguardaram a formação da Cadeia Planetária Setenária Terrestre para, então, migrarem para cá na forma de Pitris que vieram ajudar aos espíritos que para cá migraram tanto da Lua quanto de outros planetas, até mesmo de sistemas estelares diferentes do sistema solar. Estes espíritos que aqui se encontram são o resultado da seleção (ou Juízo Final) ocorrida em outros mundos onde o evoluir era inferior ao que se processa na Terra. Os Arcanjos Jeovah e Lúcifer, então, foram os encarregados de organizar todo o sistema terrestre, inclusive de supervisionar a formação da humanidade, seu início, sua evolução, seu Juízo Final e, depois, serão os encarregados de tomar conta dos que conseguirem aprovação no julgamento para encaminhá-los a sistemas estelares bem mais evoluídos que este em que nos encontramos, agora. Deverão, também, proceder à destinação dos espíritos que forem “reprovados” ou “condenados” no Juízo Final Terrestre. Alguns serão encaminhados para orbes planetários de cadeias setenárias bem inferiores à da Terra, onde terão de mourejar duramente para tentar retornar a uma cadeia similar à em que nos encontramos agora. Provavelmente, não mais sob a regência do Espírito Solar, visto que nosso Sol físico, é do conhecimento cientifico, já está bem envelhecido e caminha para sua extinção.
Quem encarregou aos citados e poderosos arcanjos a organização e a supervisão da Evolução dos espíritos humanos, na Terra? Uma junta de Espíritos Cósmicos, quiçá espíritos galácticos e estelares. Eles são infinitamente superiores a quaisquer Arcanjos ou Tronos ou outro conjunto de Espíritos que trabalham dentro de uma Galáxia. Isto quer dizer que tais arcanjos são espíritos tremendamente evoluídos, mas ainda não são tão poderosos quanto aqueles que tomam a si o trabalho evolutivo de uma Galáxia ou, mesmo, de uma Estrela.
Claro que eu resumi ao máximo a visão ocultista sobre o surgimento dos sistemas galácticos, estelares e planetários, no Cosmos. Entretanto, acho que transmiti o pensamento geral dos ocultistas a este respeito. Fica a cargo do leitor pensar e repensar sobre o que informo e decidir qual caminho vai escolher para seguir se abeberando no oceano da Sabedoria.
Boa sorte e
NAMASTÊ!
Após decorridos 720 milhões de anos desde quando a Nebulosa Solar deu origem à estrela chamada, inicialmente, de proto-Sol, a Terra se solidificou e surgiram as primeiras rochas. Isto teria acontecido, segundo a Arqueologia e a Astronomia, há coisa de 3,85 bilhões de anos. No início deste tempo, partículas de poeira cósmica de composição variada, junto com vestígios de estrelas extintas que se apresentavam na forma de poeira, pedacinhos de rochas e de meteoritos, acumularam-se em um disco de acreção, isto é, um disco que crescia devido à aglutinação da poeira, de pedaços pequenos de rochas e de meteoritos que eram atraídos para aquela região protoplanetária do Espaço, ao redor do proto-Sol. Os mais antigos materiais sólidos descobertos no Sistema Solar são fragmentos de rochas e pequenos meteoritos ricos em cálcio e alumínio. Este material apresenta uma idade de até 4,566 bilhões de anos e é devido a eles que se estabeleceu a data-limite para a formação de nosso planeta. O material rochoso e mineral, que estava inicialmente liquefeito em função do tremendo calor que o disco proto-solar emanava de si, se solidificou aos poucos, enquanto esfriava no giro pela órbita definida ao redor do proto-Sol em formação. O ”vento proto-solar” expulsava do globo protoplanetário em formação, os elementos mais leves, como a água, a amônia e o metano, que a maior distância da fornalha cósmica se solidificavam aos poucos. Enquanto isso, a poeira cósmica, inicialmente fundida, solidificava-se em forma de rochas maiores formando o que é chamado de planetesimais. Ao atingirem volume bastante grande para gerar seus próprios campos gravitacionais, estes planetesimais passaram a atrair material espacial por conta própria e a aglutiná-los em si. Terra e Lua se formaram, segundo a teoria do Big Splash, quando um protoplaneta do tamanho aproximado de Marte, colidiu com outro que tinha cerca da metade do tamanho da Terra atual. Esta tremenda colisão foi a primeira catástrofe sofrida pela futura Terra e que a deixou reduzida em um terço de seu volume inicial. O terço expulsado pela colisão catastrófica ficou girando ao redor do protoplaneta de onde havia saído e veio a formar o que agora chamamos de Lua. A energia desprendida pelas gigantescas colisões e a concomitante diminuição da radioatividade nos protoplanetas gerou uma enorme quantidade de calor. Assim, os planetas se iniciaram derretidos. Eram, também, enormes bolas de material em chamas girando ao redor da fornalha proto-Solar. O material mais denso, mais pesado, como o Ferro (Fe) e o Níquel (Ni), afundaram dentro daquelas bolas de fogo e, na futura Terra, foram formar seu centro barométrico, o NiFe. Já o material menos pesado permaneceu na superfície, esfriando, e terminaram formando o que é chamado de manto. Na Terra este manto é onde estão nossos conhecidos países. O metal Ferro, da proto-Terra, já havia sido arrastado para o fundo da bola de fogo, quando sobreveio a tal colisão com outro protoplaneta. O núcleo ferroso deste, fundiu-se ao da proto-Terra e foi enriquecer e aumentar o centro barométrico que se formava. O material expulso, que formou a Lua, não continha o elemento Ferro, daí se explica a menor densidade de nosso atua satélite. Enquanto isto acontecia na formação da Terra, na parte mais longínqua do espaço ao redor do proto-Sol outros primeiros protoplanetas também estavam em formação e foi assim que surgiram os planetas gigantes gasosos – Júpiter, Saturno, Urano e Netuno. Finalmente, planetésimos que não conseguiram se agregar permaneceram no Cinturão de Asteróides, entre Marte e Júpiter, assim como no Cinturão de Kuiper, além de Netuno, ou foram catapultados gravitacionalmente por Júpiter e atirados para a Nuvem de Oort, nos confins do Sistema Solar. Os planetésimos do primeiro grupo têm composição rochosa ou metálica, enquanto os dos dois últimos têm bastante gelo em sua composição, assim como diversos compostos de carbononitrogênioenxofre. Quando sucede de as suas órbitas os levarem às regiões internas do Sistema Solar, o gelo que contêm é volatilizado pela energia do Sol e carregado pelo vento solar, formando uma cauda brilhante – são os “nossos” cantados e admirados cometas.

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