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sexta-feira, 19 de agosto de 2011

ÁTOMO ULTÉRRIMO, PALAVRA E VONTADE

 
O mais fundamental elo que nos aproxima do Criador e nos faz semelhantes a Ele é a capacidade de podermos emitir som com intenção, direção, significado, emoção e sentido. FALAR é que nos dá toda a distinção que temos em relação ao resto dos animais que aqui, neste Planeta Paraíso, vive. Mas FALAR nos joga sobre os ombros uma responsabilidade que estamos longe, muito longe de compreender, perceber e respeitar. Quantas pessoas há que vivem jogando palavras fora. São como Deuses do Olimpo: bêbedos e sem noção do que fazem. Então, hoje, quero discorrer um pouquinho só sobre o ato da fala.

Nós vimos que o átomo ultérrimo é realmente o Lúcifer de que nos falam as Escrituras. Ele tanto pode trazer a Luz clara, brilhante e saudável, quanto nos pode trazer a luz escura, opaca, doentia. Mas não tem qualquer responsabilidade nisto. Como um Arcanjo, Lúcifer não se suja. Se a luz se tornou sem brilho, doentia, repulsiva, todo o trabalho desmerecedor foi obra única e exclusiva de nós, animais humanos.
Vimos, também, que em se tratando do Corpo Astral de cada um de nós, também conhecido como Corpo Emocional, as funções do Átomo Ultérrimo se complicam bastante. Primeiro, porque ele, nesta dimensão sutil da matéria, move-se a uma velocidade inimaginável. Segundo porque se torna altamente sensível ao direcionamento que o Poder do Pensamento lhe inflige. O Corpo Emocional situa-se entre o Corpo Mental, de matéria muito mais sutil que aquela do Plano Astral, e o corpo denso, nosso organismo fisiológico. Então, nosso Corpo Emocional sofre a influência tanto do Corpo Mental quanto do Corpo Orgânico. Podemos dizer que o Corpo Emocional é a forja onde trabalha o Espírito humano.
 Observe o leitor que vivemos num mundo social dominado eminentemente pela Palavra. Em segundo lugar, pela Imagem. Toda palavra é Som. E se prestarmos bem atenção, o Universo começou com o Som que, simbolicamente, foi transmitido como uma ordem divina: Fiat Lux!  A palavra, é, pois, o instrumento mais próximo de Deus que ao homem foi dado possuir. Através da palavra ele constrói seu futuro de alegria, saúde e felicidade ou de tristezas, dores e infelicidades. Então, é lícito afirmar que o Átomo Ultérrimo é altamente sensível ao Som e o som se revela pela cor. Quando alguém enfurecido brada impropérios, quem pode ver na matéria astral enxerga faíscas de cor vermelho-vivo intenso sendo expelidas para fora do Ovo Áurico do enfurecido como se fossem setas venenosas incandescentes. Se quem fala o faz sob o domínio da inveja, quem enxerga no Astral vê que do Ovo Áurico do invejoso sai algo como lama de cor verde-escuro, um verde sujo, sem brilho, que escorre em direção ao objeto da inveja da pessoa emocionalmente doente. Se da boca de quem fala saem palavras de avareza, usura, de seu Ovo Áurico saem garras de luz marrom-escuro, nojenta, pegajosa, que se lançam em direção do objeto de cobiça da pessoa emocionalmente doente, pois todo avaro é eminentemente cobiçoso. Se aquele que fala é um corrupto de carteirinha, então, de seu Ovo Áurico jorra uma luz escura, tendente ao preto, característica da mentira e da falsidade. Lúcifer ou o Átomo Ultérrimo não purifica absolutamente nada. Sua missão é portar a luz e isto independe da qualidade desta luz. De tais pessoas auricamente doentes ele transporta para outras semelhantes aquela luz feia e deixa nos que têm a mesma tônica vibratória um reforço que só vai piorar a situação do infeliz.
O político é corrupto, mentiroso e falso, mas ainda assim há os que nele votam e o admiram? Pois bem, aquele doente áurico impregnará de sua doença a todos os que lhe baterem palmas e o admirarem. Os átomos ultérrimos emanados do Ovo Áurico do político corrupto irão encontrar os que vibram no mesmo diapasão do corrupto e ali descarregarão a luz empestiada da corrupção. Agora, leitor, visualize a situação de abandono do Brasil em função da corrupção que grassa entre os políticos nacionais brasileiros - e a mesma coisa acontece também na Índia. Leia e se informe a respeito dos coronés nordestinos, como José Sarney, Inocêncio de Oliveira, Fernando Collor e outros, que mantêm o povo do nordeste brasileiro sob cabresto e na miséria porque deste modo lhes serão eternamente agradecidos pelas miseráveis migalhas que pingam aqui e acolá, como favores seus em benefício deles e veja em que atoleiro estamos metidos. A peçonha áurica de tais pessoas impregna e envenena milhares de outros seres humanos a quem exploram e roubam sem qualquer resquício de vergonha ou arrependimento. Lúcifer ou o Átomo Utérrimo somente porta a luz dos corruptos para os indolentes, ignorantes, preguiçosos, apaniguados e afilhados de tais homens por interesses espúrios, mesquinhos,  e neles descarregam aquele veneno astral que fazem por merecer. Lúcifer é um Trabalhador Obediente na Seara do Senhor...

Um homem mau que dominou
uma Nação boa através da
má palavra e levou o
mundo à loucura.
A palavra, nos dias atuais, mais serve para envenenar que para curar. E não só a palavra falada, mas também aquela simbolizada pelos signos aceitos como representantes do som. Às vezes um amigo nos pede opinião sobre um dilema que enfrenta. Conta-nos fatos ruins sobre uma terceira pessoa que não conhecemos, mas que é da relação íntima daquele amigo nosso. Os relatos deste amigo nos mostram alguém de mau comportamento, de mau caráter, fingido, traidor, mentiroso, perverso, perigoso etc... Em nosso íntimo vamos formando uma imagem horrível de alguém que nem conhecemos e isto nos predispõe, emocionalmente, contra aquela pessoa que desconhecemos. No elã de ajudar ao nosso amigo, juntamos às suas imagens más a respeito daquele terceiro, a imagem que foi criada em nós pelas palavras do amigo. E, então, emitimos conselhos que visam prejudicar mais ainda o desconhecido. Conselhos que não ajudam a ninguém e só envenenam mais ainda a relação entre nosso amigo e o desconhecido, além de reforçar nele, no amigo, a convicção de que está com a razão e o desconhecido, totalmente errado. Cometemos um crime odioso em relação a uma pessoa que nem conhecemos. Aumentamos para ela a carga de dor, de desconforto. Incrementamos o ambiente em que se debate na luta com o nosso amigo. E nos esquecemos de que em um drama em que pelo menos duas pessoas estão envolvidas, todas estão com uma parte da razão e todas estão com uma parte da culpa. Portanto, numa disputa, ninguém é santo nem absolutamente certo. Seria muito bom que naqueles momentos cruciais em que se ouve o amigo pudéssemos lembrar do aforisma popular que aconselha a ver, ouvir e calar. É curioso, mas como bem o nota Madre Teresa de Calcutá, é justamente entre os cristãos que predomina a palavra julgadora. Embora o Cristo tenha aconselhado "não julgueis para não serdes julgados", é justo entre os cristãos que mais acontecem os juízos de valor a respeito de seus irmãos...
 
Eis nosso enígma. Um enigma que
permanece indecifrado e que con-
tinua a propor a mesma sentença:
"Decífra-me ou te devoro."
Nós somos um enigma para nós mesmos. Sob a pequena capa de consciência que desenvolvemos nestes milhares de anos que vimos evoluindo sobre a crosta da Terra, há um mundo ativo inconsciente ou subliminar que nos domina totalmente. Neste mundo aquém de nossa percepção consciente, forças tremendas se batem como ondas de um oceano em procela: Raivas, Frustrações, Invejas, Desejos, Mentiras, Falsidades, Traições, Receios, Temores, Medos... Enfim, há um vendaval descontrolado de fúrias em choque dentro do que comumente aprendemos a denominar de Inconsciente. Na película em que acreditamos que somos nós de verdade, um espelho traiçoeiro de uma calmaria que não passa de ilusão. Somos um vulcão em fúria dentro de nossa Alma. O bom seria que não tivéssemos estímulos que nos fizessem abrir as portas ou as crateras deste vulcão, mas nos dias atuais não é o que sucede. Quando ouvimos sobre o vulcão de outrem se manifestando no mundo de falsa calmaria em que acreditamos ser, então, a ressonância daquela procela acontece com muita intensidade dentro de nosso vulcão íntimo. E, então, somos impelidos a falar o que não devíamos; a abraçar causas que devíamos desprezar; a defender bandeiras que estão erradas... Enfim, somos enganados e nos deixamos levar por este engano sem pensar antes no veneno que vamos emitir, em forma de Luz Negra, a respeito de tudo ou de alguém em particular. Eu mesmo me dou como exemplo. Falo mal dos polititicas em função do que ouço e vejo que fazem, mas o correto seria calar minha revolta no peito e deixar que "os maus por si se destruíssem". Mas o impulso é forte, muito forte, muito maior que minha consciência do dever que deveria cumprir: "Não atirar a primeira pedra". E quando paro para refletir no que fiz ou no que disse ou escrevi fico triste comigo. Caí. Apesar de saber tanto, caí vergonhosamente na armadilha da Comunicação de Massa. Que triste. Eu poderia vencer facilmente o Sistema que nos prende a todos na terrível Roda do Samsara, mas só o faria se pudesse agir como faz o Buddha redivivo: isolando-me de tudo e de todos. Na foto abaixo ele está abençoando monges que o veneram. Como eu gostaria de poder viver como ele vive: isolado, em silêncio e bem longe do Mundo de ilusões e vendavais cruciantes. Os maus políticos e os maus em todas as profissões já construíram suas cruzes e em breve serão nelas crucificados. Não precisam de minha ajuda para isto. Nem da minha, nem da sua ajuda. O Sábio dos Sábios já disse que "Os maus por si se destroem". O fim da vida carnal chega para todos e é aí que começa o calvário dos maus. Assim como aquele do Cristo, uma vez dado início à subida da tétrica montanha, não há salvação, não há alívio, não há escapatória, não há piedade, não há senão a dor cruciante da crucificação. Para lá todos os maus irão e isto não demora, visto que nossa existência carnal é breve. Quem tem acima de cinquenta anos e olha sua vida vivida vê o quanto o tempo passou lépido para si. Tudo foi tão breve e, no entanto, quando acontecia, parecia tão longo...
 
Ram Bahadur Bamjan é o Budha redi-
vivo. Embora encarnado, Ele se
mantém distante de todos
psicoemocionalmente.
Quando falamos emitimos energia viva. Quando impregnamos a palavra com uma intenção ruim, um juízo desvalorativo sobre algo ou alguém, aquela palavra se torna um ser vivo na matéria astral. Aquele juízo de valor é como uma energia aglutinante e magnetizante, que dirige a força negativa da energia com que impregnamos os átomos ultérrimos aglutinados ao redor do som da palavra para o ser sobre o qual tenhamos ajuizado. Se aquele indivíduo estiver realmente dentro da tônica de vibração sonora em que a palavra que emitimos vibra, receberá a descarga da energia contida nos átomos ultérrimos que inadvertidamente prendemos àquele som, àquele vocábulo. Se não, a palavra com energia negativa retorna ao seu ponto de origem, pois os átomos ultérrimos não podem permanecer por muito tempo com uma carga energética, seja ela boa ou negativa. Do mesmo modo, quando emitimos palavras de amor, de perdão; quando fazemos uma prece por alguém que nos é caro, os átomos ultérrimos que emitimos vão carregados de uma energia intensamente positiva. O problema é que nem sempre conseguem descarregar aquela energia sobre a pessoa a quem foi dirigida, pois como a maioria esmagadora dos humanos vive vibrando em baixa tônica, onde só se encontra energia ruim, os átomos carregados de energia positiva passam ao longe, pois sua densidade, sendo menor que a densidade dos que estão prenhes de energias más, os faz flutuar sobre o oceano de átomos negativados. Por isto a prece e as boas intenções quase sempre fracassam, quando feitas em intenção de quem se mantém mergulhado no esgoto do Plano Astral, quer seja um ente encarnado, quer seja um ente desencarnado. E o triste é que os átomos ultérrimos carregados de luz boa e saudável, como não podem retornar ao emissor porque este afundou no esgoto do Mundo Astral, busca, então, uma Egrégora (um templo de orações e emoções positivas) e ali se descarregam. Mas é justamente quando emite a carga luminosa boa que aquele que reza ou que emite bons pensamentos deve servir-se de sua Vontade Força, pois só assim conseguirá atingir seus objetivos.
A pessoa que reza mergulha no Esgoto Astral quando, saindo do seu momento devocional, imerge ativamente em um mundo de intrigas, de disputas e de apegos a coisas e valores materiais sem quaisquer significados santos. Passado o momento emocional devocional, a pessoa volta à sua vida destituída de verdadeira Bondade; de verdadeira prática da Caridade. Por um momento havia-se elevado acima disto e criado um "Presente de Luz" para um ser querido, que Luzbel iria levar com muito prazer ao seu destino. Mas após aqueles instantes mágicos, voltou à escuridão e se perdeu. E o presente não lhe retorna às mãos. Não se perde, visto que em toda Egrégora positiva as cargas de boas energias trazidas pelos átomos ultérrimos são sempre aproveitados em benefício daquela comunidade. Mas o lenitivo que continham não chegou nem jamais chegará ao destinatário. O que nós criamos quando emitimos um pensamento através da palavra, seja um pensamento devocional, seja um pensamento profano, é um Elemental Artificial. Este Elemental tem uma vida incipiente, cuja força está justamente na carga emocional com que nós o impregnamos. Como um ser "vivo", o Elemental Artificial obedece ao seu criador e procura cumprir a ordem subliminar que lhe foi dada, isto é, dirigir-se a um determinado local ou a uma determinada pessoa e ali descarregar sua carga energética boa ou má. E como vivemos falando a torto e à direita, imagine quantos elementais artificiais nós criamos...
O que é a Vontade Força? A resposta é: uma das muitas qualificações do atributo divino Vontade. A Vontade é um atributo do Espírito, não da matéria. Por isto é difícil de ser treinado e dominado. O caminho para isto passa pela concentração, que se compõe de um grande número de exercícios e requer substancial parcela de tempo, atenção e persistência para finalmente se obter a capacidade de realizar uma concentração realmente eficaz. Entretanto, você ou qualquer pessoa pode treinar a concentração executando trabalhos inúteis. Por exemplo: quando eu estudava com um monge Shao-lin a belíssima arte do Tai-Chi-Tchuen, ele observou que eu era um jovem adulto muito impaciente. Um dia, ao chegar para o treino, ele me separou do grupo e me chamou a uma sala isolada de sua academia. Ali, tomando de uma xícara cheia de areia grossa, despejou o conteúdo no chão, espalhando por grande área os grãos de areia. Então, estendeu-me um par de hashis (os pausinhos com que chineses e japoneses comem), apontou-me o chão coalhado de grãos de areia e me ordenou: "Cate tudo e coloque aqui dentro, novamente". E se retirou, deixando-me boquiaberto de espanto. Lembro que fiquei um longo tempo tentando entender o que diabos queria o Mestre Shao-lin com aquela ordem desparatada. A contragosto comecei a tentar realizar uma tarefa que me parecia absolutamente estúpida e vazia de sentido. Levei três semanas tendo de realizar aquela tarefa idiota. E quando conseguia catar todos os grãos, depois de ter adaptado as pontas dos hashis para que pudessem prender os grãos de areia entre si, o meu mestre me olhava nos olhos e sem dizer nada espalhava tudo no chão novamente. Um dia, quando já resignado eu me esmerava na tarefa inútil, ele parou perto e permaneceu quieto, observando meu trabalho. Eu aprendera a prestar atenção nos meus movimentos e captara o jeito sutil de trabalhar com os hashis. Já era capaz de catar tudo na metade do tempo inicial e me entregava á tarefa sem nenhuma resistência, abstraído do mundo ao meu redor. Então, meu mestre tomou a xícara e os hashis de mim e me mandou retornar à sala de treinamento. Só tempos depois compreendi a tarefa inútil. Eu havia aprendido o valor da paciência, da perseverança, da tenacidade e da observação. Havia aprendido que o que importa não é a tarefa em si, mas sim o como eu a executo. Nada devo fazer correndo, pois o mundo é ordenado e não tem pressa em nada. Só depende de mim realizar algo com alegria e felicidade ou com repulsa e revolta. Então, ficou mais fácil praticar os exercícios "inúteis" de concentração. E compreendi os monges do Himalaia que constroem pacientemente, durante semanas de cuidadoso trabalho, lindas mandalas que, quando terminadas, são repentinamente apagadas totalmente com um espanar de mão de seu construtor.
Quando, pela concentração, conseguimos dominar nossa Vontade Força, tornamo-nos capazes de realizar prodígios. Assim, somos capazes de enviar um pensamento positivo, de força e de saúde, a alguém à distância e obter nele a melhora de sua saúde ou de seu estado depressivo, independentemente de como esteja seu Ovo Áurico, se pesado por átomos carregados de energias disfóricas ou não. Nossa Vontade Força obriga os átomos de nosso pensamento, carregados de energias boas, a adentrarem aquele Ovo Áurico da pessoa que desejamos ajudar e se descarregarem diretamente no seu chakra esplênico. Era a isto que Jesus se referia quando disse aos seus discípulos: "Se tiverdes fé sereis capazes de fazer tudo o que eu faço e muito mais". Esta mesma qualidade da Vontade pode ser e deve ser usada por nós para fecharmos a boca e não deixar que dela escapem juízos e palavras negativas a respeito de nada. E isto é possível. Madre Teresa de Calcutá no-lo mostrou com o exemplo de sua vida. Durante todos os anos em que viveu encarnada jamais proferiu uma única palavra negativa ou depreciativa a respeito de coisa nenhuma. E se ela pôde fazê-lo em meio a tantas agruras, nós também o podemos, já que vivemos em situação bem melhor que a que ela escolhera para si.
A mensagem de hoje foi longa e sei que deve causar, mesmo naqueles que conhecem razoavelmente bem a Teosofia e o Ocultismo, reflexões sobre o que digo. Mas isto é muito bom. Ocupar a mente com alguma coisa que preste é afastar dela o perigo dos átomos ultérrimos carregados de energias negativas. Devemos sempre tem em mente que Lúcifer apenas conduz a luz de um lugar para outro; de um ser para outro ser. O que o transmissor ali colocou é responsabilidade unicamente dele. Lúcifer nada tem a ver com qualquer resultado nefasto que advenha para o remetente ou para o destinatário.

Até nosso próximo encontro e

NAMASTÊ!

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