Pois é... O Citroën C3 me assutou e preferi andar a pé, mesmo. Aliás, não é nada mau. Dentro de um carro, mesmo de um Citroën, a gente vê o mundo através de uma janela de vidro...
E a propaganda deste automóvel dá o que pensar. Vejam bem se não estou certo. Uma jovem, ao ver o "carrão" de um jovem, desce rapidamente as escadas de uma casa pedindo que ele a deixe dirigir. Não se sabe se ela é sua namorada. Pode até se tratar de uma colega de trabalho, uma vizinha, uma colega de faculdade... Pode ser tudo, né? Pois bem, a futura baranga entra no carro e o rapaz vai ao lado todo satisfeito mostrando os incrementos do seu carrão. Tem sensor de chuva que faz os limpadores se movimentarem automaticamente. Tem sensor de baixa luminosidade que faz os faróis se acenderem; tem sensor disto e daquilo. Aí, no sinal, pára outra futura baranga ao lado do carrão e lança aquele olhar de "vem cá que eu tô com salsa na piriquita" para o garotão. Mas tão logo ele, todo interessado, coloca seu braço na janela do carrão e se prepara para fazer alguma coisa relativamente ao convite silencioso, eis que o vidro automaticamente sobe e lhe retira a visão. Então, toda satisfeita, a futura baranga diz, sarcástica: "Tem até sensor de cara de pau! O vidro sobe automaticamente..." Ora, só porque se colocou detrás da direção do carro do rapaz, a futura baranga já se arvorou em dona da vida do dito cujo. Daquele momento em diante ele estará sob rígido controle. Ela o possui - e ao seu carrão, também. Só vai olhar para quem ela permitir; só vai sair quando ela deixar; só vai... Enfim, ele "tá no papo". Eu, hein! Nunca vou comprar um Citroën destes, gente.
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Sobre o texto, prefiro não comentar, melhor é dizer que o bom disso tudo, é ver o "gatão" e sua pose nessa linda paisagem, concordam?
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