O Ministério Público pede a impugnação de Paulo Maluf com base na Lei da Ficha Limpa - Justiça Eleitoral vai decidir se deputado poderá ou não, disputar o pleito no próximo mês de outubro.
A "Insolência" acima nunca foi pegada pelas malhas da Lei. Seja comprando consciências, seja por possíveis manobras coercitivas ou chantageadoras, o certo é que Paulo Maluf sempre ficou acima da Lei. Todos sabemos o quanto ele roubou de São Paulo em seus mandatos. Mas, ainda que tendo conhecimento de tudo, a Lei sempre se viu manietada quando tentou colocar as mãos no "enguia paulista". Desta vez, a briga vai ser grande, pois não se trata de um único Procurador a lutar contra ele, mas o Brasil inteiro. E a Nação está de olho no "peixão". Vamos ver se a linha desta vez também vai arrebentar e deixar livre o "tubarão engravatado".
Escondidinho no Congresso Nacional, tal e qual o malandro Fernando Collor de Melo, Maluf esperava sem fazer marola que a onda passasse sobre ele sem o tocar. Esperava o momento azado para, então, voltar "aos braços dos otários paulistanos" para novamente atirar-se, qual Tio Patinhas, sobre a montanha de dinheiro dos impostos e novamente abocanhar mais um vigoroso naco do erário público, escarnecendo cinicamente da Lei e dos brasileiros. Mas parece que desta vez não vai dar certo. Ao menos temporariamente ele ficará na salmoura. O que lamento é que a Lei da Ficha Limpa apenas dê um puxão de orelhas - até brando demais - nos salafrários políticos brasileiros. Não entendo este negócio de torná-los inelegíveis por apenas 8 anos, quando deviam ser banidos definitivamente dos quadros políticos nacionais. Para quem amealhou uma fortuna incalculável com falcatruas e roubalheiras das mais escandalosas, estar afastado das "tetas políticas" por somente 8 anos não é mais que fazer cosquinha na barriga de um elefante. Quando puder regressar, a corja de pulhas apátridas voltará com fome redobrada e os otários eleitores brasileiros os colocarão novamente com as ávidas mãos na sacola do dinheiro público. Por que no Brasil se teima em fazer as coisas pela metade? Como diziam os piauienses de antigamente, "cana que não presta para engenho a gente corta e joga fora". E a corja à qual Maluf pertence é cana que não presta para engenho...
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