A atriz Lindsay Lohan, que já encantou platéias como uma engraçada garotinha de sardas que tinha uma irmã gêmea junto com a qual batalha para juntar os pais separados, entregou-se às autoridades californianas para dar início ao cumprimento de uma pena de 90 dias. A atriz tinha violado sua condicional. Tinha sido presa por dirigir alcoolizada, em 2007. Dizem, alguns comentaristas, que o sucesso destrambelhou a jovenzita, como tem acontecido com várias celebridades hollywoodianas.
O que chama a atenção, aqui, são dois fatos importantes: 1º - a celebridade se entregou à Lei; 2º A Lei na Califórnia não acoberta erros. Bom, claro está que esta não é a rígida regra nem naquele, nem em nenhum outro estado norte-americano. No entanto, é fato que a tendência é para realmente fazer que todos sejam iguais perante a Lei.
E entre nós? Se a atriz fosse uma brasileira filha de um Senador ou de um Deputado? DUVIDO que chegasse ao menos perto do juiz. Nariz empinado, acobertada ferozmente pelo pai "insolente" (não Excelência), estaria pelas baladas enchendo a cara e causando outros acidentes graves... Esta é a diferença entre eles lá e nós aqui. Somos mais que primitivos. Somos realmente selvagens. Não no sentido de "filhos da selva", mas no sentido de bestiais, violentos, sanguinários, corruptos e burros. Os estádios de futebol que o digam. Ali é onde a ferocidade reprimida e primitiva de nosso povo se solta à toda. Por que isto não tem fim? A resposta vai sempre para o mesmo lugar para onde outras perguntas importantes nos conduzem: Falta de Vontade Política; falta de patriotismo; falta de conhecimento; falta de instrução dos senhores políticos; falta de educação cívica dos senhores políticos. Enfim, a resposta está no Congresso Nacional. E a chaga exposta se encontra no nosso Sistema Educacional Escolar e Universitário.
Eu sempre achei e continuo achando que a Escola tem a obrigação de INSTRUIR. Cabe aos pais EDUCAR. Mas, assim como se faz confusão entre SEXO e CÓPULA, confunde-se EDUCAR com INSTRUIR. Se os professores fossem realmente preparados para promover a instrução aos nossos jovens; se os Ministros da pasta da Educação se voltassem com seriedade para a construção de uma grade escolar voltada para a nação brasileira, então, EDUCAÇÃO MORAL E CÍVICA (coisa criada pelos "ditadores militares" no tempo da "ditadura") voltaria às escolas brasileiras, desde o ensino médio até o superior. Além disto, forçariam os estudantes brasileiros a realmente ESTUDAR A LÍNGUA PORTUGUESA e a não ficarem alucinados por aprender INGLÊS e ESPANHOL. Um país sem um idioma sólido é um navio sem timoneiro.
Por outro lado, os pais teriam mais respaldo do Estado na processo educacional de seus rebentos. Principiando pela CENSURA a desenhos animados que endeusam a violência, feitos para crianças tão jovens quando de quatro ou menos idade. Independentemente da capa que os acoberta sob a desculpa de conterem um ensinamento ético e moral, estes desenhos condicionam de modo criminoso, porque subliminar, o apego à violência, à diminuição do valor da vida, seja humana, seja outra qualquer. Uma criança não entende o que seja ética nem moral. Ela está APRENDENDO e aprende o que vê e ouve. É horripilante a gente ver uma criança de 4 anos diante de um computador jogando jogos de guerra, onde o cano de uma arma aparece como sendo carregada por ela e lá adiante surgem "inimigos" que ela tem de matar sem pensar em nada, a não ser passar para a etapa seguinte. Matar faz parte do jogo da vida. Mate e seja vencedor. Mate e seja admirado. Mate e seja um Herói. Eis a mensagem profundamente gravada no subconsciente de tal criança. Depois, os adultos se horrorizam quando vêem crianças de 10, 12 ou 15 anos armadas com potentes pistolas ou submetralhadoras que atiram para matar sem qualquer censura em sua Identidade Pessoal. Sou psicólogo e pergunto: ONDE ESTÁ O CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA QUE NÃO AGE PARA COMBATER ESTE CONDICIONAMENTO PERNICIOSO DA VIOLÊNCIA EM ESTÁGIO TÃO JOVEM DE UM SER HUMANO? Nos tais jogos o "sangue" dos inimigos abatidos espirra por toda a tela do computador. Nós, psicólogos sérios, sabemos o quanto esta imagem condiciona uma Identidade em formação. Sabemos que, depois, é muito difícil descondicionar o cidadão "viciado" em "matar", até porque o jogo violento desta Sociedade Neoliberal e politicamente apodrecida em que tentamos viver cria um terreno propício e ideal para o desenvolvimento dos monstros com que convivemos nas favelas e em quaisquer cidades brasileiras. Que tais jogos sirvam à maravilha aos jovens estadunidenses, nortecoreanos e israelenses, tudo bem. Eles vivem metidos em guerra e quanto mais cedo sejam formados para o assassinato sob a cobertura de uma farda, melhor. A mesma coisa se pode dizer quanto aos paquistaneses, aos terroristas religiosos e outros cegos que tais. Mas não encontro razão para que nossas Autoridades, sob a desculpa da Democracia, afrouxem as rédeas do controle Ético e Moral de modo tão escandaloso. Nossa atual sociedade está formando, em seus filhos, os violentos de logo mais. E ainda estendem os braços para o alto e inquirem Deus sobre o que está acontecendo...
Democracia não pode ser AMPLA E IRRESTRITA porque se torna uma BABEL de erros e desencontros, onde os "espertos" deitam e rolam. Mesmo a Democracia tem de contar com um sistema legal que se imponha a todos, sem distinção. E tem de contar, também, com um processo Instrucional sólido. Ou, então, temos de enfrentar o que estamos enfrentando com pouca esperança de algum dia esta imoralidade nacional ter um fim. E você, leitor, o que diz?
O que chama a atenção, aqui, são dois fatos importantes: 1º - a celebridade se entregou à Lei; 2º A Lei na Califórnia não acoberta erros. Bom, claro está que esta não é a rígida regra nem naquele, nem em nenhum outro estado norte-americano. No entanto, é fato que a tendência é para realmente fazer que todos sejam iguais perante a Lei.
E entre nós? Se a atriz fosse uma brasileira filha de um Senador ou de um Deputado? DUVIDO que chegasse ao menos perto do juiz. Nariz empinado, acobertada ferozmente pelo pai "insolente" (não Excelência), estaria pelas baladas enchendo a cara e causando outros acidentes graves... Esta é a diferença entre eles lá e nós aqui. Somos mais que primitivos. Somos realmente selvagens. Não no sentido de "filhos da selva", mas no sentido de bestiais, violentos, sanguinários, corruptos e burros. Os estádios de futebol que o digam. Ali é onde a ferocidade reprimida e primitiva de nosso povo se solta à toda. Por que isto não tem fim? A resposta vai sempre para o mesmo lugar para onde outras perguntas importantes nos conduzem: Falta de Vontade Política; falta de patriotismo; falta de conhecimento; falta de instrução dos senhores políticos; falta de educação cívica dos senhores políticos. Enfim, a resposta está no Congresso Nacional. E a chaga exposta se encontra no nosso Sistema Educacional Escolar e Universitário.
Eu sempre achei e continuo achando que a Escola tem a obrigação de INSTRUIR. Cabe aos pais EDUCAR. Mas, assim como se faz confusão entre SEXO e CÓPULA, confunde-se EDUCAR com INSTRUIR. Se os professores fossem realmente preparados para promover a instrução aos nossos jovens; se os Ministros da pasta da Educação se voltassem com seriedade para a construção de uma grade escolar voltada para a nação brasileira, então, EDUCAÇÃO MORAL E CÍVICA (coisa criada pelos "ditadores militares" no tempo da "ditadura") voltaria às escolas brasileiras, desde o ensino médio até o superior. Além disto, forçariam os estudantes brasileiros a realmente ESTUDAR A LÍNGUA PORTUGUESA e a não ficarem alucinados por aprender INGLÊS e ESPANHOL. Um país sem um idioma sólido é um navio sem timoneiro.
Por outro lado, os pais teriam mais respaldo do Estado na processo educacional de seus rebentos. Principiando pela CENSURA a desenhos animados que endeusam a violência, feitos para crianças tão jovens quando de quatro ou menos idade. Independentemente da capa que os acoberta sob a desculpa de conterem um ensinamento ético e moral, estes desenhos condicionam de modo criminoso, porque subliminar, o apego à violência, à diminuição do valor da vida, seja humana, seja outra qualquer. Uma criança não entende o que seja ética nem moral. Ela está APRENDENDO e aprende o que vê e ouve. É horripilante a gente ver uma criança de 4 anos diante de um computador jogando jogos de guerra, onde o cano de uma arma aparece como sendo carregada por ela e lá adiante surgem "inimigos" que ela tem de matar sem pensar em nada, a não ser passar para a etapa seguinte. Matar faz parte do jogo da vida. Mate e seja vencedor. Mate e seja admirado. Mate e seja um Herói. Eis a mensagem profundamente gravada no subconsciente de tal criança. Depois, os adultos se horrorizam quando vêem crianças de 10, 12 ou 15 anos armadas com potentes pistolas ou submetralhadoras que atiram para matar sem qualquer censura em sua Identidade Pessoal. Sou psicólogo e pergunto: ONDE ESTÁ O CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA QUE NÃO AGE PARA COMBATER ESTE CONDICIONAMENTO PERNICIOSO DA VIOLÊNCIA EM ESTÁGIO TÃO JOVEM DE UM SER HUMANO? Nos tais jogos o "sangue" dos inimigos abatidos espirra por toda a tela do computador. Nós, psicólogos sérios, sabemos o quanto esta imagem condiciona uma Identidade em formação. Sabemos que, depois, é muito difícil descondicionar o cidadão "viciado" em "matar", até porque o jogo violento desta Sociedade Neoliberal e politicamente apodrecida em que tentamos viver cria um terreno propício e ideal para o desenvolvimento dos monstros com que convivemos nas favelas e em quaisquer cidades brasileiras. Que tais jogos sirvam à maravilha aos jovens estadunidenses, nortecoreanos e israelenses, tudo bem. Eles vivem metidos em guerra e quanto mais cedo sejam formados para o assassinato sob a cobertura de uma farda, melhor. A mesma coisa se pode dizer quanto aos paquistaneses, aos terroristas religiosos e outros cegos que tais. Mas não encontro razão para que nossas Autoridades, sob a desculpa da Democracia, afrouxem as rédeas do controle Ético e Moral de modo tão escandaloso. Nossa atual sociedade está formando, em seus filhos, os violentos de logo mais. E ainda estendem os braços para o alto e inquirem Deus sobre o que está acontecendo...
Democracia não pode ser AMPLA E IRRESTRITA porque se torna uma BABEL de erros e desencontros, onde os "espertos" deitam e rolam. Mesmo a Democracia tem de contar com um sistema legal que se imponha a todos, sem distinção. E tem de contar, também, com um processo Instrucional sólido. Ou, então, temos de enfrentar o que estamos enfrentando com pouca esperança de algum dia esta imoralidade nacional ter um fim. E você, leitor, o que diz?
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