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sábado, 21 de maio de 2011

COMPREENDENDO A TRANSMIGRAÇÃO E A VIDA ÚNICA


A resposta está com a Igreja Católica Apostólica Romana, por incrível que pareça. E ela não a esconde de ninguém, pois o melhor modo de se ocultar uma informação é mantê-la à vista de todos.
 Vejamos a explicação. Desde quando a Roda do Samsara (ou a Lei do Retorno) foi posta em movimento que o Espírito Humano vem sendo julgado pelos seus pensamentos, suas palavras e suas obras. E os que não são aprovados nestes julgamentos, não prosseguem no esforço evolutivo. São eliminados da multidão de Espíritos que deverão ser joeirados para formar a Humanidade de Deus. É por isto que na profissão de fé cristã denominada “Eu Pecador”, criada pela Igreja para ser orada com contrição pelo praticante católico, se diz:
Eu pecador me confesso a Deus, Todo Poderoso Criador do Céu e da Terra, que pequei muitas vezes por pensamento, palavras e obras, por minha culpa, minha culpa, minha máxima culpa; e, portanto, peço e rogo à bem-aventurada Santa Virgem Maria; aos bem-aventurados São Pedro e São Paulo; aos santos apóstolos e a todos os Santos que rogueis por mim para que meus pecados me sejam perdoados e minha alma seja salva. Amém
 Há um limite para que o Espírito tenha direito ao retorno à vida encarnada a fim de prosseguir na luta pela sua Iluminação, sua Salvação. Aqueles que não conseguem chegar a este limite mínimo de erros são alijados da Evolução e ficam à espera do Juízo Final. Então, quando a Igreja Católica afirma taxativamente que só se vive uma única vida e desacredita o processo da transmigração da alma está realmente afirmando uma verdade, mas não toda a Verdade. O retornou é direito inalienável dos que se esforçam para retornar e tentar corrigir seus erros. A batalha é árdua; o esforço é titânico; o Espírito sofre muito, pois se em uma existência elimina parte de sua pesada carga cármica, não deixa, outrossim, de criar “sementes cármicas” por pensamentos, palavras e obras, que certamente irão florescer e dar frutos ainda em sua existência presente ou, o que é pior, em uma existência futura. E isto o mantém aprisionado na terrível “pedra de moer almas”, ou seja: a Roda do Samsara ou Lei do Retorno.
“Assim como é em cima, é em baixo”, disse o grande Hermes Trismegisto (que, a propósito, não é uma encarnação de Jesus, visto que este Nirmanacaya só veio à terra uma única vez e só retornará quando for, conforme Ele mesmo afirmou, para ‘julgar os vivos e os mortos’). Nós tínhamos um sistema de ensino que recapitulava o processo evolutivo espiritual. Ele era composto de:
1 – jardim de infância;
2 – alfabetização;
3 – primário;
4 – ginasial;
5 – científico;
6 – vestibular;
7 – faculdade;
8 – licenciatura plena;
9 – pós-graduação.
Em todas as fases, a partir do ginásio, havia uma exigência para todos os estudantes: tinham de alcançar uma média mínima para aprovação. Geralmente esta média era 6. Abaixo disto o aluno era reprovado. E se o fosse por três anos seguidos ele era jubilado da escola. Assim, todos os alunos tinham que se esforçar para conseguir avançar nos estudos e chegar à coroação máxima: a pós-graduação.  Mas este sistema, como todos os demais que eram um reflexo das Leis Cósmicas, deteriorou-se com a deterioração concomitante da Mente Mortal humana. E leis esdrúxulas foram sancionadas pelos ignorantes que vicejam no Poder Legislativo mandando que as escolas aprovassem de qualquer modo os alunos ali matriculados. Não haveria mais seleção. Todos tinham que ser aprovados. E “otoridades” e “curtos” nacionais brasileiros bateram palmas euforicamente para esta aberração legal. Resultado? Adultos que não mais sabem pensar porque não sabem ler. Somos uma nação de incapazes doutorados em suas incapacidades. E coroando isto, o Ministério da Educação aprova, agora, um livro de português que ensina o aluno a falar errado. O livro sanciona o que seus autores chamam de “língua viva” e esta língua é justamente fruto da deseducação que se vem praticando há anos em nosso país. Não mais se deve considerar errado dizer, por exemplo, nós pega peixe, ou os livro está emprestado, pois, segundo o autor,nós e os já indicam que se trata de plural, não havendo necessidade de concordância nenhuma a partir daí (veja no Google: “último segundo”). A regra culta, dizem os autores desta aberração, diz o que se deve ou não se deve falar e ignora a “língua viva”. Joguemos, portanto, a Gramática no lixo e vamos deixar que a Babel renasça com força neste país de coitadinhos. A continuar assim, em cinco anos nenhum brasileiro conseguirá entender o que escrevo aqui. Em dez anos, minha escrita será tão ininteligível quando a língua morta egípcia dos faraós. Que pena... Mesmo assim, como rebelde que sou, vou-me recusar a seguir a tal “língua viva”. Bom, pensando bem, sou um ser dinossáurico, pois aos 70 anos o que estou fazendo aqui? Já devia ter ido desta para outra há muito tempo. Este também é o pensamento de FHC (que se exclui da regra, é claro) e de todos os neoliberalistas. Mas alguém não quer que eu suba tão cedo, portanto, vou ficando e continuar gritando no vazio até meu fim.
Mas voltando à vaca fria, eu dizia que há um limite para que um Espírito retorne à vida terrena para tentar consertar seus erros cármicos. Mas a deterioração da Mente Mortal Humana (nosso Intelecto, para quem não sabe ainda a que me refiro) e a concomitante desorientação Moral, Ética e Religiosa que se alastra como sarampo por toda nossa Nação, criou um tipo de Sociedade – que é a cópia da Sociedade Humana planetária – totalmente doente; irremediavelmente doente. Tanto física quanto emocional e espiritual somos uma sociedade doente, aleijada e fora do fluxo evolutivo cósmico. Não há mais salvação. E de queda em queda, acabamos de aprovar o “casamento gay”. A Igreja Católica se rebela contra isto e se posiciona firmemente contra. Os evangélicos, também. O Espiritismo fica em cima do muro, mas deixa entrever que não sanciona, ainda que tolere, tal aberração. Eu sou absoluta e totalmente contra esta imoralidade. E sei que, tal e qual eu, centenas, talvez milhares de brasileiros não aceitam esta “coisa” imoral. Mas a Lei desvairada, criada por igualmente desvairados Deputados, foi aprovada e os “casais” gays dão shows Brasil a fora. Que lástima! Primeiro, não há casal na relação homossexual. Há dois seres de mesma conformação física, de mesma aparência física, de mesmos genitais, enfim, que doentiamentese lançam nos braços um do outro. No máximo o que se pode dizer é que o que se forma são parelhas ouduplas homossexuais. Para que haja um casal é necessário que exista um macho e uma fêmea. Não há como variar esta Lei. E como casamento vem de casal, não pode haver casamento gay. No máximo,emparelhamento gay. Nunca eu agredirei a um homossexual. Jamais eu o esfaquearia, por exemplo, somente porque não aceito seus comportamentos às vezes agressivos quanto à voz e aos maneirismos exagerados, intrusivos e deslocados. Posso tolerá-lo, conviver no meio social com ele; andar na mesma condução; conversar com ele; ajudá-lo se necessário em alguma coisa, pois enquanto cidadão que cumpre com seus deveres e tem seus direitos ele é merecedor de meu respeito cívico. Mas jamais vou aceitar que tente maior intimidade comigo ou com qualquer familiar meu. E se um familiar aceitar a corte de um gay, perde de imediato meu respeito e minha amizade. Eu me afasto dele ou dela. E não há lei humana que me faça mudar de idéia e de atitude. Uma vez, no Rio de Janeiro, vi dois homens se beijando na boca. Beijo de língua, feroz, cinematográfico, novelesco. Os dois se atracavam furiosamente; se esfregavam com sofreguidão, enquanto enroscavam as línguas dentro das bocas bigodudas num desespero tão grande que me pareceu que cada qual estava querendo ir buscar o estômago do outro com a língua. E isto ali, no Passeio Público. Muitos passantes cuspiram no chão, com nojo, homens e mulheres e se afastaram com resmungos de reprovação. A mim, nada me pareceu mais nojento e repugnante que aquela cena. Anos depois, no carnaval, em Copacabana, na Avenida Atlântica, vi duas mulheres. Uma, ruiva, estrangeira. A outra, uma mulata brasileira. As duas também se atracavam furiosamente, mãos nos seios e línguas brigando furiosamente dentro das bocas, dando-me a mesma impressão de que elas, como a parelha que vira outrora, na Cinelândia, estavam querendo alcançar o estômago uma da outra. Minha reação de repugnância foi igual àquela de outros tempos, na Cinelândia. Por isto, concordo em gênero, número e grau com a Igreja Católica e com os Evangélicos: isto é aberração e não podia ser sancionado pelos senhores representantes da Nação. Mas, como a raça humana deteriorou de vez...
O certo é que os espíritos encarnados que aqui se encontram não têm mais condições de oferecer um ambiente válido para aqueles Espíritos que se desesperam e gritam por mais uma chance, lá no Plano Astral. Não dá mais. Não há mais tempo. A “liberdade a qualquer preço” acabou com o Homem e deixou em seu lugar um monte de “omens”. E estes, não podem produzir senão “grãos estragados”. É, portanto, necessária e indispensável a ceifa final.
E no fim das contas, eu, que durante 68 anos fui ferozmente contra a Igreja Católica, sou obrigado a curvar os joelhos para ela. Por detrás de todos os monstruosos erros cometidos por padres, bispos, cônegos etc... indignos, a Verdade se manteve pura e inalterada.
Que bom. Embora o tempo seja curto, ainda há tempo para os que sejam capazes de frear o carro desgovernado de suas vidas e retornar ao caminho. Não precisa que seja dentro do Catolicismo. Pode ser dentro do TAO, do Espiritismo bom, do Evangelismo sincero, enfim, pode ser através de qualquer tipo de seita religiosa, desde que esta seita se paute pela Verdadeira Lei.
AMÉM.
 André Luis e outros espíritos que se manifestam como orientadores da Doutrina espírita em muitos centros espíritas brasileiros e, quiçá, em outros países também, ensinam, através de mensagens escritas, que “há seis vezes o número de encarnados no mundo dos desencarnados que lutam desesperados por uma chance de retornar à carne a fim de poderem prosseguir na Lei do Retorno. Entretanto, as oportunidades para eles foram reduzidas a quase zero. Aliás, mais de 90% deles não mais têm qualquer chance”. E por que?

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