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quarta-feira, 20 de outubro de 2010

(Abro Aspas no assunto que vinha abordando aqui para falar de polititica) COMPRANDO VOTOS DESCARADAMENTE....

Sabemos, todos nós, que a compra de votos é proibida por Lei. Muita "gente boa" está-se coçando feito doida porque foi pegada pela Lei da Ficha Limpa justamente praticando este crime. No entanto, Serra e Dilma, assim como Iris Resende e outros candidatos a governadores, estão apelando descaradamente para a compra de votos "institucionalizada" através da propaganda eleitoral gratuita. Iris Resende, aqui em Goiás, promete reduzir pela metade o valor do IPVA em 50% se o povão automotivo votar nele. Isto é ou não é compra de voto? O Serra promete dar décimo terceiro sobre a Bolsa-esmola Família, visando os votos dos pobres e preguiçosos do Brasil; dar 10% de aumento aos aposentados, visando conquistar os votos dos 16 milhões de pensionistas e aposentados do INSS;  e vai por aí a fora. Parece que os polititicos brasileiros se esquecem de que o brasileiro mudou em relação à política. O povo, em que pese todo o esforço dos cornés - como o maranhense José Sarney - para mantê-lo o mais ignorante e o mais iletrado possível, graças à Imprensa e à Internet mudou. Agora, abre os olhos e começa a olhar com ressalva e crítica os malabarismos dos candidatos na busca por meios de comprar votos acobertados por algum estratagema, como o da propaganda política gratuita. É nojento assistir os programas eleitorais gratuitos e obrigatórios no nosso país. E a Justiça Eleitoral parece não se dar conta destas investidas descaradas dos candidados desesperados para meter a boca na Teta Pública e se resguardar no Poder Público. É repulsivo se ver como os candidatos elitistas, como o José Serra, abraça pobre; entra na casa de pobre; toma cafezinho com pobre; tudo em nome de uma solidariedade e "simplicidade" que estão longe de praticar. Quando assumem o Poder; quando põem a faixa presidencial, mudam radicalmente. Tornam-se arrogantes e indiferentes aos anseios do povo. Vejam Sarkozy, na França.
 Com a alegação de que é preciso salvar a Previdência de lá, manda aumentar a idade mínima para aposentadoria de 70 para 72 anos. E o pau está quebrando na rua - como, com toda a certeza, vai quebrar aqui também, pois tão logo assuma o Poder, qualquer dos dois candidatos que temos vai seguir os passos do francês. Tornando-se dono do Poder, o candidato atual se desliga do povo de onde, segundo se diz, emana o Poder. Não se busca uma solução que não seja aquela que sacrifica o verdadeiro e legítimo dono do Poder. Quando um banco ameaça quebrar, o falso Dono do Poder logo põe toda a máquina pública para trabalhar na salvação dos lucros dos banqueiros e dos acionistas daquela organização. Até injeta dinheiro público no banco, sem consulta ao verdadeiro dono do Poder, o povo. Mas quando é o INSS que ameaça quebrar a medida radical é logo adotada - sem consulta ao povo, a quem vai atingir diretamente. No entanto, isto tem de mudar e vai mudar. O povo não mais é o boboca que os polititicas manipulam ao seu bel prazer e a favor, SEMPRE, dos ricos e gananciosos. A propósito, por que o INSS brasileiro ameaça quebrar? Você sabe? Veja bem: somos 16 milhões de aposentados e pensionistas do INSS. Somos algo em torno de 60 milhões de empregados que pagam o INSS todo mês. Há lógica na "quebra" desta INSTITUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA? A resposta é NÃO. Onde está a razão da famigerada "quebra" da única organização criada para cuidar dos idosos brasileiros? Com a palavra os doadores de "bolsas-esmolas"...

NOTA: Não há o particípio passado Pêgo, Pêga, como se anda disseminando por aí e até mesmo injetando isto na Gramática. Pêga é uma ave e Pêgo, se existisse, seria seu marido (se entre aves houvesse casamento). O particípio passado "pêgo" é arcaico em português e não devia ter sido ressuscitado pelos paulistanos.
A pronúncia de gratuito é GRATÚITO, com acentuação tônica no U e, não, como a maioria esmagadora (até pela televisão) diz: GRATUÍTO, com acentuação tônica no I. Esta pronúncia, nem mesmo arcaica é. Vamos prestar atenção a estes erros grosseiros, mas que de tanto serem cometidos - até mesmo por quem tem a responsabilidade de falar corretamente, como os Repórteres Televisivos e "otoridades" polititicas - terminam por se sedimentar no idioma, tornando-o feio e repugnante.

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