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quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

GENTILEZA NO RELACIONAMENTO É FUNDAMENTAL

Ternura é volátil como o gás, mas pode ser mantida pela
gentileza, pelo elogio e pelo incentivo entre os membros
do casal.
"Muito obrigado(a), meu amor, por você ter feito isto para nós". Ou então: "Oh, que bom que você se lembrou! Ficou ótimo!" Frases como esta indicam um relacionamento de gentileza. Gentileza é uma palavra que os casais esquecem quando passam a viver juntos. Por que? Certamente não é devido à carga psicafetiva que os dois colocam nos ombros ao aceitarem dividir a mesma cama e o mesmo teto.
"Puxa vida! Ficou ótimo! Meus parabéns. Você me surpreendeu". Esta é uma frase de elogio. Elogiar é outra palavra que os casais esquecem depois que assumem vida em comum.
"Caramba, meu bem. Você realmente domina muito bem o que faz! Eu nem sei como agiria, se estivesse em seu lugar". Esta é uma frase de incentivo; de reconhecimento do merecimento e da capacidade do outro. Este é mais um hábito que os pares de um casal também esquecem quando se juntam.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

MÁGOA, RANCOR E ÓDIO MATAM A ALMA DE QUALQUER UM

Um dia o Arrebol chega para a vida de qualquer um e é muito
bom que ele seja belo e calmo como este entardecer.

Uma pessoa tem de estar muito, mas muito atenta aos seus conceitos e preconceitos ou, um dia, tornar-se-á prisioneira deles e aí... Minha vida amorosa foi variada e rica - e até hoje ainda não sei a razão disto, visto que sempre fui um "enrolado" com mulheres. Tímido, nunca soube chegar para dar uma "cantada" numa garota. O medo de um fragoroso "não" ou coisa pior sempre me deixava tonto e desorientado só em perceber que ela me atraía e por isto, quando percebia minha atração por uma garota, procurava me manter o mais longe possível dela. No entanto, de algum modo que nunca descobri qual, sempre estive às voltas com alguma ou algumas garotas. Na verdade houve poucos dias em minha vida em que eu estive livre de mulher. Na mocidade houve momentos em que eu mantinha um caderninho com nomes de minhas namoradas e horários de encontros, um trabalho que me enervava, pois eu não era pessoa organizada. Vejam só, eu era tão tímido que escondia até de meus irmãos o tal caderninho e sempre que podia me deixava passar por bobo. Por isto, fui muito gozado não por eles, mas por amigos comuns. Lembro-me que, um dia - era um domingo - eu havia marcado para ir assistir a um filme (Yeller, Meu Melhor Amigo) no já extinto Cine Metro, no Rio de Janeiro, o mais luxuoso dos anos cinquenta e sessenta. Uma hora depois recebo um telefonema de outra de minhas namoradas - eu tinha oito, naqueles dias (e só meu pai sabia disto) - e descuidadamente marco para assistir o mesmo filme e no mesmo horário, também no Cine Metro. Resultado: levei uma bofetada em cada lado do rosto, uma de cada uma das duas, que, furiosas, me deram aquela esculhambação diante da enorme fila de pessoas que se dobravam de rir de meu embaraço. Meu pai, por muito tempo, me gozou daquele fiasco. Só eu não achei graça naquilo... Pelo menos não naquele momento angustioso, pois hoje rio sozinho quando as recordações me vêm à mente.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

FELIZ NATAL E PRÓSPERO ANO NOVO!!!

E eis que chegamos a mais um final de ano. Novamente se renovam sem cor e sem ênfase os votos de "boas festas e feliz ano novo". É automático. É fim de ano? Pronuncie este chavão porque é de praxe. Mas note que as festas mesmas são dos comerciantes e industriais. Fora eles, só os políticos, os polititicas, os industriais, os ministros dos  tribunais, os donos das grandes cadeias de supermercados e lojas e os marajás do serviço público podem ter festas cheias de sorrisos sem ter por detrás deles a preocupação com o cartão de crédito estourado ou o limite do cheque especial arrombado. O resto do Brasil, o "eleitorado pé rapado ou simples proletário" (sempre surpreendido por cartões de boas festas e de pedido sem-vergonha de "vote em mim que sou ruim", de políticos e polititicas, que descobrem rapidinho o endereço do coitado quando estão próximas as eleições), deve contentar-se mesmo com o frango assado da padaria e olhe lá.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

VOCÊ NÃO PODE FAZER UMA VISITA PARA ELE

Hoje, enquanto aguardava para fazer uma endoscopia a fim de saber a razão de meus ataques de gases que são uma tortura indescritível, travei conversa com uma senhora que me disse ser professora do segundo grau. Dava aulas de português em um colégio particular da cidade. Durante a conversa ela me disse "vou fazer uma surpresa para ele esta semana". Eu a olhei censuroso e ela percebeu isto em minha expressão. Com um pigarro, ela perguntou o que tinha acontecido. Havia um ar de censura em mim, ou ela estava enganada? Eu lhe respondi que sim, que havia censura, sim. Curiosa, ela perguntou por que isto. Então, pensei um pouco e a questionei do seguinte modo. Professora, a senhora pode fazer um sonho? Quero dizer, a senhora pode dar forma material a um sonho? Ela estranhou a pergunta e, inclinando-se um pouco para a frente, respondeu que não e que minha pergunta era muito estranha. Eu lhe disse que apenas me respondesse e tornei a lhe perguntar. Professora, a senhora sabe definir o que é uma surpresa? Ela pensou um momento e me respondeu que surpresa é quando acontece alguma coisa inesperada por alguém; algo que a pessoa não  está esperando, não está prevenida para receber. Ótimo, eu lhe disse. Agora me responda, de que é constituída a reação de surpresa? Ela pensou um pouco, sempre me olhando com curiosidade. Então, depois de um tempo razoável, respondeu-me que não sabia. No seu modo de entender a surpresa poderia ser constituída de uma visita inesperada; de um presente não aguardado; da perda de alguém... Enfim, no seu modo de compreender, surpresa é constituída por vários acontecimentos repentinos, alguns bons, alguns desagradáveis. Então, eu lhe disse: a senhora está falando pelo senso comum, mas surpresa não é nada disto. Então, com um sorriso divertido na face, ela indagou curiosa: o que é surpresa?

sábado, 17 de dezembro de 2011

COMPRAR DIPLOMA. VOCÊ FARIA ISTO?

Em horas de agonia como a que senti, ontem, seria um
alívio olhar para a cidade de Quito, capital do
Equador. Melhor que ver a fria garoa descendo
em uma noite fria e chuvosa.
Ontem, de madrugada, quando, suando em bicas em uma temperatura de 15º C, estava sob uma forte crise de alta pressão e aguardava ou a "partida" ou o remédio fazer efeito e derrubá-la do patamar de 21/19, ouvi, no rádio que escutava bem baixinho para não perturbar os outros que dormiam, algo a respeito de compra de diplomas de nível superior por pessoas inescrupulosas. E aí fiquei a pensar: "Por que se arriscar a tanto? Como alguém pode dizer-se formado em Medicina se nunca pisou numa sala de aula desta especialidade? Ou dizer-se engenheiro e assumir a construção de um edifício sem ter estado um dia sequer dentro da Faculdade de Engenharia?"

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

ONDE ESTÃO VOSSAS CONSCIÊNCIAS, Ó CORRUPTOS E GANANCIOSOS?

Escutga, cara, a gente não pode fazer um acordo? Você não
fala de nós e... Então? Topa?
Uso a cor preta neste artigo para indicar na grafia o luto de meu coração diante da escandalosa soma relativa ao desvio das verbas destinadas à Saúde Pública, no Brasil. Tais desvios atingem a fabulosa cifra de R$ 6.089.0000.000,00 (6,89 bilhões de reais). E isto ocorreu no período que medeia janeiro de 2002 e junho de 2011. E ainda se diz que são os aposentados que "quebram" o Brasil...
Prefeitos, Secretários de Saúde, Primeiras Damas e sua prole, donos de hospitais ou de clínicas conveniadas com o Município através do SUS, eis onde podemos encontrar os ladrões sem consciência. Verdadeiros vampiros dos mais pervertidos que se pode imaginar. Foram três mil, duzentas e cinco fraudes e irregularidades afins identificadas pelo Ministério da Saúde e pela Controladoria Geral da União (CGU). E a maioria esmagadora de tais monstros fica impune. Sabeis por quê? Porque o processo anda a passo de lagarta nas Casas da Lei. Com isto, a JUSTIÇA fica manietada. Em Paço do Lumiar, no Maranhão (tinha de ser), um verdadeiro rio Amazonas de verbas públicas endereçadas à Saúde foi desviada por ladrões que ainda não foram punidos, mesmo que já identificados. Maranhão é feudo dos Sarneys e enquanto tal feudo não for desfeito, nada ali irá para a frente. E tem mais: o leitor deve procurar ler o livro  A "PRIVATARIA TUCANA". "Prepare-se, leitor, porque este, infelizmente, não é um livro qualquer.  nos traz, de maneira chocante e até decepcionante, a dura realidade dos bastidores da política e do empresariado brasileiro, em conluio para roubar dinheiro público. Faz uma denúncia vigorosa do que foi a chamada Era das Privatizações, instaurada pelo governo de Fernando Henrique Cardoso e por seu então Ministro do Planejamento, José Serra. Nomes imprevistos, até agora blindados pela aura da honestidade, surgirão manchados pela imprevista descoberta de seus malfeitos. Amaury Ribeiro Jr. faz um trabalho investigativo que começa de maneira assustadora, quando leva um tiro ao fazer reportagem sobre o narcotráfico e assassinato de adolescentes, na periferia de Brasília. Depois do trauma sofrido, refugia-se em Minas e começa a investigar uma rede de espionagem estimulada pelo ex-governador paulista José Serra, para desacreditar seu rival no PSDB, o ex-governador mineiro Aécio Neves. Ao puxar o fio da meada, mergulha num novelo de proporções espantosas". Esta é a apresentação do livro que foi sabotado como pôde pela turma TUCANA. Lede-o, pois, até mesmo como desagravo ao insulto cometido contra nós.  

ORA, E APOIS...

Do qui será que o homão aí in riba tá rindo, moço?
Óia, gente, tô eu cá, no meu cantim, quetim, arreparando cuma o tempo anda doido, quando ouço que um cabeção chamado Cezar Peluso (cruz, qui nome feio, gente) votou lá no Supremo a favor do tar Jader Barbalho vortá ao Congresso. Se num me faia a memória, esse sujeitim se atrapaiô todo com a Lei da Ficha Limpa pruque, pra evitá de ser cassado, renunciô ao mandato que o povo lhe tinha dado e esta manobra covarde foi considerada quebra de decôro parlamentá. Isto num cheirô bem não, no nariz de véio Orozimbo, fios. A Lei da Ficha limpa foi empurrada goela abaixo dos pulititicas pelo povo revortado com a sem-vergonhice deles, num foi? Este voto de agora me parece uma arreliação do cabeção contra esta Lei que procura pôr a correr os patifes que véve cum a bunda atarraxada nas cadeiras dos senadôs e dos deputados. Véio se alembra de que naquele ano em que a Lei chegou lá in riba a puliticada toda ficô mais arrepiada que costa de cachorro quando vai entrar em briga de rinha.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

QUE DIGO EU QUE VOS INTERESSA, Ó LEITOR?

Ué! Será que voltei ao passado???
Quando dei início a este blog não esperava ter tantos leitores, muitos assíduos frequentadores desta página. Até porque ouvi palavras de desencorajamento de pessoas próximas a mim. O que será que digo que desperta em vós, leitores meus, tanto interesse? Sois quase vinte mil e isto me espanta. No entanto, por que vos mantendes em silêncio? Poucos dentre vós manifestam alguma opinião a respeito do que lêem aqui. Por que?

Tenho um modo bem característico de me expressar, de dizer o que penso e o em que acredito. Às vezes, segundo amigos mais próximos, sou temerário em expor minhas opiniões. No entanto, se se repara bem, só o faço com base no que é amplamente noticiado por todos os meios de comunicação. E busco aqueles veículos da comunicação que são tidos como confiáveis. Minha opinião é formada segundo os formadores de opinião. Aliás, como as vossas também o são.

UM HOMEM, UMA MULHER E UMA GALÁXIA DE DESENCONTROS ENTRE AMBOS...

A Magia dos momentos de atração
tende a desaparecer e dar lugar à
amargura da convivência em comum.
"Eu te amo!" Creio que esta é a oração "mais rezada", gramaticalmente falando, desde quando o homem aprendeu a se expressar através da palavra falada. Geralmente quando é "orada", olhos nos olhos, coração aos pulos, mãos frias e uma vontade louca de não-sei-quê confundindo o raciocínio, tudo parece se resumir àquele momento "mágico". Não existe a dimensão tempo-espaço. existe o aqui-e-agora daquele instante fatídico, decisivo e de futuro totalmente imprevisível. Tudo parece que será para toda a eternidade, embora tal eternidade tenha quase sempre um fim rápido demais para tanta expectativa. E o futuro sempre surge como uma criança linda, inocente, alegre, manipulável e sempre primaveril. Mas rapidamente tudo muda e vem o inverno e o frio com ele; e vem o verão e a secura também; e vem o outono e a apatia como sua companheira inseparável; e a primavera não mais retorna. Então, vem o espanto, a inquietação, a frustração, os desencontros, as vontades que se chocam e tornam a convivência um desagradável cabo-de-guerra.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

PRU QUE QUI SUNCÊ TÁ TENTANDO SARVÁ O FENANDIM?


Ai meu Deus! Lá vou eu de
novo...
Véio Orozimbo num sabe se suncês arreparô, mas toda veiz qui um Ministro põe a cara pra levar bulacha, imediatamente o Guverno tenta blindar o bicho. Arrepara qui o Vaccareza, cum aquela cara de anjo arrependido, sempre aparece afirmando categoricamente qui o peste em vias de cair em desgraça "pro Guverno é inocente". Tadim do Vacca, gente. Véio acha mermo qui aquela cara de anjo qui teve as asas cortadas num é à-toa qui ele faiz, não. É qui ele tá de saco cheio de ir pra frente da TV asseverá qui o peste enrolado é inocente e tem a confiança da Vovozona. É craro qui num tem, sô! E é craro qui num é inocente coisa niguma. Onde há fumaça, há fogo, já diziam meus antepassados e eu creio neles. Uma dona calejada qui nem a Vovozona vai metê a mão em cumbuca pur causa de um bestalhão qui nem robá sabe?

Óia, home, véio tá calejado. Véio já viu inté o Gato de Botas dançando balé e o Moleque Saci dando pernada nele mermo. Mas inda assim, fio,  véio num intende a luta dos Presidentes para iscondê a sem-vergonhice de seus Ministros. Acunteceu a merma coisa cum Lulão. Ele se desdobrava para tentar sarvá os patifes. Caje os mermos qui tão agora sendo adescoberto de novo pela puliça. E a Vovozona age do mermo modo que seu professor. Mas qui diabo! Pru que? Véio num intende nadica de nada de Alemanha, mas se pergunta: será que a Vovozona de lá também escorrega na casca de banana cuma faz a de cá? Depois de anos vendo cuma é escuro os meandros da Pulítica, véio num duvida nada...

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

PREVIDÊNCIA PÚBLICA NA BERLINDA


Pelo bem do Brasil, não dá mais para ficar passando a mão
sobre as cabeças dos Marajás do Serviço Público - parece
dizer o Ministro do Trabalho.
A perseguição aos aposentados pelo INSS, graças à crise mundial, agora se estende também aos aposentados do serviço público. O cinto vai apertar. Agora, ninguém mais vai-se aposentar com o salário e as vantagens conseguidas durante o tempo de serviço público. Enquanto o servidor estiver trabalhando, ganhará uma baba, mas assim que se aposentar vai ficar com sua aposentadoria reduzida ao teto máximo estabelecido para o INSS, ou seja: R$ 3.691,00. E só os novos servidores podem pleitear participar do fundo de previdência complementar. Os antigos vão amargar descer do bem-bom para um aperto substancial do cinto. Vai dar a maior chiadeira. Bem maior que aquela da panela de pressão.
Houve uma época em que o desvairado Collor De Melo danou a "caçar marajás" das Estatais. Foi um terror e demissão em massa, a maioria injustificada. Ele, megalomaníaco, queria implantar já naqueles idos, o arrocho da Globalização no Brasil, quando no mundo todo isto ainda não estava sendo implementado. Agora, a crise financeira mundial (cuja raiz ainda estou esperando que alguém explique) faz que os governos se voltem para apertar mais ainda os aposentados. Mas há uma pergunta que não quer calar...

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

E LÁ VEM OUTRO... E LÁ VAMOS NÓIS PRA NOVO ESCÂNDALO

Véio num disse qui tá ficando chato? Mal o safadim do Carlim saiu de cena e já entrô outro, um tar de Fernando Pimentel, o Fernandim. Esse coisa ruim tava tentando se iscondê, mas desta veiz foi o Jornal Globo qui pôs pimenta no rabo dele e não a VEJA. Ele se assenta na cadeira de Ministro do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior. O peste é do PT e foi lá pra riba com as bênçãos da Vovozona qui, agora, azeda, pede expricação pro iscândalo da veiz no quá ele é protagonista. Mermo tendo uma carinha de home sério, o Fernandim tá mermo sentado num caldo de pimenta malagueta, mercê da bisbiotice de uns tar de reporte. Esses bichos são danado de mexeriquento, né não? veve de aporrinhar a vida dos qui tão lá in riba, bem quetim, bem iscondidim, fazendo das suas na calada, sem alarde e sem perturbá os otros. Aí, eles entram e bagunçam tudo. Eta gentinha perigosa, essa corja de reporte.
Orozimbo foi consultá os búzios, num sabe, e o qui eles disserum num é nada bom pro home da veiz, gente. A pimenta vai arder e munto. Acho inté que ele num vai demorá sentado na cadeira quente, não. Agora, véio ainda não pegô o fio da meada. O qui será qui o pessoá lá de riba tem contra os corruptos? Afiná, tiverum na cumpanhia deles faiz um montão de tempo, tudo caladim pra danar. E agora, sem mais aquela, dão de descer o pau no lombo dos coitadim... Será qui tão tudo cum medo dos tar de repórte? Sim, pruque essa raça tá se mostrando munto mexiriqueira, né não? Óia, fio, os povo lá do Norte das Américas, quando são contrariados, num sabe, ameaçam descer um cacete atômico sobre aqueles que mexem cum eles. Aí, tudo abaixa as oreia qui ninguém qué assar vivo, não, né mermo? Aqui, no Brasil, o Zé Ninguém qui vota tá pondo as unhas de fora e os manda-chuvas ficam doidão de medo. Qui bando de covarde, num é? Se tão na chuva é pra se moiá, né não? Entoce, manda a Puliça descê o pau no Zé Ninguém, ora. Qui diabo de anarquia é essa? Democracia num é "eu mando e suncês obedece?" 
Ô, Dilma! Gente como essa corja daí, aqui na Alemanha eu passo o rastelo. Faz a mesma coisa, ora!
Ô, Dilma! Gente como essa corja daí, aqui na Alemanha eu passo o rastelo. Faz a mesma coisa, ora!
E apois! Iscuta bem, gente. Vi na telinha mágica qui a tar de Oropa tá se danando. Um país chamado Alemanha parece que tá na roda viva. É a bola da veiz. Lá tem uma Vovozona, tombém. A véia é danada de dura. Mais dura qui carne de pescoço, suncê sabia? Pois é...
A Vovozona de lá mandô um recado pra Vovozona de cá. Ela disse qui cum ela num tem disse-me-disse, não. Fedeu? Ela passar o rastelo e limpa o local. Só qui lá é a Alemanha, aquela qui caje incendeia o mundo todo numa guerra maluca. Aqui é Brasil e o povão num é de briga. Aqui, fedeu? Corre pra longe se põe a sarvo. De preferença, corre pra praia, senta debaixo dum guarda-sór, toma uma aguinha de coco gelada e mira as ondas, deixando as coisas lá atrás se acarmá. Entonce, quando tudo se ajeitá, vorta pra casa e retoma a vidinha d'iscravo. Num é bom? Ninguém mata, ninguém morre e tudo fica cuma istá. É o jeitim, gente. O Brasil é tão grande qui pode se dar ao luxo de ser cuma coração de mãe: sempre cabe mais um, patife ou não.
Suncês num tão alembrado do ladrão ingrês qui, adispois de robá um bancão lá da Ingraterra, veio morá aqui? E apois! Ele inté virô herói no Brasil!!! Só vortô quando já tava mermo cacarucaia e já via a Magra se chegando. Aí, bateu aquela dor de consciência e ele vortô pra receber a condenação qui os da terrinha dele tava doido pra lhe dar. E lhe derum, pruque lá na Ingraterra o bicho pega de verdade. Num é cuma aqui, não, onde a Lei facilita pra diabo a vida dos condenados. Inté derruba a sentença! Num viu o causo do meninão brabo qui quebrou os braços e os dentes de uma pobre fessora que ousou lhe dá uma nota baixa? Ele recebeu dez anos de condenação, mas só vai ficá na cadeia um ano e seis meis. Num é bom ser bandido num país cuma o nosso? Ah, e se for pai, ainda vai ganhar uns trocados.... Eh, eh, eh!
Eu não sei como é que a Dilma aguenta isso!
Eu não sei como é que a Dilma aguenta isso!
 A Vovozona alemã inté inguiou quando ficô sabendo de cuma é a Lei no Brasil. Ela teve inté arrepio de medo de um dia vir a nascer por estas bandas de cá. É.. Sabe, fio, véio tombém se pregunta a rezão do Povo lá do Segundo Andar mandá ele pra cá. Num gosto nem um tiquim do modo cuma se montou a estrutura pulítica neste país. Uma organização munto pior qui a Máfia Italiana, apois num é? Os home mandam e dismandam e fazem tudo cuma querem, mas asseguram qui tão fazendo a merda toda em nome da Vontade do Povo. E quem dixe que o povo qué o desmatamento da Amazônia? Mas se arguém preguntá a um engravatado lá de riba, ele imediatamente vai dizê que tão fazendo a Vontade do Povo... Só num diz nem a pau é de que povo tão falando, eh, eh, eh!
Véio tem cá pra ele qui, adispois da própria famia, os puliticu falam do povo lá de fora qui véve de zoião no nosso país, apois num é? O povão lá de fora dão aquela bufunfa pros de gravata. E eles são doidim por bufunfa, pode aquerditá. O home da veiz, lá no Planarto, se inrolô pru causa de uns trocadim, coisa de 1,5 mião. E isso inté qui num lhe faz farta, pois é um Industrial dos grande. Ganha isso numa sumana, sô! Mas o vírus da corrupção já vem no sangue do brasileiro, né não?
Dilma, tô sabendo de como andam teus ministros por aí. Segue meu conselho: manda um porradão nas fuças deles!
Dilma, tô sabendo de como andam teus ministros por aí. Segue meu conselho: manda um porradão nas fuças deles!
A vovozona alemã, quando tomou conhecimento qui aqui cai um ministro atrás do outro, num se conteve e mandou aquele recado bem gritado pelo microfone: "Dá um porradão neles, Dilma!" 
Véio acha qui se fosse ela em veiz da Vovozona Dilma, o pau cumia mermo, qui a véia alemã num deixa pra daqui a pouco o que lhe dá na telha de dizê e fazê agora
Mas nossa Vovozona é mais brasileira do que estrangeira, mermo tendo sangue de europeu. Pur isso ela gosta mais da Ivete Sangalo do que da Hilary Clinton.
E por falar na buazuda da Sangalo, cuma é qui ela tá, suncê sabe dizê? Véio inté qui gosta daquela danada, num sabe? Afiná, ela tem nosso sangue, o sangue africano. E isto tá bem craro na cara e na bundona dela, eh, eh, eh!
Mas véio vai deixá a Vovozona alemã em paz e vai tombém deixá em paz a bundona da Sangalo pruque tem de ir cuzinhá. O tempo passa dipressa nesta nova modernidade, e véio ainda num se acostumô a acordá e já tá ovindo o relóge dá onze horas. Qui coisa danada, gente! Eu, hein!

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

ADOLESCENTE DE 13 ANOS FOI ASSASSINADA POR NAMORADO ENCIUMADO.

Eles estão iniciando a fase adulta... E tem gente que
acha isto muito engraçado. Será?
Ouvi a notícia na BAND e fiquei-me perguntando: "Alguém com 13 anos já é adolescente?" Há 30 ou 40 anos atrás, 13 anos fazia parte da etapa conhecida como pré-adolescência. Nesta etapa a menina queria brincar de roda e o menino, de pular corda. Pique-esconde, girar bambolê e coisas assim eram as brincadeiras comuns nos recreios escolares. Hoje, não há mais as etapas que se estudava naqueles idos. Antigamente havia a infância (de zero anos a cinco anos); a meninice (de 5 anos a 8 anos); a pré-puberdade (de 8 ou 9 anos a 10 ou 12 anos); a puberdade (de 10 ou 12 anos a 13 ou 15 anos); a pré-adolescência (de 13 ou 15 anos a 15 ou 16 anos); a adolescência (de 16 ou 17 anos a 18 ou 19 anos) e o jovem adulto, entre 20 e 25 anos. Hoje há somente a infância (que tende rapidamente a desaparecer) e a adolescência, que também vai desaparecer para dar lugar a somente duas etapas: a infância - até os sete anos, e o jovem adulto dos 8 anos até os 16 anos; depois dito é a fase adulta: dos 17 em diante. Sim, a percepção social e o excesso de Leis regulando, castrando e freando os pais na Educação de sua prole, tornará o homem ao passado, ao século XVII ou XVIII, quando a criança não passava de um adulto em miniatura.
Por que este retrocesso está acontecendo?

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

VACREZZA, MÔ FIO, SUNCÊ TEM DE MUDÁ OS ÓCRUS...

Coitadinho... Como é inocente, puro,
bonzinho... Vai nessa, vai.
Óia, moço, suncê parece inté aquele bicho gordão... Acho qui é leão marinho... É isso mermo. Suncê me lembra munto o tar de leão marinho. Lerdo ité no falá. E declará que aquerdita qui o Carlim é honesto... Sei não, fio. Suncê tem de mudar as lentes de seus ócros o mais rápido qui puder. Vá lá qui ser pau-mandado do Governo é duro, véio sabe disto. Mas tombém exagerá no mando do pau é mais duro ainda, Vacca. Óia aqui, iscuta bem, véio acha mais gozado ainda é qui suncê se chama "Cândido"... Suncê sabe o qui é ser cândido? Nos tempo de véio Orozimbo, esta palavra quiria dizer que a pessoa era inocente, ingênuo, puro, sincero... Tudo o qui suncê num é, né não? Mermo tento essa carinha de anjo caído, suncê num é inocente mermo. Isto, Orozimbo agarante, fio. Num é à-toa qui suncê é pulítico, fio. E pulítico inocente tá pra nascer e não vai ser neste Brazilsão de meu Deus.
Segue o conseio do véio: vai ao oculista e pede novos ócuros. Esses aí tão mais véio que chinelo de pobre, pode aquerditá. Ah... E se suncê permite um conseio, faz essa cara de gato lambido não, fio. Suncê tá véio demais pra querer aparecer como um bebê chorão. Suncê num é mais isso... Se é qui um dia já foi, né não?

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

DAQUI NÃO SAIO, DAQUI NINGÉM ME TIRA!!!

É bom ficar atento, cambada! Eu não sou fácil! Ninguém
vai-me fazer de boi de piranha. Vou mandar uma mandinga
apimentada pra cima de vocês, garanto que vou!
E eu não estou falando abobrinha, não. Não saio, não saio e não saio! E vou mandar fazer aquela mandinga pra mandar todo mundo lá pras profundas, lá pro lado do Vermelhão! Vocês vão ver só. Eu não vou ser abatido nem a bala de canhão e já disse isto. Mas que m...! Até a turminha da Comissão de Ética se virou contra mim?! Eu, hein! Querem que eu seja boi de piranha? Pra quem? Sim, tenho de perguntar pra quem, pois já queimaram o Orlando e outros que tais e a tal boiada não acaba de passar?! Pode uma coisa dessas? Não adianta, a Vovozona tá no papo. Ela não vai ser besta de me mandar embora depois daquela declaraçãozona que lhe fiz em pleno ar. O mundo inteiro viu e ouviu como eu sou apaixonado por ela. Quem recebe uma cantada como a que eu lhe dei cai com certeza e ela caiu, ora se caiu.